Akai ito no densetsu - Ereri

Capítulo 11 Sala da Perícia

A alguns dias atrás.

Levi estava na sala da perícia da delegacia. Havia uma mesa enorme no centro com várias coletas em cima dela. O balcão cobria quase todos os cantos da sala. Havia vários utensílios em cima de alguns cantos do balcão. Uns livros sobre o corpo humano perto da porta. Alguns quadros enfeitando as paredes. Algumas cadeiras estavam perto da mesa do centro. Havia também algumas janelas na sala, mas suas cortinas estavam totalmente fechadas. O aquecedor da sala estava desligado, para evitar danificar alguma pista. Estava um pouco frio, pois faltavam poucos dias para o inverno. E o aquecedor desligado não ajudava muito.

Já havia alguns dias que Hange havia feito os exames dos corpos. Ela havia chamado Levi e Eren para ver os resultados. O turno de todos já havia acabado, mas Levi e Eren decidiram fazer hora extra pois queriam saber o que Hange queria mostrar.

Levi estava sentado em uma das cadeiras olhando a fresta da janela. Já estava começando a ficar tarde. O relógio da sala marcava 22:36 da noite. Já estava bastante escuro do lado de fora. O inverno estava chegando, e era sempre marcado por neve e temperatura alta. Deveria estar fazendo 6 graus do lado de fora. Levi gostava do inverno. Era uma estação calma e bonita, mas ainda sim dificulta um pouco o trabalho. Principalmente em época de grandes nevascas. Isso poderia atrapalhar a investigação. As roupas também eram lindas e estilosas naquela estação.

- Hange ainda não chegou?

Levi virou o olhar e virou Eren entrando na sala com 2 copos de café. Os cabelos estavam soltos e paravam até o ombro e estava totalmente posto para trás. Porém, havia alguns fios teimosos em cima de sua testa. Talvez Eren tivesse tentando cortar sua franja, mas não deu muito certo.

- Não - respondeu Levi.

Eren entregou um copo de café para Levi. Levi olhou para o líquido preto.

- Não está envenenado, está? - perguntou.

- Por que eu te envenenaria? - perguntou de volta.

- Só um tolo responde uma pergunta com outra pergunta - respondeu Levi.

Eren pegou uma cadeira e colocou-a do lado da cadeira de Levi.

- Acho que sou um tolo mais ainda por ter te trago café e não ter posto veneno - respondeu. Eren estava brincando, mas havia uma ponta de verdade naquilo que havia dito. - Assim, eu não teria que ter que ouvir você.

Eren sentou na cadeira e começou a tomar o seu café.

Levi encarou ainda mais o líquido preto de seu copo, então bebeu. Deu nem ao menos tempo de saborear seu café. Ele colocou o copo imediatamente sobre a mesa ainda sentindo o gosto doce em sua boca. Eren não tinha posto veneno, ele havia feito pior.

Pôde ouvir a gargalhada de Eren ao seu lado. Sua risada era boa de ouvir e contagiante. Mas Levi não queria rir, Levi queria derramar o seu café doce na cara de Eren e rir dele.

- Eu gostei da sua cara de nojo - comentou. - É engraçado.

- Eu poderia jogar esse café quente na sua cara - disse firmemente. - Mas eu acho que eu estaria desperdiçando essa bebida. E o café, sendo doce ou amargo não merece ter contato com meus colegas de trabalhos desagradáveis.

- Digo o mesmo.

Hange e Erwin entraram juntos na sala. Levi estranhou, pois Hange havia somente pedido para ele e Eren esperar. Talvez ela estivesse conversando com Erwin e pediu para ele a acompanhar para a sua descoberta.

- Desculpem o atraso - disse Hange andando para um armário no canto esquerdo da sala e começando a mexer e pegar alguns papéis e utensílios.

Erwin pegou uma cadeira e se sentou ao lado de Eren.