21 - finale. part 2

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Esse capítulo pode ser pesado pra algumas pessoas, por ser um death fic nesse capítulo eles morrem não leiam se não se sintam confortáveis. Vai ter um final alternativo.




No capítulo anterior...

Ai meu Deus,” Linsey disse de repente. Wendy parou na metade do caminho, a bandeja com algumas xícaras em suas mãos. “Eu não acredito que esqueci!”

“O que foi?” Wendy perguntou, correndo para colocar a bandeja na mesa de centro e se ajoelhar na frente da filha.

“Eu... eu tenho quase certeza de que vi para onde Noah foi quando ele fugiu. A direção que ele seguiu,” ela disse. Wendy colocou uma das mãos sobre o coração, tentando controlar sua respiração.

-x-

If I wait too long, I’ll lose you from my sight Maybe tonight I could stop dreaming
And start believing in forever
And ever and ever and ever again

“Taylor, você tem certeza de que viu ele?” Dan perguntou calmamente para a enteada. Os dois estavam sozinhos na cozinha, Taylor precisou de um copo de água e Dan a seguiu até lá para que pudesse conversar com a menina.

“Sim, bem, eu... eu acho que sim” ela disse, um pouco hesitante. “É difícil ter certeza, Dan. Eu mal o conheço. Mas parecia muito com ele, e bem, mamãe também o viu então é bem possível que seja ele.”

Dan assentiu com a cabeça, pensativo e distante. Taylor retornou para a sala e o homem voltou logo atrás. Encontraram Úrsula e Wendy conversando em um canto enquanto Linsey cochilava no sofá. Taylor sorriu; a garota era sua melhor amiga, e ela sabia o quanto estava sendo difícil para todo mundo manter a calma e tranquilidade. Linsey já não dormia há dias, e nem Taylor, mas a mais velha sempre dizia que o chá de sua mãe a fazia dormir como um bebê, e era a mais pura verdade.

“Dan!” Úrsula sussurrou um pouco alto, andando apressadamente até o marido. “Wendy e eu vamos atrás dos meninos,” ela falou e Dan arregalou os olhos, engolindo a seco “Você vem conosco ou fica com as meninas aqui em casa?”

“Querida, não é melhor chamar a polícia para que eles possam fazer isso?” Ele sugere.

“Não, eu...” Úrsula considera “Eu tenho medo. Se encontrarem eles irão levá-los de volta, e eu não posso permitir que isso aconteça de novo, Dan” a voz da mulher era chorosa, e ela mal tinha forças para manter os olhos abertos, mas como sempre dizem, o instinto materno é maior do que qualquer coisa, e ela ignorava o cansaço em troca de obter forças para encontrar seu filho são e salvo.

“É verdade,” Wendy interferiu, se aproximando dos dois. “Acho que a polícia não hesitaria em levar os dois de volta. É melhor nós irmos atrás deles e então trazemos eles para casa, eles podem comer, dormir e tomar um banho e aí vemos o que faremos com as autoridades”

Úrsula assentiu freneticamente, um sorriso fraco no rosto em direção a amiga. Era uma ideia sensata, mas ainda incorreta.

“Meu amor,” Dan disse para a esposa, segurando em seus ombros. “Eu quero trazê-los de volta tanto quanto você. Mas isso pode nos colocar em uma encrenca das feias. Deixe a polícia cuidar disso, e depois cuidaremos do resto. Podemos procurar um advogado, prometo que pagaremos o melhor que pudermos, para que possamos averiguar a situação dos dois. Talvez, quem sabe, não há uma possibilidade de eles cumprirem pena aqui em casa?” O marido sugeriu. Úrsula balançou a cabeça negativamente, suspirando e permitindo que mais lágrimas caíssem.

“Eu jamais me perdoaria se deixasse que eles voltassem para lá,” a mulher falou. Wendy a puxou para um abraço, beijando o topo de sua cabeça e então olhando para Dan por sobre o ombro da amiga.

Madness || N. BOnde histórias criam vida. Descubra agora