capítulo 7

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─ s/n olha isso que legal!! - Yato corre em minha direção - Olhe que flor bonita

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s/n olha isso que legal!! - Yato corre em minha direção - Olhe que flor bonita.. - ele me mostra uma bela flor.

Uauu que linda. - eu disse pegando a flor das mãos dele.

Admirei a beleza da flor durante alguns segundos, mas o olhar de Yato sobre mim me fez tirar a atenção da flor e olhar para ele.

O que foi? Tem algo na minha cara? - perguntei com o olhar inocente.

N-não tem nada na sua cara.. Eu apenas estava... Bom.. Ah que calor não? - ele pergunta vermelho.

Apenas concordei e devolvi a flor para Yato, logo me sentei no banco branco da pequena praça.

O que houve s/n? Você ficou estranha de repente...

─ Só não estou muito afim de voltar pra casa hoje... - disse e suspirei - as coisas apenas pioram pro meu lado lá, mesmo que eu não faça nada. - senti um peso em meu ombro e quando olhei para o mesmo, vi a mão de Yato sobre ele.

Pode passar a noite lá em casa se quiser, eu posso falar com meus pais e--

─ Ah!! Você está aqui Yato!! Que saudades que eu estava de você!! - Nozomi chega e pula nos braços de Yato.

Nozo, o que faz aqui? - ele pergunta sorrindo e saindo do abraço.

Vim te ver.. Mas.. O que você está fazendo sozinho com ela? - pude sentir uma ira na voz de Nozomi.

Era sempre assim, sempre que eu conversava com Yato, ela vinha e atrapalhava, eu nunca sabia o motivo, mas depois de analisar o modo que ela ficava perto dele eu me toquei.

Ela gostava de Yato.

Minha irmã sempre foi a pessoa que eu mais admirei no mundo todo, por isso, quando notei que ela gostava dele, deixei meus sentimentos de lado e abri caminho para eles ficarem juntos.

Mas isso nunca aconteceu. Eles nunca ficaram juntos.

Acordei na metade da noite e me levantei da cama, peguei uma blusa coloquei a mesma e saí do dormitório, indo dar uma volta para espairecer um pouco que fosse

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Acordei na metade da noite e me levantei da cama, peguei uma blusa coloquei a mesma e saí do dormitório, indo dar uma volta para espairecer um pouco que fosse.

Andando sem rumo durante algum tempo, dei de cara com Reiner sentado no gramado olhando para o céu. Me aproximei dele e o chamei, mas ele pareceu não escutar, então toquei o ombro do loiro, que deu um leve pulo e me olhou.

Ta fazendo o que aqui sozinho? - perguntei me sentando ao lado dele.

Não tava conseguindo dormir, então pensei em vir dar uma volta.. E você? - ele me olha.

A mesma coisa que você.. - eu disse esticando minhas pernas.

Ficamos em silêncio durante um tempo, apenas olhando para o céu, até que sinto o olhar dele pesar sobre mim.

As pessoas daqui.. São legais.. Você não acha? - ele questiona olhando para mim e eu concordo com ele - Talvez, eu seja um idiota por persistir nisso e ainda estar aqui.. - ele diz e eu não entendi o contexto da frase.

Como assim? - ele olha para o chão e não responde, vejo seu semblante incrivelmente triste sobre a luz do luar - Sabe, todos nós temos nossos "demônios" escondidos e pensamos que se guardarmos isso apenas para nós mesmos vai resolver nossos problemas, mas as vezes, é bem melhor desabafar com alguém, entendo se você não quiser me contar o que esta havendo, mas saiba que eu estarei do seu lado como sua amiga. É sempre melhor lutar junto de alguém do que lutar sozinho. - eu digo e vejo um belo sorriso iluminar seu rosto, mas ele logo desaparece.

Vim pra cá para eu ser um soldado e salvar a humanidade, só que eu não sei mais quem eu sou.. Soldado.. Eu só queria ser um herói, viver como um herói. - ele suspira e levantou a cabeça para o alto - Sinceramente não sei mais o que devo fazer.

─ Seja você mesmo e siga seu coração.. Foi o que disseram pra mim uma vez.. Sinceramente nunca entendi o significado disso, mas deve ser por causa de eu ser lerda. - eu disse e pude escutar um riso - Viu só? Te fiz rir, talvez eu tenha ganhado alguns pontos pra ser sua amiga. - ele disse que já me considerava uma amiga a tempos - Fico feliz em saber disso. - eu sorri - Bem, é melhor a gente ir dormir, amanhã tem treino cedo e o comandante não pega leve com quem chega atrasado. - me levantei e estendi a mão para Reiner, que após me olhar durante pequenos segundos, segurou ela e se levantou.

A aproximação repentina que tivemos foi estranha, meu corpo pareceu ficar arrepiado e eu me senti ficar meio nervosa.

Vou te acompanhar até seu dormitório, da última vez eu não pude porquê eu tinha umas coisas pra resolver. - ele diz com um sorriso nervoso.

Vou adorar ser acompanhada por você. - eu disse e começamos a andar lado a lado.

E então, do que você mais gosta aqui nas muralhas? - ele pergunta tentando puxar assunto.

Meus amigos... - eu disse sorrindo - Mas se me perguntasse isso a mais ou menos cinco anos atrás, antes da queda da muralha, provavelmente eu diria que odiava tudo e todos daqui. - eu disse e ri.

Eu realmente mudei muito nesses anos.

Como assim? - ele pergunta olhando para mim.

Loonga história.. Algum dia desses eu te conto quem sabe. - eu disse e sorri - Bom, chegamos ao meu dormitório, obrigada por ter me acompanhado Reiner.

─ Que nada.. Eu que agradeço por você ter conversado comigo e ter se tornado minha amiga.. - ele diz e ficamos nos encarando durante um tempo.

Era como se ele tivesse algo que me atraísse para seus olhos dourados.

B-bom, é melhor eu entrar, está esfriando.... Boa noite Reiner. - eu disse e entrei no dormitório, fechando a porta logo em seguida e ficando escorada na mesma.

Saí da porta e olhei pela janela, vendo o loiro ainda parado em frente à porta sorrindo e logo, com o sorriso no rosto, ele se virou para ir pro seu dormitório.

Dei um enorme sorriso e voltei para a cama, eu estava ansiosa para o dia seguinte, por algum motivo eu queria ver ele de novo, queria ficar mais próxima dele, ele de certa forma mexia comigo, e isso em tão pouco já que não fazia tanto tempo que entramos para os cadetes.

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Guerreiro de Marley - Reiner BraunOnde histórias criam vida. Descubra agora