33° (Penúltimo Capítulo)

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1 Semana depois...

Todos da faculdade estavam de férias, Henry e Charlotte decidiram reunir todos para tomarem a decisão de criar uma equipe de heróis.

- Meu voto é a favor da equipe!

Ashley é a primeira a se pronunciar.

- Eu voto a favor claro!

Henry responde dessa vez.

- Olha só, eu não sei se isso vai dar certo, somos inexperientes com essa coisa de herói, nunca fizemos nada em equipe, somos universitários e não temos tempo pra bancar de heróis, fora que não temos lugar pra administrar tudo, não temos uniformes, não temos nada. Ou seja, isso vai ser um tremendo fiasco.

River desabafa.

- Eu disse que tenho amigos que pode nos ajudar não é? Vai dar certo galera, só confiem em mim.

Henry diz insistindo.

- Eu acho isso uma grande loucura, mas se é loucura eu estou a favor.

Ryan responde.

- Mais alguém é a favor?

Henry pergunta e somente Manemay e Akemi levanta a mão, Charlotte e River se mantém calados.

- Eu aínda acho isso uma grande loucura.

Charlotte responde.

- Então vamos dar mais alguns dias pra pensar?

Ashley pergunta.

- Se quiserem formar um grupo de heróis eu apoio, mas não me coloquem no meio disso, eu já tenho problemas e traumas demais. Com licença eu tenho que ir.

Charlotte se levanta saindo do meio de todos. Henry se levanta e corre até ela.

- Char, me escuta, eu sei que você já passou por coisas demais, mas você pode superar isso ajudando outras pessoas, qual é, você sempre se importou com todo mundo, por quê não pode se importar agora?

- Henry, ficar na frente de um computador é diferente de ir a uma luta e colocar minha vida em risco. Aqui não é Swellview com vilões amadores, aqui a coisa é bem mais séria, o meu pai está aí de prova.

- Então é esse o problema não é?

- O quê?

- O seu pai! Você ainda não se conformou que ele está preso, aconteceram tantas coisas por causa dele e você agora tá com receio de ajudar as pessoas porque agora você não consegue mais enxergar os vilões da mesma forma como antes.

- Acontece Henry é que existem vários vilões por aí que são exatamente como o meu pai, que passaram por situações ruins, tiveram que enfrentar muita coisa ruim e isso acabou tornando eles pessoas com traumas e ressentimentos, mas no fundo, são humanos como a gente e só precisam ser ouvidos, e a gente tratou eles a vida inteira como monstros, o meu pai não é um monstro, ele sofreu mais do que você imagina, mas graças a sua "ajuda" ele tá preso, quando ele só precisava ser ouvido, ele só precisava que tivéssemos empatia por ele.

- Ele não teve empatia pelas pessoas que morreram, ele não teve empatia pelo prejuízo que ele causou, e ele não teve empatia por você que é filha dele, e mesmo sabendo disso, escolheu deixar você morrer pra se tornar poderoso, você não acha que as pessoas que estão de luto agora não precisam de empatia também?

Charlotte se mantém calada apenas em lágrimas porém tentando manter a postura.

- Eu não tive uma figura paterna durante toda a minha vida, eu não fui uma criança privilegiada igual a você, com uma família perfeita, eu sempre fui sozinha, e agora que tenho a chance de recomeçar minha família, você estraga tudo. Obrigada por isso Henry Prudence Hart!

Um Amor em Distopia, Chenry (2° Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora