TENTATIVAS

Bye Bye

O caminho para o meu prédio se tornou curto, rapidamente realizamos o percurso. Durante a caminhada sua mão não deixou a minha, manteve os dedos entrelaçados aos meus. E somente o soltamos quando chegamos no local.

Enquanto procuro as chaves na bolsa, e aguardamos no hall o elevador, ela leva a mão em meu pescoço. Deixa um carinho que faz minha pele ficar arrepiada. Mordo o lábio, em um suspiro. Quando a porta do elevador se abre, aos tropeços entramos, sou puxada junto a si. As mãos seguram com força meu quadril, enquanto aperto o botão correto do meu andar. A mulher cola sua boca ao meu pescoço, deixa beijos molhados, meu corpo agora estava em chamas.

- Sua pele é tão macia. - Sussura.

Quando chegamos no quinto andar, ela encaixa seu corpo atrás do meu. Afasta meu cabelo, desce um pouco meu blazer e deixa meu ombro exposto.

Assim que consigo abrir a fechadura, a mulher vira a maçaneta, e quase caímos lá dentro. Ela se afasta de mim, empurrando a porta com as costas, e me puxa para junto de si outra vez. Nossos olhos se encontram, estamos centímetros de distância, mais não por muito tempo, logo nossos lábios se encontram de novo. Deixo sua língua deslizar em minha boca enquanto entrelaço os dedos em seu pescoço.

Ela tira meu blazer por completo, deixando-o cair no chão. Eu imito o seu gesto, e faço o mesmo com o seu. Consigo ver o seu tronco, era uma combinação de genes incríveis e vários anos de um intensivo sistema de malhação diária, responsáveis por esculpir a perfeição diante de mim.

Espero o próximo passo, que não demora muito. Em seguida, desamarra o fio do top e o tira, fazendo que seus seios fiquem expostos. Eles são belos, firmes e mostrava o quanto estava excitada. Leva as mãos a cabeça e solta o laço que prende os longos cabelos castanhos, que caem em cascata para cobri-los.

Chuto meus saltos para longe, e ela faz o mesmo com os dela. Corro os dedos pelas ondulações de seu abdômen. Uma de minhas mãos pousa no botão de sua calça. O som nítido do zíper faz o ardor entre minhas pernas latejar, praticamente implorando para ser acariciada. Ela me ajuda, retirando a própria calça, exibindo uma calcinha minúscula na cor preta. Pressiono os dedos na parte posterior de seus braços.

Ela segura a barra do meu vestido e o tira lentamente. Se detém, fazendo uma pausa de alguns segundos, aproveitando o instante para me curtir completamente nua de pé à sua frente. Parecia um pouco surpresa.

- Nada de calcinha?

Dei de ombros.

- Nunca.

- Nunca? - Pergunta, seus olhos me implorando para dizer não.

Adoro o modo como ela estava me olhando: meio surpresa, meio satisfeita, meio excitada demais.

Arqueio uma sobrancelha, saboreando o fato dessa completa desconhecida me fazer sentir sexy.

- Tenho pouquíssimas.

Sem perder tempo me agarra, e eu prendo os braços na sua cintura. O único tecido que ainda resistia entre nós era sua calcinha preta. Me beija enquanto me leva até o sofá, depois me pousa delicadamente sobre as almofadas.

- Confortável? - Questiona.

Confirmo ao me deitar, ela sorri, e com delicadeza coloca seu corpo junto ao meu. Deposita um beijo em minha boca. Então se abaixa para sussurrar algo em meu ouvido, mas apenas solta uma respiração trêmula quando nossos peitos se chocam. Estendo a mão para alcançar sua bunda, pressiono os dedos sobre sua pele, guiando-a. Minha vez de soltar um suspiro. Ela geme e então cola a boca na minha.

Depois de dez minutos de manobras no sofá, suada e com o rosto vermelho, a desconhecida me olha com um sorriso frustrado e tímido.

- Onde fica o seu quarto?