Pra Gente Acordar

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A mulher ao meu lado continua dormindo, suspiro, enquanto observo os detalhes de sua fisionomia.

Desvio suficiente meu olhar para o relógio na cabeceira, marcava cinco e meia, significa que estou acordada há dez minutos. Sim, dez minutos olhando para ela.

Ontem eu não tinha pretensão em adormecer, ou mesmo passar a noite em sua casa, não quando a minha é no andar debaixo. Porém quando se trata dela, tudo se torna natural, então foi muito fácil ficar.

Rafaella se espreguiça, um sorriso aparece em seus lábios quando passa a mão pela minha. Abre os olhos, diz:

- Quais são seus planos para hoje?

- Descansar.

- Topa fazer algo comigo? - Levanta as sobrancelhas em questionamento.

- Topo se envolver descanso. - Sorri da minha resposta.

- Prometo que lhe darei descanso mais tarde.

- O que você quer fazer?

Rafaella se aproxima, diz baixinho em meu ouvido:

- Algo que não tenha feito ainda - Engulo em seco.

A forma como fala, faz com que o centro no meio de minhas pernas se remexa. Se afasta, e continua:

- Quero te mostrar o meu lugar favorito.

- estamos nesse nível? - Cutuco sua barriga em sinal de brincadeira.

Sorrindo, a morena balança à cabeça, desde que acordará o sorriso não saiu dos seus lábios. Gostava disso, de vê-lá alegre e saber que eu era causadora desse sentimento.

- Que horas pretende me mostrar o seu lugar favorito?

- Depois que nos arrumarmos - Vira para o relógio. - O local abre às sete.

- Se é assim, vou para a minha cas... - Faço menção em levantar, mas sou puxada. - Rafa?

- Espera, não precisa ter pressa.

- O quê? - Senta em cima de mim.

Meu corpo responde a ação da professora, minhas mãos seguram em seus braços e minha boca fica sedenta por um beijo.

- Ainda temos tempo - Concordo em um acenar.

A mulher inclina, deposita um selinho em meus lábios. Depois desliza as mãos em minha barriga, meu corpo se arrepia.

- Senta mais para trás - Digo, Rafaella acata.

Levanto meu quadril, fazendo com que minha intimidade encontre a dela. Lentamente ela inicia uma cavalgada, se esfrega encontrando um ritmo que faz criar um atrito maravilhoso em nossos clitóris.

Nossas intimidades estão meladas, deslizamos uma sobre a outra. Com força aperto minhas mãos em sua cintura, ditando a velocidade a ser atingida. O suor em nosso corpo fica aparente, o tesão está no ápice. Rafa joga a cabeça para trás sentindo o orgasmo chegar, em uníssono soltamos um gemido alto, a pulsação aumenta e o líquido escorre.

Seu corpo suado cai sobre o meu, abraço-a, sentindo o tremor em seus nervos e músculos, ou era os meus.

Permanecemos deitadas, na mesma posição, como se fosse impossível ficarmos separadas.

- Tem certeza que não quer descansar? - Pergunto, após vários minutos.

Ergue a cabeça, beija meu rosto, levanta da cama e estende a mão.

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