These Arms of Mine

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O relógio fazia tic tac, pela a janela aberta entrava uma brisa refrescante de um dia comum e cheio de amor. Na cama bagunçada, continha nós, deitadas frente à frente.

Rafaella permanecia quietinha, com os olhos fechados, enquanto eu passava os dedos por sua face e pelo o seu cabelo.

- Eu gosto de manhãs calmas. - Digo sabendo que ela está ouvindo. - De estar deitada ao seu lado e poder sentir o cheiro que emana da sua pele. - Declaro.

- Eu também gosto, muito. - Seus olhos verdes se abrem.

- Você é uma Deusa! - Sussurro.

Um sorriso aparece em seu rosto.

- O que foi? - Pergunto.

- É a primeira vez que você faz carinho em mim. - Diz serenamente.

- Larga a mão de mentirada, fiz carinho em você outras vezes. - Reclamo.

- Quando? - Arqueia a sobrancelha em questionamento.

- Quando estava...dormindo. - Digo envergonhada.

- Você fez agora por achar que eu estava dormindo? - Pergunta.

- Não - Falo enquanto desenho os seus lábios com o polegar. O descanso em sua boca, e suspiro quando sinto ela morder. - Fiz porquê estou apaixonada por você. - Declaro.

- Antes não estava?

- Estava, mas não sabia como colocar em prática. - Afago seu rosto. - Não sabia como ser afetuosa.

Rafaella segura a minha mão.

- Você é afetuosa...

- Em comparação à você, sou zero afetuosa. - Interrompo-a. - Mas descobri que posso ser essa pessoa.

- Que pessoa?

- A romântica apaixonada, que demonstra o que sente. - Sorrio.

A morena balança à cabeça em negação.

- Nossa linguagem de amor é diferente, não vejo problema nisto. - Diz. - Eu amo distribuir carinho, e você..

- Adoro receber. - Solta uma risada.

- Eu iria dizer que você faz de tudo para me ver feliz.

Sinto minhas bochechas corar.

- Quero que minha linguagem também seja toque físico. - Me apoio nos cotovelos, beijo sua boca. - Quero distribuir carinho, quero que minha paixão por você fique evidente, sempre.

- Meu bem, seu amor sempre está evidente. - Rafaella sorri, pega a minha mão levando até a sua intimidade. - Mas já que quer distribuir carinho, aqui seria muito bom. - Morde o lábio.

- É mesmo!? - Não aguardo por resposta, quando pressiono o seu clitóris.

- Eu.. amo.. o seu.. carinho. - O seu corpo se estica na cama, as pernas se abrem um pouco. E um sorriso safado me ilumina.

(...)

Do quarto escuto Gizelly cantar na cozinha, ela apenas cantava quando estava cozinhando ou quando a felicidade lhe transbordava.

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