Talvez eu tenha dado um pouco de atrito entre mim e Sebastian, o que fez eu evitar ele o resto do dia, mas eu não vou agir como se ele estivesse certo em tudo isso para inflar o seu ego.Após a reunião do Grêmio estudantil, eu não parecia estar ansioso para ir para casa, já que eu arrumo os meus papéis tão devagar que nem se quer Alexia me esperou, apenas foi para a sua casa, já que ela tinha combinado de levar sua irmã ao parque da cidade.
— Noah.
Ouvi uma voz familiar na porta, a abrindo em seguida, a voz calma de Georgina é reconhecível e eu demonstro um sorriso amigável por eu vê-la.
Ela se aproxima de mim e eu apenas continuo organizando tudo o mais rápido possível.
— Está tudo bem? — ela pergunta, talvez tentando tirar alguma coisa de mim em relação ao que houve no pátio.
— Uhum — eu digo indiferente sem nem se quer olha-lá. — Eu estou bem, por quê?
Ela fica em silêncio e me olha como se não soubesse como tocar no assunto.
— Vai ter uma festa.
E ela realmente não toca no assunto, o que me fez arquear as sobrancelhas e não dizer nada.
— De quem? — pergunto enquanto coloco minha mochila nas costas.
— Uma festa aberta que está sendo organizada por uma das turmas do terceiro ano.
Ela abre o telefone, mostrando um panfleto digital da festa, dou uma olhada brevemente, mas para ser sincero, eu nem estou tão interessado em saber.
— Hum — eu dou de ombros. — Talvez eu vá.
Ela me encara, como se tivesse racionalizando a minha resposta.
— Talvez? — ela pergunta, rindo de maneira nasal, como se não acreditasse na resposta.
Não estou com paciência para festas, e sei que Sebastian vai querer ir conosco e eu não estou muito a fim de ter a sua companhia em uma festa de um fim de semana.
— É, talvez.
Começo a andar e ela me acompanha, mas parece não se conformar com a resposta.
— Espera.
Ela me faz parar, suspirando fundo.
— Por que talvez? — ela pergunta apreensiva.
Encaro-a não sabe se eu deveria falar o motivo de fato.
— É por causa do que o Sebastian fez com aquele garoto, não é?
— Olha, não é só por causa disso, tá?
Ela bufa, revirando os olhos e negando com a cabeça, o que me deixa bravo de uma certa forma.
— Acho melhor eu ir embora.
Eu começo a caminhar outra vez, mas os seus dedos seguram o meu braço.
— Não, por favor — ela pede, mudando um pouco a sua postura. — Fale, vai.
— Não sei se tô a fim de ir com Sebastian para um festa em um fim de semana — eu segurei a alça da mochila com a mão direita.
— Desde quando você passou a odiar o Sebastian?
Eu rio, negando com a cabeça.
— E desde quando eu realmente gostei dele?
— Eu sei que vocês nunca foram amigos de fato, mas você nunca demonstrou essa aversão a companhia dele antes.
— É, talvez eu esteja vendo que ele é um babaca.
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Vertigem (Romance Gay)
RomanceTudo é uma bagunça na vida de Benjamin. Segue uma vida sozinho, é vítima de bullying frequentemente além de ter que carregar consigo uma habilidade na qual humanos normalmente não tem; telecinese. Noah é o presidente do grêmio, além de ser um dos...