Capítulo XI

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Notas iniciais:

Alguns avisos:

Essa é minha única história sem roteiro elaborado, eu apenas vou escrevendo ela conforme as ideias vão me surgindo, por isso demoro a atualizar. Mas já tenho um enredo mental estruturado não vou fazer merd@ eu acho kkk.

Eu decidir depois desse capítulo em diante, abordar um pouco mais de um tipo de relação bem específica e delicada. E espero fazer isso com responsabilidade.

Boa leitura.

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Ele estava acostumado a vestir-se com roupas sociais diariamente, desde que escolheu ser bacharel em direito como profissão, que seu guarda roupa mudou completamente, todavia, aquele terno em especial tinha um valor que excedia o financeiro, foi a única coisa -materialmente- que ligava ele ainda a sua ex-mulher.

Enzo encarando as roupas pensa se colocava ou não aquelas peças em seu corpo, mas acabou convencendo a si mesmo de que aquilo era seu, e estava tudo bem.

Assim que vestiu-se, às lembranças fervilharam sua cabeça, ele foi acometido de forte tontura, eram memórias do quão conturbado era a sua relação com a mulher.

O homem fazendo grande esforço se levantou da cama, onde havia se amparado. Não podia se deixar dominar por um fantasma que não tinha mais como lhe assombrar, Lilian estava longe demais para exercer domínio sobre si.

Ela não o venceria, não mais.

Ele terminou de se arrumar e em instantes chegou no restaurante, que era muito mais do que podia maginar.

Dentro do salão ele buscou por Matt que parecia estar atrasado para variar, mas antes que murmurasse por estar ali sozinho, a loira de lábios vermelhos marcantes, olhos claros redondos, e corpo pecaminosamente bonito, se aproximou de si. Enzo praguejou um xingamento mental. A vida só poderia está tirando sarro de si. Só isso explicava, Olivia  também estar ali.

Por que convidaram a maldita loira, cujo maior  prazer  era atiçar sua ereção em momentos inoportunos?

Ele elevou o rosto ao alto como quem brigava com altíssimo por penalizá-lo das piores formas possíveis.

‐Delegado, você por aqui. -os lábios dela automaticamente curvaram-se em um sorriso lateral.

Ela o tinha como tonto? Lógico que sabia que ele estaria ali, afinal,  ele acabou soltando para Matt em sua frente, quando inocentemente atendeu a ligação do irmão confirmando sua presença.

-Olívia.- ele até que tentou não reparar naquelas coxas grossas expostas sem nenhum recato sob a camada fina de pano, mas era impossível. Por que inferno, ela colocou um vestido tão transparente e sexy? Era a única forma que encontrou de judiar homens indefesos?

Demônia!

- Você - ela olhou-o da cabeça aos pés em câmera lenta, como se o inspecionasse minuciosamente. - está simplesmente perfeito. Acreditava que era impossível ver Lorenzo St John, mais bonito do que é normalmente. E olha que já o vi - o tom da sua voz diminuiu drasticamente, enquanto ele a observava contendo o risinho que ora ou outra se insinuava no canto dos lábios. - pós sexo e dizem que homens chegam ao auge da virilidade após transarem, também já o vi de jeans e jaqueta...

- Não combina comigo.- ele ponderou.

- Discordo, me lembrou os bad boys dos livros que leio para me entreter e para encerrar o vi lavado de suor dentro de uma regata branca, terrivelmente sexy. Posso dizer que zerei a vida. - deu ombros divertida.

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