Imprensa (Bonenzo)

Capitulo XII

Voltei!
Primeiramente desculpa por minha escrita.
Eu tenho estado, sei lá, cada dia pior.

Bom, conheçam um pouco da história do Enzo e da Lily.

Sim, minhas histórias tem tido muito dramáticas, sem boiolagem, só dor, mas tudo passará, a bonança virá, só tenham paciência. Não se preocupem que hot e romance não faltará no momento certo.

Capítulo dividido em 2 pq ficou muito extenso.

A parte em itálico faz referência a eventos passados.

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Quando Enzo e Lily se conheceram, era uma noite estrelada de sexta-feira, há cerca de 8 anos atrás.

Ambos estavam na mesma festa e tudo aconteceu de forma muito natural.

Mesmo após 2 anos na Inglaterra o jovem ainda tentava se readaptar a terra onde nascera. Onde foi adotado pela primeira vez, antes de chegar a Mystic Falls.

Tudo em Londres era totalmente diferente do que estava acostumado a experienciar na pequena Mystic Falls, a rotina dos britânicos era tão desinteressante que ele tinha impressão de que morreria de tédio a qualquer momento. Mas por gratidão a Carol, mãe de Matt que se tornara sua tutora legal desde os 14 anos, ele se esforçava um pouco mais. Afinal, ela fazia de tudo para incluí-lo no seu nicho social, mas acontecia que ele tinha muita dificuldade quando o assunto era qualquer tipo de interação. Enzo era um rapaz esquisito, fechado, frio e desanimado. Todavia fazia a sua maneira, grande esforço para se adaptar aquele novo mundo e recomeçar uma nova vida.

Quando naquela sexta-feira, ela o comunicou que os três iriam a festa de uma amiga, ele inventou várias desculpas para não ir, inclusive até disse que estava febril, mas não convenceu muito e ela o obrigou a ir mesmo assim.

Seu estilo tinha mudado um pouco se comparado ao do menino desleixado que saiu de Mystic Falls, os cabelos estavam cortados e porte físico mais encorporado. Enzo ganhara músculos e começava a chamar mais atenção pela beleza do que pela estranheza. Mas ele nunca se importou muito com isso, odiava a vida, odiava viver, não importava se as pessoas já não riam mais de si. Existir ainda era um enfado. Seu humor seguia o mesmo, amargo como fel. Sua feição era sempre carrancuda e olhos escuros não tinham brilho algum. Ia para festas apenas para ficar no canto emburrado. Ele odiava pessoas felizes, elas eram tão fúteis ao seus olhos.

Enzo estava retraído na sua, quando uma menina de rosto angelical se aproximou com seus olhos azuis vívidos e os cabelos ruivos curtos. A princípio pensara que certamente ela o confundiu com alguém, mas não, ela sem nenhuma cerimônia o convidou para dançar, foi uma atitude bem audaciosa e sem sentido da parte dela. Enzo não entendeu. Por que logo ele?

Ele odiava dançar.

Ele disse “não” com pesar, ela era tão bonita e gentil. Mas não dançaria nem sob tortura.O que ele não contava era com a determinação da garota que insistiu e disse-lhe que não sai sem ele dali.

Ela insistiu tanto que estava ficando difícil resistir. Também tinha Bonnie, mesmo após anos ele não conseguia esquecê-la, então viu ali uma boa oportunidade de conhecer alguém legal. Ele aceitou o pedido, mas antes que saísse com ela rumo ao salão, foi abruptamente atingido por um soco forte em seu olho que o fez cair no chão. Com o sangue correndo da têmpora atingida, ele encarou o rapaz com fúria.

Enzo tentava controlar seu instinto animal, agressivo, irracional na maior parte do tempo, o único empecilho era seu pavio-curto, sua falta de autocontrole, logo em situações como aquelas seu velho eu dominava e quando via já tinha feito merda.