Capítulo 4:

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Quero dedicar esse capitulo para a @tulipa_bane, minha grande amiga que adoro muito que estava de aniversário no sábado :) 


    Vinte e seis horas depois de terem dito "sim", a mídia descobriu Alexander e Magnus enquanto desembarcavam do jatinho dele. Felizmente ele havia tido a ideia de levar grandes óculos de sol para esconder o estresse estampado em seus olhos. A mídia não tinha mudado desde a prisão de seu pai. Eles bloquearam seu caminho, tiraram fotos e fizeram perguntas.

Magnus manteve um braço possessivamente em torno da cintura dele enquanto o conduzia do aeroporto. Com um pouco de sorte, até o fim da semana alguém em Hollywood teria uma recaída nas drogas ou no álcool e atrairia os holofotes. Caso contrário, ele teria que lidar sozinho com os paparazzi. Magnus gritava algumas coisas à medida que passavam, palavras como "amor da minha vida" e "ele me fez perder a cabeça". Ele parecia tão sincero. Se Alec não soubesse da armação, até ele teria acreditado em Magnus. A certa altura, Magnus baixou os lábios até a orelha dele e sussurrou:

— Vai ser pior na Inglaterra, portanto assuma seu lado esnobe e sorria.

Alec riu e se inclinou contra ele para contornar a porta do carro. A foto tirada nesse momento apareceu em todos os principais canais de televisão e em três revistas de fofocas. O amigo de Magnus, Ragnor, acabou sendo uma surpresa para Alec. Os cabelos platinados e a bela aparência de surfista eram o oposto de seu marido. Ragnor era inteligente, pragmático e tinha um senso de humor de matar. Deu a Alec o número de seu celular e o incentivou a usá-lo se precisasse de alguma coisa enquanto Magnus estivesse fora da cidade.

Conforme o combinado, Magnus deu a Alexander acesso a sua casa, que ficava no alto de Malibu, com uma bela vista para o mar. A propriedade era enorme — mil metros quadrados de construção em um terreno de quatro hectares. Entre seus funcionários havia uma cozinheira, uma empregada doméstica e uma equipe de aviação em terra.

Mark, motorista de Magnus, supervisionava a equipe e morava na casa de hóspedes. O tamanho do homem intimidaria um time de futebol inteiro. Magnus deixou claro que ele atuava como segurança também. Depois de desejar boa viagem ao marido, Alexander estava de volta a sua casa alugada, pensativo. O plano de Magnus de se casar havia sido uma jogada extremamente inteligente. Até um homem forte como ele se sentia atraído por esse tipo de riqueza.

Alec girou o anel no dedo e o admirou.

— Não quero nem saber quanto vale — murmurou para a própria mão.

Alec teria que devolver a joia em cinquenta e duas semanas, mas, até lá, iria aproveitá-la. Ouviu a porta de seu apartamento bater antes de Jace gritar:

— Sem comentários. — Depois falou:

— Merda, por quanto tempo vamos ter que aguentar isso?

Mais amigo que funcionário, Jace tirou a pasta do ombro e a atirou sobre a mesinha de centro.

— Eles vão embora em um ou dois dias — disse Alec.

— Você parece seguro demais.

— Já passei por isso. E o nosso divórcio vai atrair ainda mais a imprensa.

Jace jogou um jornal sobre a mesa, que se abriu na já familiar fotografia de Alec e Magnus rindo.

— Vocês dois são muito convincentes.

Alexander sorriu. Apesar de seu desejo de que os paparazzi desaparecessem, gostava das fotos que haviam tirado. Afinal, eram suas fotos de casamento.

Casado até quarta - MalecOnde histórias criam vida. Descubra agora