Capítulo 23

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Antes de ler esse capítulo eu preciso advertir vocês que quando um dominador é contrariado, ele age de acordo com a situação. Ana Luísa foi imprudente e infelizmente/felizmente irá sofrer as consequências. Lembre-se: ela está nessa relação porque QUER.
BDSM, é completamente consensual, é um prazer mútuo.

- Por que eu me apaixonaria por você? - encarei com seriedade o rosto de Ana Luísa

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- Por que eu me apaixonaria por você? - encarei com seriedade o rosto de Ana Luísa. - oh tem razão, senhor irresistível, perdoe a minha indelicadeza.

Sinto uma vontade imensa de estapear a sua bunda, apenas por agir com deboche.

- Durma Ana. Seu corpo já teve muito para a metade de um dia e ainda terá mais.

Ela pareceu estar surpresa com o fato de que essa noite ainda teremos mais sexo. Mais do que ninguém, Ana deveria saber que nunca estou satisfeito.

Algo em seu rosto me fez perder o raciocínio. Eu queria falar algo mas não sei o que é. Dormir com ela, como ela mesma sugeriu, não está em meus planos. Aconteceu uma vez e não irá se repetir.
Por algum motivo fico no mesmo lugar, olhando para ela, que retribui o gesto.

Quando decidi sair do quarto, ouço seu celular tocar.

- O que é isso? - perguntei rapidamente. - seu celular? Deu seu número para mais alguém? - só de pensar nessa possibilidade, minha postura se transforma.

- Não. - ela respondeu, vindo ao meu encontro, numa tentativa desesperada de pegar o celular antes de mim, porém fui mais rápido.

Quando finalmente atendi, Ana Luísa abaixou a cabeça e eu entendi o motivo no instante em que ouvi a voz de um homem.

- Você não deveria desligar na minha cara baby girl, achei que estivesse nos nos entendendo. Você sabe que odeio ser tratado com indiferença.

Um ódio que nunca antes tive me possui. Olho para Ana Luísa com tanta raiva que sinto vontade de fazer coisas inimagináveis, vê-la gritar de dor. Sinto uma repulsa em um nível que eu desconhecia, e quando ela faz menção de sentar na cama eu a pego pelos braços e a faço ficar no mesmo lugar.

Minha respiração pesada faz o homem que está do outro lado da linha perceber que não era quem ele pensava ser.

- Seus dias estão contados MALDITOOO! - grito e quebro o celular no meio. Ele vai ao chão e eu desconto a minha raiva pisando nele, até que sobre apenas os cacos.

Ana chora e pede perdão, mas eu nesse momento eu não sei o significado da palavra perdão, a única coisa que vem na minha mente é: punição. Dor. Castigo. Disciplina. Dominação e muito mais!

- Eu não sabia, não tinha como saber. - ela começa a se justificar porém eu rasgo uma de suas blusas que estava em cima da cama e coloco um pedaço do tecido amarrado em sua boca.
Amarro também suas mãos para que ela não pense em tirar o pano de sua boca.

O Mestre mandou Onde histórias criam vida. Descubra agora