Capítulo 25

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Observo quando o carro dele chega. Aperto o volante sabendo que o meu ódio por ele é muito maior agora. Eu não o espero sair do carro, e também não ligo se os seus seguranças estão bem atrás.

Abro a porta do meu carro, e não a fecho, do jeito que estava saí. Caminho em passos rápidos até chegar ao outro lado da rua. O carro dele é todo escuro, o vidro igualmente, porém eu sabia que ele estava ali.

Álvaro é mais burro do que imaginei. Se ele sabe que estou vigiando seus passos, deveria saber também que mandei colocar um rastreador em seu veículo. Sei exatamente aonde ele vai. Todos os dias. Se por acaso ele sonhasse em chegar perto de Ana Luísa eu saberia.

- Que diabos - ele diz, quando o peguei pela camisa e o joguei no chão. O desgraçado estava beijando uma mulher.

No mesmo instante os seguranças dele saíram com as armas apontadas, porém o que eles não sabiam é que meus homens estão logo atrás deles.

- SE eu fosse vocês, eu não faria isso - falo olhando para meus homens que estão armados até os dentes.

Álvaro levanta e começa a sorrir.

- Pra você estar aqui é sinal de que minha baby foi descoberta.

Novamente o arrasto pela camisa e dessa vez o empurro contra o carro. Ali eu dou vários socos no infeliz, em apenas um lado de seu rosto. Desconto todo o meu ódio com o peso da minha mão. Em poucos segundos seu rosto está sangrando e inchando.

Porém de repente ele chuta as minhas partes íntimas, e eu sinto uma dor insuportável. Dói tanto que eu perdi as forças das pernas.

Caí de joelhos e ele aproveitou para se recuperar das agressões.

- Quanto deu aquela vagabunda pra comer ela?

- Eu vou te matar miserável - fico sobre uma das pernas, e mesmo com tanta dor consegui ficar de pé.
Não importa se dói, ele falou dela.

- Ela rastejava por mim, aposto que ela deve fazer sexo com você pensando no verdadeiro amor dela.

Novamente ele ri.

Eu deveria continuar batendo nesse filho da puta porque ele merece, mas eu simplesmente não consigo mais ouvir sua voz, então puxo a arma da cintura e ele também.

A diferença é que eu fui mais rápido e apertei o gatilho, atingindo seu peito. O sangue logo se espalha pela sua camisa branca, porém faço questão de ir conferir.

No momento em que olho para baixo, vejo o desgraçado me ameaçar.

- Cala a porra da sua boca infeliz. Nunca mais você irá se referir a minha mulher como sua - dou outro tiro, mas a atitude causou um verdadeiro tiroteio.

Quando ia virar, sou atingido.

[...]

- Foi mais um de seus trabalhos sujos? - minha médica perguntou, enquanto refazia o curativo no meu braço. Essa é a segunda noite que ela vem cuidar de mim.

O Mestre mandou Onde histórias criam vida. Descubra agora