Capítulo 41

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     Depois de uma noite de muito prazer, acordei com beijos pelo corpo

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     Depois de uma noite de muito prazer, acordei com beijos pelo corpo. Ainda não acredito que ouvi dele a palavra " eu te amo". Por mais que fosse difícil acreditar, suas atitudes até então têm se mostrado totalmente diferente do homem que conheci.
Olhando para Ian, não disfarço o sorriso e até mesmo a alegria de poder acordar com ele ao meu lado.

— Estou tão feliz por ter você aqui meu amor. — diz, beijando-me — Você não sabe como foi difícil admitir os meus sentimentos por você, Ana.

— Eu sei, senti na pele a sua ira com os ciúmes.

— Sinto muito. Estou disposto a fazer de tudo para te ver feliz.

Fiquei surpresa, e novamente um sorriso se formou em meus lábios. Eu estou vivendo um sonho?

— Finalmente não tive pesadelos — ouvi ele murmurar.

— Como? — indaguei, confusa.

Ian imediatamente se levantou, outra vez fugindo do assunto. Estava começando a ficar muito preocupada.

— Antes de irmos viajar, vamos visitar o segurança que causou a sua punição mais cruel.

— O que vai fazer com ele? Não precisa torturar o homem... Deixe que a vida de encarregue de dar o que ele merece.

— Já se encarregou. Ele vai receber o mesmo que você.

Fiquei perplexa.

Ainda não estava acreditando. A ficha só caiu quando Ian pediu que eu arrumasse as minhas malas.

Separei as melhores roupas, já que ele não quis dizer o local aonde iríamos, segundo ele seria surpresa.

(...)

Depois de tomarmos um banho juntinhos, com direito a amassos, descemos as escadas para o café da manhã. Ian estava em seu celular e colocou um áudio para rolar do seu whatsapp.
" Oi filho desculpe o meu sumiço, já que estou aqui na cidade tenho visitado alguns esquemas mau resolvidos, se é que me entende - risos - mas, quero saber se ainda tem tempo para me apresentar a minha nora. A propósito, espero que tenham se acertado. "

Ian respondeu, mas não em formato de áudio. A minha ansiedade gritou, eu queria ser uma mosca para ver o que ele disse. Principalmente sobre o " minha nora ".

— De quem ele está falando? — a curiosidade foi tanta, que eu não consegui controlar.

Ian me agarrou, envolvendo-me em seus braços.

— Você é a única que me despertou a vontade de ter um compromisso, então só pode ser tu Ana Luísa.

Ele beijou a minha mão e depois a testa.

— Eu estou amando essa sua versão romântica. Tem prazo de validade? — sorri, ao ganhar um tapa.

— Por que? Você quer que acabe? — pude ver a preocupação se formar em seu rosto — estou sendo "meloso" demais? Merda! Nunca fui assim, não sei como agir. Tudo vai soar um exagero.

Ian estava abalado, agoniado com a reflexão que fez, mas ele entendeu errado.

— Ei, calma. Não é nada disso, eu só....não estou acostumada te ver dessa forma, foi uma brincadeira. Eu adoro as suas duas versões. Durão e apaixonado — falo, beliscando a sua barriga e dando um beijinho.

— Você me beliscou Ana Luísa? — ele automaticamente para de sorrir e me vira pra parede. Estou imprensada na parede, tendo seu corpo me apertando. Foi preciso apenas poucos segundos para que eu sentisse a sua excitação. Eu sorri consciente de que tinha algo grosso no meio da minha bunda.

— Foi apenas uma brincadeira — falo, de um jeito manhoso.

Ele jogou meu cabelo para o outro lado e começou a beijar meu pescoço, causando arrepios em todo corpo.

— As minhas brincadeiras são diferentes, você já as conhece, mas nunca me canso de te mostrar — ele disse, arrancando minhas roupas.

(...)

Consegui convencer Ian para deixar o acerto de contas com o segurança para depois. Agora mais do que nunca, importa que eu quero ficar com ele e ele comigo.

Nesse exato momento, estava sentindo as mãos de anjo da cabeleireira. Estávamos no enxaguatório, e assim que fosse de volta para a cadeira principal, iria começar a fazer as unhas.

Foi de repente que uma mulher chegou para me oferecer bala. Ela estava vendendo cada saquinho por um real.

— Por favor querida, me ajude comprando um saquinho. — pede, e eu automaticamente resolvo ajudar. Porém não pude deixar de reparar que ela vestia roupas de grife, mas não julguei, talvez fossem réplicas.

— Que Deus te abençoe — ela agradeceu, saindo em seguida. Era isso mesmo? Haviam outras dezenas de pessoas no salão, porém a única que foi abordada fui eu.

— Me desculpe Ana, mas eu não senti algo bom nessa moça — disse, a cabeleireira. — por favor não coma nenhuma dessas balas.

Eu olhei para o pacote, e encarei a porta de saída, não querendo acreditar que alguém queria me fazer, mas eu não tinha sido a única que sentiu.

— Eu não vou comer. Vou descartar para que ninguém faça proveito — decidi, colocando na minha bolsa.

Desde então, não consegui pensar em outra coisa. E se eu estivesse na rua? Talvez certamente comeria, não enxergando a maldade escancarada.
Sabe se lá o que iria me acontecer...

(...)

Quando Ian me viu, fez uma festa. Me elogiou durante um bom tempo. Eu estava mesmo me sentindo linda e renovada.

Assim como eu, ele estava todo animado com a nossa viagem, dizia o tempo todo que eu iria adorar.

Enquanto havia feito três malas, Ian fez apenas uma. Eu ri no instante em que o vi descer com as malas. Três brancas e uma preta.

— Faremos como combinado Nádia. O dinheiro entrará na sua conta agora a noite.

— Sim senhor patrão. Não estão esquecendo nada? — questionou, enquanto entravámos no carro.

— Tenho tudo aqui — ele disse, segurando a minha mão.

Nádia sorriu. Eu também.

— Eu nem acredito que Ana Luísa conseguiu amolecer esse coração de pedra — brincou.

— As vezes também não acredito — confessei, olhando para o meu amor.
Ainda era estranho chamá-lo assim, mas não restam dúvidas de que de fato ele é o meu amor.

— Estarei rezando por vocês — ela assenou, e Ian deu partida.

Ele logo colocou uma música animada . É a primeira vez que o vejo cantar.

O Mestre mandou Onde histórias criam vida. Descubra agora