Capítulo 17

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            Nenhuma palavra foi dita durante todo o percurso

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          Nenhuma palavra foi dita durante todo o percurso. Ian estava nervoso, chegou a tirar seu terno, e abriu a camisa. Eu imagino o quão puto ele deveria estar. Ouvir que um cara - que ele não gosta - assediou a sua submissa deve ser muito ruim.
Josh mereceu a surra que levou, mas algo em mim diz que ele vai querer se vingar de Ian, porém eu espero estar errada.

          Eu quero muito saber quem é aquela mulher. Só de pensar que ela e Ian estavam sozinhos me sinto mal. Será que ele a tocou?

Que pergunta mais inocente.... Com certeza Ian transou com ela e pensar nisso me deixa triste.
É estranho admitir isso. Sempre fui estritamente profissional, mas com Ian está sendo.... O oposto.

Ao invés de ser uma "submissa perfeita", que agrada seu mestre com sua obediência, estou me tornando uma Brat. Rebelde, como ele próprio me chamou. Tenho prazer em ser castigada depois de desobedecê-lo.
Meu corpo não vê a hora de receber outra ordem só pra acabar descumprindo e recebendo castigos. Sim, é assim que vou fazer a partir de agora. O oposto do que aprendi.

Minha mente diz para manter a disciplina, mas o meu corpo implora para ter Ian como um sádico sempre que puder.

O que está acontecendo?

No momento fico entre Eu o quero e cretino safado!

Quando o carro parou, Ian terminou de beber seu drink e me vendou.

Ele me pegou no colo e ao sair do carro me colocou em seu ombro.
Me sentia como uma presa levada pelo seu predador para o abate. No caso, para a foda.

— Aonde estamos? — perguntei, sentindo o aroma afrodisíaco.

Estão todos me vendo nessa posição.

Ian bateu forte na minha bunda e eu entendi que não deveria perguntar.

Não podia ver, então me concentrei na audição. E tudo que ouvia eram os passos quase inaudíveis de Ian.

Quando menos esperei, ele me colocou no chão.

— Tire a roupa.

— Mas... Nós nem chegamos no quarto.

— Tire a porra da roupa. — ele me apertou contra seu corpo, segurando em minha bunda. Perdi o folego. — o que mais odeio é falar a mesma ordem mais de uma vez. Você já deveria saber.

Quando Ian me soltou, respirei fundo. Eu imagino que possam ter outras pessoas aqui, mas mesmo assim eu obedeço a ele.

Com dificuldade, tiro o meu vestido.
Quando percebe que estou sem sutiã ele apalpa e aperta meus seios.

Mesmo sentindo um calor imenso, não conseguia ficar a vontade.

— Você confia em mim minha ninfeta? — ele perguntou, enquanto beijava meu ombro.

Me arrepio toda. As palavras somem quando ele aperta a minha bunda com força.

— Sim mestre. — respondi, atordoada com o prazer recebido.

— Então se entregue a seu mestre de corpo e alma. Esqueça que há pessoas ao seu redor e foque somente no seu prazer. Você pode fazer isso minha doce Ana? — sua voz saiu como um encanto. Eu amoleci nos seus braços, totalmente envolvida.

— Eu posso fazer isso mestre. — respondi prontamente.

Foi instantâneo, eu já não ligava para mais nada a não ser no prazer que ele iria me dar.

Ian me conduziu até o meio do local, e me colocou em cima da mesa. Eu posso ouvir alguns cochichos, mas não faço nenhum esforço para saber o que estão falando de mim.

Ele prendeu meus tornozelos e pulsos e então uma música envolvente começou.
Estou tão molhada e pronta para recebê-lo, que se ele quisesse não precisava me dominar, era só me invadir, tomando-me com seus movimentos fortes e rápidos. Pensar nisso me deixa ainda mais excitada. Tento me mover, inclino o meu corpo mas sou impedida. Levanto meus quadris numa tentativa desesperada de receber algum estímulo na região que pulsa sem parar.

Quando fiz isso, recebi um estalo no meu clitóris. Novamente tentei, em vão, fechar a perna, mas dessa vez o impacto na minha região íntima trouxe o prazer.

— Controle-se! Quero que fique parada! Nenhum movimento a mais.

Essa era uma ordem, sei pelo seu tom de voz. Dessa vez eu não iria protestar, então obedeço.

Gemi quando Ian apertou com seu polegar e o dedo indicador a minha vagina. Ele deixou meu clitóris em evidência e então começou a estimular.

Oh merda! Que delícia! Por que é tão bom?

Sinto como se uma onda de prazer me invadisse. Mas estava só começando....

— Você gosta disso ? Gosta que eu te toque assim? — ele voltou a me masturbar e eu gemi alto.

— Por....favor....

Quero gozar, estou desesperada para gozar e eu sei que ele não irá deixar, mas mesmo assim imploro por mais.

Ian me bateu na mesma região, dessa vez estremeci. O fato de estar vendada e impede de saber o que vai acontecer em tempo real, então você só sabe quando recebe o prazer, e essa é a graça de estar assim.

Ele colocou um tipo de vibrador fixo para o clitóris que me deixou doida de tesão. Não conseguia ficar parada como ele ordenou, pelo contrário, o vibrador era tão potente que foi involuntário, o orgasmo estava vindo antes da hora. Quando ia gritar, ele fez parar.

— Nada disso — ele debochou.

Ian me soltou e me colocou de bruços. Tocou a minha bunda e me bateu com as mãos.  Batia e apertava, na mesma sequência.

Senti arder. Queimar. Pulsar.

Senti tesão. Bem mais que antes.

Por alguns minutos ele continuou com as palmadas, até que ele puxou o meu cabelo e enfiou seu pau na minha boca, todo de uma vez.

— Deixa ele babado. Quero te foder.

Na verdade eu não estava chupando, Ian metia e tirava seu pênis da minha boca. Colocava até a goela e depois tirava, engasguei ao receber tamanho comprimento, mas mesmo assim ele continuou socando seu pau na minha boca.

— Que boquinha quente Ana... — ele suspirou e segurou na minha cabeça, indo mais rápido.

Os movimentos foram tão potentes que eu o deixei todo molhado.

— Eu até quero que você engula a minha porra, mas primeiro vou te foder.

E então ele sai. Volta a me alisar e novamente eu me arrepio da cabeça aos pés.

— Que delícia de bunda. Eu vou te foder Ana e vou começar por aqui — disse convicto.

Ian se livrou de suas calças e então me penetrou lentamente. Ele abriu as bandas da minha bunda e se enfiou ainda mais fundo.

Que dor.

O Mestre mandou Onde histórias criam vida. Descubra agora