N/A: Olá meus amores, tenho uma coisa a dizer a vocês.
Fiquei tanto tempo sem postar pois meu computador não estava bom e pedi para um parente formatar, porem ele ficou todo esse tempo com ele e não formatou e por isso o peguei de volta rsrsrsrs ainda está uma porcaria, mas com muita paciência da para usar.
Por tanto me desculpem pela demora e espero que apreciem o capitulo
Bjs e boa leitura ^^*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Na manhã seguinte a jovem se levantou junto ao sol, totalmente recuperada e energizada, comeu rapidinho o que tinha para esquentar e foi treinar, sendo seguida por Sesshoumaru.
E foi assim que ela passou os dias, treinando sua energia para que não atacasse o youkai, era difícil, era como adestrar uma animal arredio. Sesshoumaru tinha toda a paciência do mundo para lhe ajudar, sentava-se a sua frente, erguia seu youki e deixava que o reiki da jovem sacerdotisa agisse, apenas pedia para que a jovem descansasse um pouco quando via que ela estava próxima da exaustão.
Dia sim e dia não ela passava a treinar daquela forma. Quando não treinava o controle de seu reiki junto a Sesshoumaru, estava a treinar luta corporal e como utilizar de forma agressiva seu reiki junto aos outros.
E para desespero de InuYasha, a cada dia que se passava mais a jovem sacerdotisa se aproximava de Sesshoumaru. A miko já não parecia mais furiosa ou confusa, parecia feliz, carinhosa e curiosa.
Ninguém podia negar que o frio youkai fazia bem para a doce sacerdotisa do futuro.
O dia começara como todos os outros para a miko, tomara seu café se alongara e passara a treinar, almoçara, descansara um pouco e depois mais treino, no fim da tarde ela resolvera ir se banhar, antes de partir observara por cima do ombro seu frio youkai ir ajudar sua amiga com algo e não pode abrir um sorriso ao vê-lo ser menos estoico e se abrir um pouco mais.
Com o passar dos dias ela tinha notado pequenas mudanças no lorde das terras do oeste, muitas quase imperceptíveis pra quem visse de fora, mas para ela eram tão nítidas quanto o verde das folhas das arvores e seu sorriso aumentou ao pensar nisso.
A jovem tinha de admitir, o youkai mexia com ela, com seus hormônios, principalmente. Estava tão perdida dentro de sua mente, que não notara que seu cabelo descoloria aos poucos, manchando as águas a sua volta, mas que logo desapareciam, de negros como a noite, se tornaram pretos, uma tonalidade mais clara que o anterior, mas em suas raízes dava pra notas um pequeno brilho platinado. Sentara-se em uma pedra e esperara seu corpo secar-se sozinho e quando por fim estava seca e relaxada, se vestira e partira de volta para o acampamento.
Porem ao se encaminhar para lá notara a presença de Sesshoumaru em seu caminho, involuntariamente um sorriso se formará em seus lábios, porém ela não percebeu a tempo que ele não estava sozinho.
Kagome escondera seu cheiro e presença, queria surpreender seu macho e assim acabara por espiona-lo por trás de uma arvore e não acreditou no que seus olhos viram e todos aqueles caquinhos que ela juntara com todas suas forças mais uma vez se despedaçavam.
Sem acreditar nos que seus olhos viam, ela fugiu, correu mata a dentro, longe de tudo e de todos, e quando já não aguentava mais correr, desabou no chão e gritou, chorou e soluçou. Aquela dor era uma dor muito maior que a que InuYasha lhe infligira por anos, e aquilo acabou com o que restara de seu pobre e ferido coração.
Devido a marca do youkai ela podia sentir a preocupação da outra parte da marca, sentiu que Sesshoumaru podia sentir seu desespero por meio daquela marca, daquela estúpida marca.
Em um ato de total desespero a jovem juntou todo seu poder espiritual e o lançara de encontro a marca de acasalamento, um dor excruciante a cortara de cima a baixo, e ela gritou, gritou enquanto sentia-se ser queimada de dentro para fora, gritou enquanto ainda estava consciente, até sua vista se turvar e o corpo ceder a dor.
Enquanto a jovem estava apagada uma lentada transformação começou, suas madeixas ficaram mais longas, e começara um degrade, as raízes começavam platinadas e iam escurecendo até chegar em um preto azulado nas pontas, sua pele se tornava mais suave, suas unhas se transformavam em garras afiadas, seu corpo se fortificava e tonificava, seus sentidos se aguçavam e seus olhos agora eram duas safiras azuis profundas.
As horas se passaram e todos no acampamento estavam preocupados com a jovem sacerdotisa, mas ninguém se atrevia a ir atrás dela, todos sabiam que por vezes a miko gostava de ficar sozinha e ela também já havia deixado bem claro de que não queria ser seguida.
A noite já ia alta quando a miko acordara sozinha no meio da floresta, cada átomo de carbono em seu corpo doía, sentia-se zonza, cambaleante, não tinha forças. Ao olhar para suas mãos notara que um de seus braços era coberto por arabescos com pequenas e delicadas folhagens, até em seus dedos as marcas estavam avermelhadas, uma irritação na pele, que ela sabia que ao sumir o vermelho e o inchaço, as marcas estariam em uma tonalidade mais clara, como uma cicatriz. Ela seguiu as marcas com os olhos, estas subiam por seu braço, desciam em transversal por suas costas, tomavam uma parte de sua cintura e desciam em espiral por sua perna oposta ao braço. Não teria como esconder aquilo, estava até conformada com a marca, que estava aparecendo aos poucos à dias, mas ao ver uma mecha de seu cabelo, não pode evitar a batida errada de seu coração, seu cabelo tão negro quanto a noite, agora em parte era platinado e escurecia até o preto azulado ao chegar nas pontas e foi ai que ela notou o resto das mudanças.
"Céus, acho que agora sim terei de ouvir a Sango, ou pior, ter de conversar com o cubo de gelo e ver se ele tem alguma resposta sobre isso."
Ainda aturdida pelas mudanças ela fora atingida pela lembrança e sentiu novamente a dor em seu coração e as lagrimas voltaram aos seus olhos, mas ela não teve tempo de voltar a chorar, os som de galhos se partindo chegou aos seus sensíveis ouvidos e ela se virou assustada e viu a figura estoica de Sesshoumaru.
- Miko... O q...
A jovem rosnou e se posicionou como quem está pronta para atacar.
- Nem mais um passo Sesshoumaru.
- Miko...
A jovem deixou sua energia sair.
- Você nunca mais encostara um dedo em mim, Sesshoumaru.
O youkai engoliu em seco e deu um passo para frente.
- Porque?
Kagome tinha as mãos em punhos.
- Você ainda tem a cara de pau de perguntar o porquê?
- Primeiro se acalme miko, para que este Sesshoumaru possa entender o que está acontecendo.
- Me acalmar? Você tem a ousadia de me pedir calma? Sesshoumaru Taisho, eu já fui feita de besta uma vez, não serei novamente, não vou aguentar mais traições.
- Do que está falando?
O youkai parecia verdadeiramente confuso, porem a sacerdotisa não via isso, estava com raiva, frustrada, magoada.
Possessa a jovem começou a andar de um lado para o outro enquanto não controlava os movimentos de seu próprio corpo.
- Você acha que eu sou idiota Sesshoumaru? Eu vi você com a Kagura, coladinhos, se quer uma youkai para você, tudo bem, mas pra que me marcar? Pra que brincar com as minhas emoções? É algum tipo de passatempo da sua família? Brincar com o coração das pessoas?
Sesshoumaru se aprumou e manteve a cara o mais calma possível.
- Este Sesshoumaru não é um traidor como seu chichiue e o bastardo, este Sesshoumaru não tem nada com a cria do Naraku.
- Como tem a coragem de negar? Eu vi.
Sesshoumaru deu duas passadas largas e segurou a miko pelos braços.
- Este Sesshoumaru não sabe o que a miko viu, mas o que ele sabe é que este Sesshoumaru nunca teve e nunca terá nada com a youkai dos ventos, ela fede ao Naraku e muitas vezes traz informações importantes a este Sesshoumaru, mais nada.
Kagome perdeu as forças e só pode choramingar.
- Mas eu vi...
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Herança de Sangue
FanfictionKagome ja nao aguentava mais, nao aguentava seu destino, que parecia seguir o caminho do martir. Cansada de estar sempre a sofrer, nunca destinada a coisas boas, de nunca ser verdadeiramente feliz. Até o dia em que se cansou de seguir esse camino e...