Dia seguinte.
Um problema havia sido resolvido, mas tem outro que não sai da minha cabeça. Benjamim.
Só pensava na sua conversa com o Anthony. Mas também estou com uns questionamentos em questão do porquê isso está me afetando tanto. Sento na minha cama, pensando sobre. Estou arrumada para ir à escola. Escuto batidas na porta, olha para direção.
- Pode entrar. - respondo. A porta é aberta, Sophia entrou e fechou em seguida.
- Bom dia, Jade! - ela me cumprimenta.
- Bom dia, Sophia.
- Queria conversar com você antes de ir para a escola. - a mulher senta ao meu lado, eu lhe fito. - Ontem eu disse muitas coisas para você que com certeza te machucou, por mais que negue. - a mesma disse e eu presto atenção. - Assim como ouvir de ti, coisas que me machucarão. Quero te pedir desculpas, é só que... eu...
- Estava cansada. - conclui a frase que ela não conseguia dizer. Sophia me encara. - Tudo bem, se for isso, eu nunca fui tão fácil. E muito menos facilitei as coisas para vocês desde que cheguei aqui. - confesso e olho para frente. - Sinto por isso. - observo a mulher agora. Paro minha fala a olhando, e a mesma parece sem reação com tudo o que anunciei. - Bem... - encaro meu pulso vendo a hora. - Tenho que descer para tomar café, se não vou chegar atrasada para o colégio. - disse a encarando. Nem queria ir.
- Ah, sim, claro! - Sophia saiu do transe e eu me levanto sorrindo fraco.
- Você quer falar mais alguma coisa? - quis saber, pois a loira continua sentada.
- Sim. - ela responde e se levanta. A mesma anda até mim e para. - Eu nunca desistiria de você. - a mais velha anuncia, olhando no fundo dos meus olhos. - Na hora da raiva, dizemos muita coisa, mas meu coração e mais ainda Jesus, nunca me deixaria desistir de você. - a mulher diz isso tudo me fitando. Sorri fechado. - Pode ir, toma café, Brian vai te levar. - assenti e saiu andando.
Já escola.
- Que bom que não vai embora, Jade! - Jason expressa animadamente, novamente me abraçando e me tirando no chão no meio do corredor, fazendo todos olharmos.
- Está bem, Jason! Pode me soltar agora. - tento me afastar dele e o garoto percebe meu desconforto.
- Ah, foi mal - ele murmura sem graça, olhando em volta, vendo alguns alunos olharem na nossa direção e ficar fazendo cochichos. Bando de fofoqueiros!
- Vocês não têm o que fazer, não? - falo alto para eles ouvirem, que encaram feio. Cara feia, para mim é fome.
- Jade... - Jason murmura na mesma hora em que escuto meu celular vibrar e revirei os olhos indo até o meu armário. - O que foi?
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Querido Dios
DuchoweJade García, uma adolescente de 16 anos. Um pouco complicada e um tanto rebelde, que não leva desaforos para casa. Acreditava em Deus, mas depois que perdeu sua mãe para uma doença com 10 anos, todo esse consentimento mudou e se tornou uma atéia. De...