Jade García, uma adolescente de 16 anos. Um pouco complicada e um tanto rebelde, que não leva desaforos para casa. Acreditava em Deus, mas depois que perdeu sua mãe para uma doença com 10 anos, todo esse consentimento mudou e se tornou uma atéia. De...
Minha cabeça está bem distante, eu sei bem o motivo. Benjamim. Ontem, com toda aquela aproximação, eu percebi que ele me causa sentimentos estranhos e... não importa! Isso é apenas maluquice do meu cérebro de minhoca, pois só sendo de minhoca mesmo para pensar nesse idiota!
- Tira isso da cabeça, Jade e pensa pelo lado bom, hoje é sexta-feira... - murmuro, não tão animada como eu esperava que ia ficar quando soltasse essa frase para mim mesma.
Levanto após pegar o sapato e pego a minha mochila que está em cima da minha cama. Mais um dia...
Não aguento mais a escola, quando chegam as férias? Quero parar já!
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Na escola.
- Vamos, Jade, por favor! Vamos almoçar lá em casa, eu quero te apresentar para minha família. Minha mãe e minha irmã mais nova estão doidas para te conhecer! - Jason fala enquanto me empurra para fora da escola. As aulas acabaram quase agora.
- Jason, para! - fico parada, impedindo-o de continuar me empurrando e o menino bufa. - Eu quero almoçar em casa, já disse. Isabel falou que vai ter lasanha hoje no almoço! - digo de novo para ele e escuto seu suspiro.
- Qual é Jade? Minha mãe também falou que vai ser lasanha no almoço de hoje. - Jason fala me olhando e fica com cara de quem está pensado do nada e depois sorri. Eu em. - E ela também disse, sabe Jade, que vai fazer pudim de sobremesa... vai perder mesmo um pudim? E não é porque é minha mãe não, mas o dela é o melhor que já provei em toda minha vida! - o garoto diz como se tivesse com 70 anos já, porque se foi o melhor pudim que ele comeu em toda vida dele. Exagerado... mas não posso deixar de pensar que ele jogou muito sujo e aceitou na mesma porcentagem, já que eu sou apaixonada por pudim!
- Bem... pensando sobre, então dessa forma eu não posso negar, não é? - pergunto olhando para o preto na minha frente, que ri, balançando a cabeça rapidamente.
- Claro... claro... - Jason fala rindo. - Então? - ele pergunta, me olhando com esperança e escuto buzina de carro e vejo de relance o carro do Brian.
- Está bem... eu vou. - me rendo e o negro se joga em cima de mim, me abraçando. - Eu já falei mil vezes, Jason! Sem toques FÍSICOS! - digo essa última palavra bem alto para ver se o mesmo entende de uma vez por todas. Jason faz careta e empurro-o para longe.
- Foi mal, esqueci. - ele me encara constrangido e eu apenas bufo e saio andando até o carro parado ali.
O Brian abaixa o vidro do automóvel e retira o óculos escuro que está no seu rosto e sorri para mim, mas quando Jason vem até mim, o mesmo sorriso morre. Solto uma breve risadinha.
- Vamos para casa? Mas eu não vou levar essa coisa não! - Brian aponta com o queixo para o Jason e eu ri. O garoto me encara, depois o Brian e em seguida eu de novo.
