14// Familia rara

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Horas depois/ Em casa

- Oi Isabel - digo quando, depois de bater na porta do seu quarto ela disse: "entra".

- Oi Jade - foi a primeira vez que ela falou comigo naturalmente depois de tudo o que aconteceu.

- Você está brava comigo não é? - pergunto preocupada e de relance observo seu quarto também, pois não queria encará-la cara a cara, já que ela é a única daquela casa que eu me importo de fato.

Seu quarto em bem quarto de mesmo. Acolhedor e quentinho

- Tirou as palavras da minha boca - ela me responde depois de uma breve silêncio e eu a encaro. Suspiro e vou andando até a mesma e ms sento na ponta da sua cama. - Nossa família nunca gostou de brigas.

- Isabel...

- Eu tenho certeza que você aprendeu no orfanato que quando um mais velho está falando, você fica calado - Isabel me lança um olhar sério e eu me calo. - Não gostamos de brigas - repete. - Não é só porque somos cristãos Jade - a senhora explica me avaliando. - Mas porque isso não leva em nada, guerras raramente nunca leva em nada... só machuca as pessoas em nossa voltar e causa destruição - seus olhos me fitaram e eu abaixo a cabeça. - Jade, eu sei que a Geórgia errou e para isso não tem desculpas, ela ia ser punida. Mas isso não justicar bater nela, o que ia mudar para você?

- Ela me humilhou! - exclamei levantando a cabeça. - Na frente de todos! Deixando claro que sou uma aberração - lembro de suas palavras.

- O que mudou para você? O ato de bater nela? - ela insistir com a pergunta. - Não mudou nada, sabe por que Jade? - Isabel cruza o seus braços. - Pois agressões não resolvem nada. Sua raiva passa quando bate em alguém, quando trata alguém mal, mas não muda nada - a mesma fala olhando pra mim.

- Eu já entendi Isabel e sinto muito por isso, por ter "decepcionado" - faço aspas com a mão. - Você.. - ela me encara quando completo. - Mas eu já disse que não é para esperar o melhor de mim - sorri fraco. - Pois não existe nada de bom em mim, nada que faça eu ser uma pessoa boa. Eu sou má Isabel - sinto um bolo na minha garganta confessando aquilo.

- Não diga isso Jade - a senhora solta seu braços e estende toca no meu ombro. - Você ainda pode enxergar niña, mas existe o melhor em você - disse e olha no fundo dos meus olhos. - Pois eu acredito nisso e assim como Deus também acredita.

- Por favor - paro ela e fecho os olhos com força. - Não me faça odiar você, por causa dele - abro de novo e Dona Isabel me observava - Eu sinto muito, de verdade - me levanto sentido um incômodo no peito.

- Jade - ouvir Isabel me chamar quando vou andando para sair do seu quarto. - Como foi conhecer mi família? - ela pergunta e eu acabei sorrindo fraco me virando novamemente.

20:00Pm

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20:00Pm

Saio de casa com a mão no bolso e fecho os olhos sentido o vento bater no meu rosto. Mas volto a realidade, quando ouço um barulho.

Querido DiosOnde histórias criam vida. Descubra agora