Jade García, uma adolescente de 16 anos. Um pouco complicada e um tanto rebelde, que não leva desaforos para casa. Acreditava em Deus, mas depois que perdeu sua mãe para uma doença com 10 anos, todo esse consentimento mudou e se tornou uma ateia. De...
Não sei como, mas no dia seguinte, apareci na minha cama, pelo menos não precisei me locomover até aqui.
Estou saindo do banheiro agora. Basicamente arrumada para tomar café e...
- Bom dia, Jade! - ouvir a voz da Sophia e a vi entrando no meu quarto. - Tony, que vai te levar para o colégio hoje, porque seu pai tem uma reunião de importância na empresa e eu na Mayas, não podemos chegar atrasados. - ela explica isso tudo rápido e deposita um beijo na minha testa, enquanto continuo em transe com: "eu e seu pai". - Não demore, seu café está pronto já. - Sophia diminui o ritmo e eu a encaro. Ela finalmente me observa e sorri, logo após saí do quarto.
Me viro lentamente, encarando o espelho e pego o pente para pentear meu cabelo.
"Eu e seu pai"
Essa frase ficou rondando na minha cabeça. Sério que eles acham que são meus pais? Eu não tenho pais. A única responsável que eu tinha faleceu.
Os mesmos podem até ser meus responsáveis, mas apenas pela lei, no meu coração, são pessoas completamente estranhas.
Será mesmo Jade? - escuto a minha mente perguntar.
Claro que sim!
Paro para analisar sobre isso...
No início, eu tratava eles mal, não deixava nem chegar perto de mim, agora chamo até a Isabel como abuela...
Mas, porque ela tem jeito de avó, simplesmente!
Por outro lado, deixei a Sophia se aproximar e nem chamo mais o Resk para bagunçar a casa para infernizar eles.
Mas ainda, sim, isso não significa nada!
Porém, você, Jade, chama o Anthony de Tony e o trata ele como seu irmão mais velho... - minha mente agora fala.
Mentira!
Você considera Sophia como sua mãe!
- NUNCA! - grito comigo mesma de frente ao espelho. - Essa mulher nunca, nunca vai tomar o lugar da minha mãe, entendeu? - repito para meu reflexo e vejo eu própria sorrindo, mas não sou eu, é o meu eu interior. - Odeio todos dessa casa! Os odeio e sempre vou odiá-lo - passo a mão no meu rosto e me viro, saindo do meu quarto, batendo a porta com força.
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Horas depois.
- Aqui, seu livro. - Jason diz, aparecendo do além e entregando um livro na minha mão. De primeira, fico confusa, já que não tinha visto ele quando entrei no corredor da escola. Do nada, o garoto aparece assim.
Mas volto ao normal quando vi o livro que queria nas minhas mãos, sorri alegremente.
- Obrigada! - pulo abraçando o jovem, que não queria me abraçar, mas me abraçou por conta da surpresa. - É valeu! Agora chega. - empurro o rapaz, me afastando e volto a admirar o livro.