4// Mi casa

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Dia seguinte…
7:00M

- Tínhamos que sair cedo mesmo? - resmungo me encolhendo naquele pequeno e único casaco que havia na minha mochila. Estamos nesse exato momento no aeroporto esperando o avião.

Ainda não acredito que vou sair da minha terra, mi casa, México. Onde moro praticamente toda a minha vida, em cada canto desse lugar à memórias da minha mãe.

- É porque está previsto um furacão aqui hoje - disse-me Brian. Novidade. - E também temos que chegar mais cedo. Preciso adiantar ainda alguns atos do meu trabalho, já que consegui fechar um negócio - ele fala digitando no seu celular que só cheira dinheiro.

-  Daqui á pouco vamos estar no avião e estará mais aquecida - Sophia diz me olhando sério. Ela está com esse “mau humor” desde ontem, como se eu me importasse com isso.

Brian tira a cara do seu celular e me olha, em seguida tira seu casaco de veludo e coloca em cima de mim e eu faço careta.

- Eu não quer…

- Eu não perguntei, só usa logo - o mesmo me interrompi simplesmente e eu reviro os olhos apenas permitindo.

- Em que parte dos Estados Unidos vocês moram? - quis saber sobre o meu novo “lar”(cativeiro). Faço essa pergunta depois de uns logos segundos de silêncio.

- Moramos em São Francisco - Brian responde minha pergunta e juro que vi um brilho no seus olhos. Que fofinho! - Tenho certeza que vai gostar de lá - diz em uma pura animação e emoção. Tadinho, tão iludido.. - É um lugar incrível igual o México! Assim que chegarmos você pode ir conhecer a cidade e… - Ele continua falando e eu paro de prestar atenção.

- Embarque iniciado para o voo 2.450, com destino a São Francisco - ouvimos anunciar e os dois velhos que estão do meu lado se levantam ao mesmo tempo.

- Temos que ir, nosso voo foi chamado! - a loira a minha frente disse o óbvio. Percebesse velha. Acabaram de anunciar a partida para “São Francisco”, só se o nosso voo for para outro horário e que eu acredito que não seja o caso. Eles não ia me fazer acordar atoa às 6:00 da manhã!

- Não acredito que vão me tirar do México! - a raiva bate de novo enquanto me levanto. Eu queria dizer isso a um tempo, mas pensei que poderia falar aqui e aproveitar a distração e sair correndo, quem sabe?. - Eu nasci aqui, é a minha terra!

- Eu sei Jade, mas vai ficar tudo bem… - Sophia tenta me tocar mas eu me afasto.

- Não toque em mim! – falo bem séria e ela suspira parecendo cansada (não viu nada ainda).

- Bem, vamos. Precisamos ir - Brian disse por fim olhando diretamente para mim que viro a cara, em seguida suspira e se vira puxando suas mala e da Sophia. E eu vou andando, e cada passo parece que estou pisando em cacos de vidros.

Depois de fazer toda a burocracia de ver em questão das passagens e passar por todas as demais em relação as malas.

Entramos no avião. Passou alguns minutos foi avisado que a viagem começaria.

Olho pela janela sentindo pela última vez os raios de sol mexicanos na minha pele e meus olhos se encheram de lágrimas.

Obrigada por tudo méxico, levarei você onde eu estiver.

Assim como você Ava, minha querida melhor amiga.

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Querido DiosOnde histórias criam vida. Descubra agora