Primeiro

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Egito, ela estava no Egito, ela não conseguia acreditar, que estava sentada tomando chá olhando diretamente para uma pirâmide

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Egito, ela estava no Egito, ela não conseguia acreditar, que estava sentada tomando chá olhando diretamente para uma pirâmide.

Nerissa sorria em felicidade, foram longas horas de voo e ansiedade que a regavam e agora aqui estava ela, sorrindo ao tomar um café de frente para uma pirâmide.

Seu hotel era incrível, o seu cômodo em que alugara era enorme, não dava o tamanho do seu quarto, mas, ainda sim era muito grande, ela adorava cada detalhe egípcio nele, já que era um hotel que representava um palácio da época dos faraós.

Era o seu sonho, ela estava vivendo o seu sonho, aquele lugar, aquela cultura, tudo a encantava, não havia algo em que a deixasse desapontada naquele lugar, talvez unicamente os homens árabes, ela já havia recebido uma joia em seu quarto do hotel, um CEO qualquer que a dera, assim como havia recebido uma proposta de casamento enquanto se destinava ao seu assento no jardim.

Isso ela poderia desconsiderar de qualquer forma, ela não se importava com aqueles homens inúteis, eram desesperados por atenção, por um troféu para ter ao seu lado, sempre pronto para exibi-lo aos olhos curiosos ao seu redor.

A Malfoy assentada em seu banco do jardim, aguardava que seu guia a chamasse, ela havia programado todos os seus dias naquele lugar mágico, cada momento fora meramente calculado, Nerissa estava linda usando seu vestido branco, sandálias em seus pés delicados e o chapéu repousado em sua cabeça, seus fios sempre lisos estavam ondulados em cachos brilhosos e loiros, uma princesa encantada, era assim que duas crianças a denominaram quando a viram passar em suas mesas.

- Senhorita Malfoy - uma das serventes a despertam de seu torpor, fazendo a mulher se voltar para a mesma - seu guia a aguarda no saguão principal - assim ela se afasta, a deixando sozinha novamente, Nerissa acena com um sorriso em agradecimento, suspirando a loira se livra de um sentimento momentâneo de tristeza...sua mãe, sua linda mãe que havia escolhido à vida da filha à sua própria vida, ela nunca se esqueceria da mulher distante da qual só vira por fotos e por sorrisos ao vento de seu pai e o ursinho que seu irmão guardava...mamãe.

Nerissa permite que uma lágrima caía de seu olho direito, assim a limpando e respirando fundo, ela tinha que ser forte, aquele era o seu momento, ela não permitiria que a culpa a roubasse de sua sanidade daquela vez, ela seria forte pela sua mãe.

- Minha senhorita - o homem a cumprimenta à moda antiga com um beijo sobre o seu dorso da mão, ele era um homem bonito, mas, nenhum era como o homem do qual ela fora obcecada durante praticamente toda a sua vida, ela infelizmente não conseguia sentir nada além de tesão raso por qualquer outro homem...vivo, no caso, unicamente e vergonhosamente ela tinha um tesão absurdo por aquele homem...não, concentre-se, Nerissa - embarque nessa viagem junto à mim, senhorita Malfoy - foram as misteriosas palavras do homem, olhos escuros que mais a lembravam de um gato, ela se sentiu levemente curiosa por um momento.

- Muito bem, é um prazer conhece-lo, senhor... - ela sutilmente o indaga sobre seu nome, de fato quem era aquele homem misterioso? Ele tinha algo diferente em sua figura, algo místico.

- Inep, minha senhorita, e estou pronto para ser seu guia nessa viagem fantástica - ele se apresenta com um sorriso de canto de rosto, era charmoso até demais, Inep? Interessante.

- Inep? Lhe deram o nome de Anúbis, é um prazer, senhor Inep - a loira sorria abertamente para o homem que desvia seu olhar, mulheres bonitas eram o seu ponto mais fraco, com toda a certeza.

- Você é a segunda dama da qual me diz tal coisa, de fato ambas muito inteligentes, devo dizer - o homem a guia para sua impressionante caminhonete, aquele era um carro de um guia? Então ela reveria sua opção de trabalho de qualquer maneira.

A viagem fora silenciosa, unicamente o rádio do automóvel ressoava baixinho de fundo, ela estava perdida em seus pensamentos, não notando os sutis olhares do homem pelo espelho do carro, ele tinha um sorriso de canto. Aquilo era tão injusto, aqueles bastardinhos sanguinários tem as mais belas damas do mundo, que maldita sorte.

- Chegamos, devemos começar pelos Templos do Eterno Amor - o homem a explicava tudo aquilo em que ela já sabia de cor e salteado, ela havia escolhido principalmente começar por aquele passeio porquê o motivo de seu maior delírio era... - Então aqui temos uma das poucas gravuras do faraó mais brutal já conhecido em toda a história do Egito, ele matou sozinho mais de quatrocentos homens em uma única batalha...Amenhotep - a figura gigantesca do faraó mais pecaminoso da história, os Egípcios cuspiam no chão ao dizer vosso nome, outros não eram corajosos o suficiente para dize-lo.

Se aproximando em passos lentos, ela observa a imagem do faraó, onde as cores mais marcantes eram em seus olhos, onde escritos antigos diziam de que representavam o mar de sangue do qual ele derrubara para manter o seu povo no poder, assim o fez durante seus nove anos de reinado após ser morto de forma misteriosa, nunca descoberta sua causa.

- Amenhotep - ela sussurrou seu nome, vendo as velas negras acesas em volta de sua imagem, ela sabia que ali era a única prova vivaz de que ele havia existido, no templo de sua mãe, a Rainha Amada.

- Conhecido por seu humor instável, o manejar de sua espada, excelente combatente, um diplomata, político e dizem que até um poeta...teria sido um dos melhores para o povo egípcio, mas, o pior para o resto do mundo - Inep dá de ombros enquanto Nerissa acenava positivamente - ah...também dizem as lendas de que ele era o homem mais bonito da época, moças de todos os cantos vinham para se oferecer à adentrar seu harém - Nerissa revira os olhos, tolas, aquele homem não era um faraó comum...ele era O Faraó - no entanto, ele não se casou com nenhuma delas, nunca se casou na verdade, um único reinado sem uma rainha - ele completa vendo os olhos da pequena mulher brilharem enquanto observava a imagem amaldiçoada do homem, ela não havia notado que ninguém entrava ali, que todos passavam longe da onde ele estava...aparentemente, ela só queria vê-lo.

E estava ali, o motivo de sua loucura, aquele homem,  aquele homem a fazia cativa de seus mistérios, a fez sua presa sem sequer estar caçando.

< O que acharam? >

< Beijos da mamãe Nicole e até o próximo >

A Obsessão do Faraó - Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora