• Olá olá, crianças, como estão? •
• Foram longos meses sem nos vermos, mas, estamos de volta, farei um textinho bonitinho pra vocês. Não me xinguem muito pfv•
• Boa leitura e até os comentários •
- Abra as portas, EU NÃO QUERO FICAR AQUI, abram - Nerissa esmurrava as portas dos recintos onde a mantinham silenciosamente desde que a mesma havia acordada de seu breve momento de nervosismo, aquele...aquele crocodilo carnicento, o xinga em sua mente, se repreendendo em sua mente pelo xingamento de baixa estirpe - desisto, isso é inútil - sussurra em nervos, se voltando para a imensa varanda de seu cômodo, guardas...muitos guardas era o que ela via abaixo de si, como se aguardassem por alguma loucura dela, inteligente, ela estava por um tris de desejar se jogar dali - argh, crocodilo brutamontes - reclamava em choque - eu por acaso sou algum animal de cativeiro? - a loira se coloca em frente as portas irritida - EU SOU UMA BRUXA SABIAM? - grita ao esmurrar as portas densas - ALOHOMORA - dita o feitiço na esperança de que funcionasse, e pra sua própria felicidade, as portas foram imediatamente abertas.
Os olhares assustados dos guardas são como a vitória da Malfoy, ela dera de ombros, ela era uma dama, uma Malfoy acima de tudo e quem aquele faraózinho de quinta categoria pensava que era para subjulga-la de forma tão baixa? Crápula. Dera seu primeiro passo em direção ao corredor do palácio, os guardas exitam em força-la a voltar para dentro do recinto.
- Me acompanhem, eu finjo que implorei pra sair - bufa irritada ao seguir andando em direção ao que se lembrava em que era o salão principal, poucos servos em sua visão, era bom, ela realmente queria entender o que aquele maluco achava que estava fazendo.
Logo adentrava ao cômodo desejado, ela caminha diligentemente até o assento almejado, o principal, os servos arfam ao notar tamanha blasfêmia, o assento do faraó pertencia apenas à ele, nem mesmo o seu sucessor poderia se assentar sobre este antes da passagem do trono.
- Vossa alteza, por favor - um dos guardas até tentam se aproximar, mas, são parados com um aceno de sua mão.
- Não ouse, ou o próximo feitiço que lançarei será sobre sua linhagem - empina seu nariz em arrogância - aguardarei o vosso faraó neste confortável assento - cruza as pernas ao apoiar seu queixo sobre a mão, ela repensava o que iria falar ao bastardo safado, Papai me perdoe, resmunga sozinha ao notar o tanto de xingamentos que rodava em sua mente, ela certamente já seria severamente punida com tais coisas, mas, em circunstâncias como aquelas, ela tinha que dar tudo de si. Crápula audacioso.
As enormes portas são abertas, e por ela vinha, o gigantesco homem em passos tranquilos e olhos predadores que a arrepiavam em cada poro com sua intensidade, atrás de sua figura máscula sufocante vinha o seu vizir em feições abismadas com a ousadia da jovem assentada sobre o trono real.
- Aqui estou minha esplêndida corça - abre os braços com um sorriso ladino em sua face masculina, gato...crápula, revira seus olhos em resposta, se pune em seu pensamento ao se recordar do cárcere privado em que estava vivendo - tem toda a minha atenção, pequena - dera um sua direção, recebendo um sinal negativo da garota loira que balançava o dedo no ar em um comando nada sútil ao homem mais poderoso do Egito.
- Negativo, ó faraó, mantenha distância, caso ao contrário farei questão de sumir diante de seus próprios olhos - ela o ameaça, tinha a plena certeza de que eles o levaram a forma como ela abrira as portas de seus quartos.
O riso alto do homem, ao se colocar nos pés da escada que levava ao seu trono, o riso reverbera dentro do ser de Nerissa, engolindo em seco, ele se assenta de costas a ela sobre o degrau, como poderia ser tão descuidado um homem tão poderoso?
- Vão, nos deixem à sós - os instruí sem espaço para refutações, o vizir acena em desconfiança ao lançar seus olhos sobre a princesa, ela o mostra a língua o fazendo se chocar em conduzir os soldados para fora. Isso foi bem infantil para uma princesa, Nerissa, se corrige as portas se fecham novamente, ele permanecia de costas à ela.
- Me diga - a instruí em um tom sereno e até mesmo, brando - o que tanto a incomoda em permanecer em seu cômodo por pouco espaço de tempo enquanto eu resolvo poucas pendências...o que lhe falta, minha corça? - Nerissa encara suas costas em perplexidade, ela era a ingrata então? Vermelha de raiva.
- Seu...seu - respira fundo - olha, faraó Amenhotep - se levanta de seu trono em irritação ao se aproximar de sua figura assentada sobre o carpete da escadaria - perseguir uma mulher em um rio, a prender em um cômodo sozinha e a fazer participar de um ritual maligno não é algo do qual possa ser ignorado - se colocara ao seu lado, ele se volta a sua figura, os olhos de fera se elevam pouco a pouca sobre o corpo pequeno de Nerissa, até chegar aos seus olhos, Amenhotep se levanta, frente a frente, a faz inclinar em seu pescoço para vê-lo.
- Continue - se inclina sobre sua figura menor, Nerissa abrira seus lábios em busca de palavras enquanto seus olhos contemplavam-no, maldito.
- Eu estava dizendo que não é bom - ela amolece em suas palavras, oh não, que manha era essa? - eu não sei o que o senhor deseja de minha pessoa - aponta para o peitoral dele - mas, eu não vou lhe oferecer nada após tal conduta, você pode ser o faraó, mas, eu tenho meu livre arbítrio e eu não quero dividir sequer o espaço em sua presença, porque você - o aponta novamente - foi um crápula sem vergonha que se achou no direito de me caçar como se eu fosse um animal e agora vai me exibir como um prêmio? Eu não sou um brinquedo, Amenhotep - os olhos decididos acizentados o confrontavam - fora que...fora que você tem não uma - ela mostra seu dedo para ele - mas, DUAS mulheres para si, você não acha que já não é saciado o suficiente pra isso? - indaga sentindo a raiva a consumir, sem notar o quão perto seu rosto se encontrava do homem - eu volto a repitir que eu não, nunquinha, em hipótese alguma vou ser sua mulher, companheira ou serva...desista e evite a humilhação - o afronta momentos antes de novamente as portas serem abertas e por ela um sacerdote passar em vestes escuras como a noite, assustando Nerissa em sua posição.
- Grandioso senhor, tudo está finalizado - o homem mais velho o avisa, recebendo um aceno do homem maior que sequer desviava seu olhar da loira apaixonante em sua frente.
- Estaremos lá em poucos momentos - informa em um tom de aviso, Nerissa não o entende, mas, escuta a porta se fechar.
- Estaremos? - indaga tendo um mau pressentimento das palavras afirmadas.
- Eu e vossa alteza - um sorriso ladino, cafajeste.
- Onde? Lá onde? - volta a questiona-lo ao notar o sorriso macabro se formando em seus lábios.
- Eu e vossa alteza - ele a puxa pela cintura ágil e apertado, unindo os corpos arrepiados um ao outro - estaremos realizando nossa cerimonia de matrimonio - os olhos de Nerissa se esbugalham novamente - estamos atrasados, minha corça - o sorriso divertido se manifesta ao solta-la, em passos longos caminhando em sua frente.
Chocada, em completo...ele não estava falando a verdade...estava?
- Amenhotep, volte já aqui e me explique isso...AMENHOTEP - chama por seu nome ao pegar uma das espadas dos servos silenciosos que os acompanhavam e colocar sobre o próprio pescoço, os passos do homem são decididamente pausados, como ele poderia saber o que ela estava fazendo? Ele não poderia ter olhos em suas costas, poderia? - ou você acaba com isso ou eu acabo com tudo agora mesmo - seu choro deslizava sobre sua face, ela não queria morrer, estava blefando, mas...
- Faça - ele a instruí em um sorriso malditamente perigoso, perverso e sombrio - ou vossa alteza acredita de que é a única bruxa dentro dos meus domínios? - retirando a espada de suas mãos e a jogando sobre o chão - ouse tirar a própria vida e eu darei a de mil homens para que a vossa volte para as minhas mãos.
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A Obsessão do Faraó - Mattheo Riddle
FanfictionOnde Nerissa Malfoy é uma mulher fascinada pelo Egito antigo, com um faraó em questão a faz curiosa em descobrir seus mistérios. E em uma viagem para o Egito, ela mudará seu destino para sempre...ou encontrar aquilo em que o destino separou. " A que...