Onde Nerissa Malfoy é uma mulher fascinada pelo Egito antigo, com um faraó em questão a faz curiosa em descobrir seus mistérios.
E em uma viagem para o Egito, ela mudará seu destino para sempre...ou encontrar aquilo em que o destino separou.
" A que...
• Lembrando de que essa é apenas uma ilustração similar de como eu o imagino sem a parte dos cabelos lisos, qualquer um pode imaginar da forma como quiser •
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Palácio de Mênfis Egito
- Sejam bem-vindos, meus bons amigos e família - o homem se volta para onde o pequeno trio se encontrava, assim eles sorriam para o mesmo, o encorajando em silêncio - após esse ano tão próspero, onde todos trabalharam havidamente em prol do crescimento de nosso império, que todos aproveitem do resultado de vosso esforço, sentem-se e aproveitem a nossa celebração - o homem se senta em sua mesa prioritária junto de sua família, assim dando início ao seu banquete.
- Querido, você está cada dia mais magrinho - a ruiva o dita magoada ao estender um prato com carnes para o seu filho que permite um sorriso de lado apareça em seu rosto, aceitando o prato que sua mãe lhe entregava - coma bastante pra ficar forte e crescer, vamos vamos - a mulher de vibrantes olhos verdes apoiava suas mãos na mesa, onde um sorriso largo a mesma tinha em seus lábios.
- Vossa alteza precisa alimentar o faraó - o homem comenta fazendo a ruiva se virar rapidamente para o marido que comia em silêncio, não participando daquela pequena discussão - ele não parece estar mais magro esses dias? Junto à essas olheiras também - ele aponta em meio à um sorriso travesso, sua mãe tocava o rosto de seu marido com devoção, o antigo faraó permanecia em silêncio, a permitindo examina-lo mesmo que por dentro estivesse nomeando o próprio filho de muitas coisas nada boas.
- Ramsés fofinho - Nefertite o diz preocupada - eu...não estou cuidando tão bem de você? - sua mão acariciava o rosto do marido - vou cuidar de você, meu esposo - um beijo, dois beijos e muitos beijos, seus pais sempre eram assim, a antiga rainha era como um pequeno coelhinho cuidando de uma pantera negra com um par de olhos vermelhos e o dobro do tamanho dela.
- Minha rosa, sabe que você cuida muito bem de minha pessoa - fora a resposta do antigo faraó ao cortar a carne da mulher em pequenos cubinhos, sua mãe comia lentamente e se não fosse em pequenos pedaços, ela demorava mais ainda, assim ele crescera vendo seu pai cortar as carnes de sua mãe e ela servindo o prato dele, uma relação mútua de carinho.
- Bebezinho, onde está a senhorita Nefertari? - Nefertite questiona o filho, enquanto o mesmo comia em silêncio, observando o ambiente ao seu redor, ele era o faraó tinha que estar atento à tudo em sua volta, seus olhos se voltam para a pequena mulher ruiva.
- Creio de que a mesma esteja junto aos seus progenitores, rainha - fora a resposta vazia do homem, pois ele de fato, não se importava com onde estaria a sua concubina.
- Entendo, quando você pretende se casar com alguma boa moça, querido? Sua velha mãe precisa de netinhos - os olhos da mulher brilhavam em anseio pela resposta, o olhar severo de seu pai atrás da mesma o informava do perigo iminente em respondê-la de mau jeito.
- Minha rainha - o moreno de cabelos cacheados leva uma garfada aos lábios - irei me casar...quando Néftis colocar sobre a face da terra uma mulher mais bela do que minha mãe, nesse dia, eu irei me casar - o tom avermelhado toma as bochechas gordinhas de sua adorável mãe, ela se volta para o seu marido, que beija sua fronte como um carinho.
- No meu conceito, então nunca irá casar-se, Amenhotep, pois mulher mais bela que minha rosa, nunca há de se existir - a ruiva lhe dera um tapinha no ombro, envergonhada com suas palavras.
- Pois bem, eu sinto de que já está próximo, seu amor está sendo preparado, querido, o coração de uma mãe nunca erra - suas dóceis palavras somem em meio ao salão quando o som de uma flauta junto à outros instrumentos, toma conta do mesmo, chamando a atenção de todos para o seu centro.
Era Nefertari.
A mais bela moça do reino, filha do vizir e de uma princesa, Nefertari era a candidata mais provável a assumir o posto de rainha do Egito, ele já a mantinha em seu palácio como concubina, para que ela ascendesse como rainha eram poucos momentos.
Todos a admiravam dançar, menos ele.
O homem mantinha sua atenção em sua comida, saboreando de cada pedaço e cada grão, seus olhos estavam sempre em sua comida ou no horizonte, nunca nela, o que de fato a magoava, ela havia se preparado para aquele momento.
Em um momento, todos estavam se divertindo, no outro, o faraó já estava em pé, no seguinte, a mão de Amenhotep havia arrancado o coração de seu líder dos escribas, assim como dez homem se rendiam junto à escolta de seus soldados.
Todos chocados, o que estava acontecendo? O faraó larga o corpo no chão, voltando-se lentamente para o seu trono, tudo estava em silêncio, nem mesmo o barulho de respiração era audível.
- Voltem ao banquete, temos muito à festejar - suas ordem explícitas em tom de aviso, faz com que a melodia volte a ressoar pelo luxuoso salão, assim como Nefertari se aproxima de Amenhotep, só ela o amançava, todos rogavam para que ela fosse até ele, sorrindo vitoriosa - Não - ele a para em seu caminho assim que a mesma se aproximava dele, a fazendo se sentar no chão ao lado do trono do faraó.
Amenhotep, todos os dez foram mortos em meio à música que tocava no salão, um sorriso perverso moldava seu rosto enquanto ela observava o seu império.
Ele que havia expandido fortemente o território egípcio, tinha um controle mais rigoroso das finanças, havia feito a divisão entre religião e estado, assim deixando com que todo o poder se concentrasse unicamente nele.
Aos seus vinte e quatro anos de idade, ele certamente era o homem mais importante em até mesmo terras longínquas como Roma e Atenas.
Sua beleza surreal era um desses motivos, assim por dizer, os olhos vermelhos herdados da longa descendência dos faraós anteriores, os cabelos em cachos herdados de sua mãe, os fios pretos escuros como uma noite sem estrelas, o rosto perfeito onde o maxilar marcado era visível de todos os ângulos, uma única cicatriz adornava o seu rosto.
Seu corpo? Era como de um guerreiro incansável, com seus músculos marcados e tudo em seu devido lugar...Amenhotep era perfeito, o símbolo de masculinidade egípcia.
Um homem forte de espírito e violento em suas ações, era sádico, não se importava em matar com as próprias mãos, gostava de assim o fazer sozinho, matar, matar era o seu esporte preferido.
- Majestade - seu vizir se ajoelha e então lhe diz aquilo em que de fato o interessava - o faraó e a rainha se retiraram junto à princesa - ele acente em aprovação.
- Permita que eles entrem, vizir - o faraó os chama, assim a mulher aos seus pés se esgueira até estar assentada no braço de seu trono.
Logo mulheres e mais mulheres adentram ao salão real, junto aos seus parentes, seus mercadores ou suas responsáveis das casas dos prazeres.
