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Senhor Santiago
Trilogia Homens de Nome 3/3
Khaol Santiago vê o mundo em preto e branco. Desde que nasceu ele foi ensinado a obedecer, ser leal e nunca se apaixonar. Ele é o fantoche perfeito que obedece a cada ordem...
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CAPÍTULO DEZESSETE
San Francisco...
Sofia Lancem
Giro meu corpo na cama, afundo meu rosto contra o travesseiro macio. Minha mente vai clareando aos poucos, pisco devagar me acostumando ao ambiente ao meu redor. Levo meus olhos em direção a parede de vidro, mas as cortinas estão fechadas, poucos raios de sol conseguem atravessa entre as brechas das grossas cortinas. Movo minha mão até o móvel próximo a minha cama, pego meu celular. O brilho repentino da tela me incomoda um pouco, vejo que já passou das quatro horas da tarde. Uma ardência aguda no meio das minhas pernas chama minha atenção, assim como o aroma forte e intoxicante no ar. Observo bem a cama em que estou deitada, os lençóis estão amassados, alguns travesseiros espalhados pelo chão. E não preciso me olhar no espelho para saber que estou uma total bagunça. Lembranças de algumas horas atrás surgem na minha mente. A forma como Khaol, me tomou. Suas carícias por meu corpo, seus beijos sedentos. A forma bruta mas ao mesmo tempo cuidadoso, suas grandes mãos passeando por meu corpo. Tocando lugares que nenhum outro homem jamais me tocou. Fecho os olhos me aprofundado nessas lembranças, e nas sensações que elas me causam. Recordo das palavras de Khaol, como ele decretou que faríamos amor, e não sexo. O jeito como ele me tratou, e sabia que aquilo era importante para mim foram únicas. Largo o aparelho e cubro a face com ambas as mãos. Sinto uma euforia tomar meu corpo, e um frio repentino na barriga, sinto que milhares de borboletas estão fazendo uma festa no meu estômago. Não acredito que realmente me entreguei, fiz algo que jurei nunca me permitir. Me entreguei totalmente a Khaol. Deixei que nossa atração inegável nos fundice. Nesta manhã nos entregamos totalmente a atração, ao prazer e fogo. Fomos consumidos por essa chama que nós atraí desde que nos vimos pela primeira vez. Nos tornamos um.
Abraço minhas pernas, é impossível impedir que um sorriso largo se forme em meus lábios. Me sinto como uma adolescente que teve sua primeira vez. Bom, essa foi minha primeira vez, só não sou mas uma adolescente. Minha respiração se torna mas pesada ao lembrar do corpo escultural de Khaol, e inegavelmente seu pênis. Não me pergunto como ele coube dentre de mim, mas me pergunto quando vou tê-lo novamente. Estou totalmente satisfeita, mas meu corpo anseia por mas. Aquela foi minha primeira vez vendo um homem desnudo, tocando sua carne, mesmo que eu não tenho explorado o suficiente. Penso até mesmo nas suas palavras sujas, e como aquilo me excitava. Oh Deus! Maze, não estava mentindo quando disse que o sexo era algo divino. Volto minha atenção para o aparelho que toca continuamente, o nome de Maze, pisca na tela. Falando no diabo.
— alô — atendo.
— Me conta TUDO! como foi a conversa ontem com o Sr. Sexy?
Mordo o lábio inferior, de repente me sinto tímida. Lembranças de hoje de manhã me veem a mente, sinto meu rosto esquentar. É como se a Sofia, lasciva tivesse sumido e sido substituída pela Sofia, recatada. Tenho certeza que quando falar algo Maze, vai notar isso no mesmo segundo, ela sempre conseguiu me lêr tão bem, que agora me culpo por ser tão aberta.
