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Senhor Santiago
Trilogia Homens de Nome 3/3
Khaol Santiago vê o mundo em preto e branco. Desde que nasceu ele foi ensinado a obedecer, ser leal e nunca se apaixonar. Ele é o fantoche perfeito que obedece a cada ordem...
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CAPÍTULO DEZENOVE
San Francisco...
Sofia Lancem
Meu corpo treme, uma vibração intensa atinge o meio das minhas pernas, minha respiração fraqueja. Mordo o lábio inferior, sinto um calor intenso se espalhar por meu sexo, enviando ondas de prazer por meu corpo. Por que ele sempre tem que ser tão intenso e usar palavras tão sujas? Ouvir Khaol, falar algo tão imoral faz minha carne pulsa. Nem mesmo impeço meu corpo de se render a ele, esse homem selvagem e louco me encurralou. Sinto meu rosto quente, mas não sei se é pela vergonha de ter sido pega espionando ou por suas palavras cruas que adoro ouvir. Seguro a maçaneta, me pergunto como ele soube que eu estava aqui, me nego acreditar que percebeu minha presença dessa forma tão devassa, até mesmo questiono minhas crenças se isso é possível, mas que porcaria estou pensando agora? Um sorriso cínico estampa seu rosto, seus olhos fixos nos meus. Me sinto indo direto para toca do lobo, ou melhor. Para sua boca faminta e insaciável. Não vejo um único resquício de raiva em sua expressão, é como se o que aconteceu segundos atrás não tivesse acontecido. Khaol, me estende sua mão ao me aproximar, meus dedos tocam sua palma. Estou meio receosa sobre o que ele vai fazer agora que estou em suas garras. Sua outra mão toma minha cintura possessivo. Seu corpo atlético está grudado ao meu. Qualquer pensamento lógico que ainda tenho some completamente quando seus lábios tomam os meus. Tão ferozes como hoje de manhã, não. Sinto que ele está ainda mas sedento que pela manhã. Khaol, solta minha mãos. Seus dedos afundam na minha cintura, cravando em minha carne. Sua língua explora minha boca de uma forma tão devassa e bruta, que anseio me entregar a esse desejo de todas as formas possíveis. Protesto quando Khaol, afasta seus lábios. Abro meus olhos que nem tinha notado fechar. Posso ver o puro fogo da luxúria em seus olhos negros, a veia em sua testa pulsa. Seus lábios entre abertos, quero me afogar neles mais uma vez. As mãos de Khaol, solta minha cintura para segurar meus pulsos. Ele pressiona a palmas das minhas mãos, contra o próprio abdômen.
— me toque.
Obedeço a sua ordem sem contestar, embriaga pelo prazer toco seu peitoral sobre a camisa e o colete, seu paletó está aberto. Khaol, solta meus pulsos me dando liberdade para explorar seu corpo. Sinto seus músculos firmes por cima do tecido, mesmo que tenhamos transado hoje de manhã, não tive tempo suficiente para explorar seu corpo, estávamos tão sedentos um pelo outro que não toquei Khaol, o suficiente. Abro os botões do seu colete. O mesmo me ajuda tirando o paletó em antecipação, junto com o colete que acabei de abrir. Afrouxo sua gravata. Khaol, a tira. Sobrando apenas sua camisa social branca. Essa é minha primeira vez despindo um homem, tocando alguém tão intimamente. Abro um botão da sua camisa, meus olhos vão até sua íris escura. Seu sorriso é caloroso, percebo que ele quer que eu explore seu corpo no meu ritmo, mas também posso ver a urgência em seu olhar em querer me possuir. Ao abrir o último botão, empurro o tecido para trás, passando por seus ombros largos e descendo por seus braços firmes e musculosos. Sua pele brilha aos meus olhos embriagados pela luxúria e prazer. A respiração quente de Khaol, toca minha face, me alertando do quão perto estamos. Sua pele é febril, seus peitoral é liso, não tem pelos. Me pergunto se ele tira regularmente, já que não vi algum desde a primeira vez. Recordo que estava tão inerte em observar seu corpo nu, e seus músculos esculpidos pelos Deuses, que isso rapidamente passou despercebido por mim.
