"O passado de Pedro" capitulo 10

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Oque pode ser mais forte que o coração da gente que se quebra em tantas partes e ainda bate.

    — Oque o sol faz com às flores




Brenda

E aqui estou eu, chegou o grande dia! O tão esperado aniversário de 15 anos.
Imaginei de todas às formas de como seria, de como seria minha maquiagem, meu vestido meu sapato, "meu príncipe".

Sobre o príncipe,bom...vai ser estranhamente estranho dançar com um desconhecido.

Tudo seria mais fácil se eu tivesse um namoradinho.

Mas enfim sou apenas uma garota que está completando hoje, apenas 15 anos.

Tem tudo pra dar certo nada vai estragar a minha alegria.

Estou na frente do espelho olhando como minha maquiagem está ficando perfeita!

Estou tão ansiosa!

Meu pai disse que iria se atrasar, por conta das viagens que ele tem feito.

Tio Flávio tem sido bem legal comigo, pra falar a verdade ele sempre foi.
Ele me trata bem, sem desigualdade, sabe, ele me trata do mesmo jeito que trata a Fernanda e o Cléber é como se eu também fosse filha dele.
Oquê me deixa feliz.
Feliz demais!

Ele até se ofereceu pra bancar tudo, mas eu não quis e não só isso, meu pai iria meio que surtar.
Pois querendo ou não, sei que ele sente ciúmes do tio Flávio.
Por conta da minha mãe, sei lá, acho que ele fica meio mexido com a minha mãe.

Porque um dos motivos por minha mãe não ter continuado com ele, era porque ainda era apaixonada pelo tio Flávio.

— Como está a aniversariante? — ele pergunta entrando na sala.

— Ansiosa!— respondi

— Você está ficando linda Brenda.

— Obrigada!

— Bom resolvi trazer o seu presente. — disse entregando uma caixinha.

— Oquê é? — perguntei pegando a caixinha com minhas mãos.

— Abra.

A caixinha é preta e tem um laço de enfeite. Sendo assim facilita para abri - lá.

Ao abri - lá vejo uma pulseira que eu deduzo ser de prata.
Com a inicial "A".

— É linda!

— Que bom que gostou!

— Por que esse "A" ?

— Bom, não é uma pulseira comum.

— Não ?

— É a pulseira dos Albuquerque. — Diz com um sorriso entre os lábios.

— Dos Albuquerque?

— Sim, todas às mulheres da família tem. Fernanda tem uma também.

— E quem mais têm?

— Só você e ela, bom eu comecei essa tradição há alguns anos. — diz rindo.

— Entendi — sorri — E a minha mãe, ela não tem?

— Bom...eu havia dado uma á ela, há alguns anos, mas acho que ela não tem mais.  — Respondeu meio sem graça —Mas quem sabe quando ela virar uma Albuquerque, venha ganhar uma novamente. — piscou pra mim.

 Alguém para amar 2 : O amor pode ser esquecido?Onde histórias criam vida. Descubra agora