Rayssa
Pego duas xícaras no armário e abro a geladeira afim de encontrar o leite.
— Chocolate quente? — pergunta meu pai.
— Uhum, o senhor quer também?
— Não, obrigado.
Misturo o achocolatado com o leite e coloco ás duas xícaras no micro-ondas.
Olho para o meu pai atrás de mim sentado no balcão em silêncio.
— Está tudo bem?
— Está sim. — sorri em silêncio.
— O senhor quer dizer alguma coisa?
— Estou orgulhoso de você. — diz com um sorriso enorme no rosto e isso me faz sorrir.
— Hum...obrigada? — franzi ás sobrancelhas.
Meu pai ri e então diz:
— Estou orgulhoso por estar sabendo lidar com a sua vida. Com os problemas, fiquei com medo depois do casamento que não aconteceu.
— Medo?
— De você se perder. Mas você encontrou o Cléber e tudo melhorou.
— Cléber faz parte dessa melhoria em minha vida. Nosso amor é leve. Eu gosto disso.
— Eu fico feliz.
Tiro ás xícaras de dentro do micro-ondas e encaro o homem a minha frente.
— Ele é o meu alguém para amar.
— Todos nós temos o nosso "alguém para amar".
Caminho com a bandeija em minhas mãos com a xícara e os biscoitos para levar lá pra cima, mas quando passo pela sala de estar vejo Cléber entrando.
— Você esqueceu elas no carro. — diz se referindo ao buquê de rosas vermelhas.
— Acho que tem um vaso lá em cima — falei subindo os degraus.
— Sua mãe realmente tá gostando de mim, né? — pergunta com um sorriso enorme enquanto arruma o buquê em um vaso.
— Sim, porquê?
— Ela disse que me considera como um filho.
— Sério? — pergunto surpresa.
— Uhum.
— E você ficou todo feliz? — brinquei deixando a bandeija em cima da cama.
— Bom ela me detestava no começo. — diz sorrindo enquanto se aproxima de mim. — Agora ela me ama.
— Ama? — provoquei. — Convencido.
— Não sou Convencido.
— Ah não, eu que sou.
— Você é engraçadinha, provocativa e doida. — roubou um selinho dos meus lábios.
— Certo. Você é Convencido, engraçadinho, e bonitinho.
— Bonitinho? — gargalhou. — Sou bem mais que isso, Rayssa Queiroz.
— É, é sim.
Rimos.
•••••••RC••••••••
— Certo, então você não sabe o que dar aos seus pais e a Fernanda também não?
— É, ela me pediu ajuda.
— E agora você está me pedindo ajuda. — sorri.
— Eu sou péssimo com presentes.
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Alguém para amar 2 : O amor pode ser esquecido?
RomanceLIVRO 2 - Foi só uma despedida de solteira. - Não, foi o começo da história. - Segurei sua mão. - Nossa história. Já fazem exatamente 2 mêses desde o aniversário de Cléber. E durante esse tempo muita coisa aconteceu! Rayssa e Cléber estão juntos e...