• Ainda te amo

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Vocês piscaram e eu atualizei a fic 😝😝😝
Esse é um capítulo especial narrado pela Koo Ryeon!

Boa leitura!

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"Meu amor doloroso,
Sinto tanta sua falta
Me desculpe
Eu ainda amo você"
- Still Love You, Yoo Hwe Seung

Koo Ryeon olhou para Si-eun, a observando discretamente. Seus olhos desviaram do rosto da humana e miraram em direção a um dos pulsos dela, cujo possuía um fio vermelho.

Ela havia notado pela primeira vez quando estavam trabalhando no caso de Na-Young, mas logo após descartou aquele pensamento, pensando ter imaginado coisas.

Mas ao vê-la junta de Joong-Gil novamente durante o caso do golpista a fez ter certeza de que aquilo não era uma alucinação.

Agora, não sabia o que fazer.

Poderia dizer que estava com inveja, mas sabia que não era isso. Sabia que o que sentia era apenas... tristeza, melancolia.

Arrependimento.

Havia perdido a chance que tinha com Joong-Gil quando escolheu cometer suicídio. E pensava ter superado o fato de que o fio deles havia se rompido para sempre. Mas, ver outra pessoa conectada a ele a deixava angustiada.

— Você está bem? - A voz de Jun-woong a tirou do transe em que estava.

Ela o olhou, mordendo o lábio inferior.

— Sim. - ela respondeu, embora fosse uma mentira. Olhando para o relógio que havia em sua mesa, Koo Ryeon ficou de pé. — Bem, nosso expediente acabou. Estou indo.

Ela se despediu de Jun-woong e Si-eun.

Andando pelos corredores de Jumadeung, decidiu ir ao mundo dos vivos. Precisava fazer algo para se distrair e parar de pensar em coisas que eram irreparáveis.

Parando em frente ao elevador, ela deu um passo para trás quando as portas do mesmo se abriram, e sentiu seu coração errar uma batida quando viu Joong-Gil a olhar por um instante, inclinando a cabeça em um cumprimento, e então passar por ela.

Koo Ryeon se virou, observando-o partir.

Ela odiava como sempre que ele a olhava, seus olhos eram cheios de rancor. Só a fazia se sentir ainda pior. Mesmo que ele não se lembrasse dela, parecia que sua alma ainda a odiava pelo que tinha feito.

Sentiu seus olhos marejarem e suspirou fundo, entrando no elevador.

— Talvez seja melhor contar a ele. – Si-eun sugeriu.

Jun-woong concordou com ela.

— Não. – Koo Ryeon negou. – É melhor que Ryung-gu não saiba que a mãe dele está em perigo. Temos que conseguir resolver esse caso sozinhos.

— Mas-

Si-eun parou de falar, olhando para a entrada do escritório. Koo Ryeon seguiu o olhar dela, notando que Joong-Gil estava ali.

Ela sentiu seu coração parar por um momento.

Observando-o conversar com Si-eun, sentiu a tristeza tomar conta de si.
Como era possível que ainda sentisse algo por ele depois de centenas de anos?

Ao ver Jun-woong e ele começarem a discutir, ela se intrometeu, os interrompendo.

— Essa não é a melhor hora para discussões. – falou. — O que é tão urgente que você não pode esperar algumas horas? – Ela olhou para Joong-Gil, levemente curiosa.

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