FINALMENTE vamos ver o passado desses dois
Boa leitura
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Joong-Gil não conseguia parar de pensar na conversa que tinha tido com Si-eun.
Durante os dias que se passaram após aquilo, ele não havia a visto pelos corredores de Jumadeung. Não que ele estivesse a procurando. Ou até mesmo ansiando que eles se encontrassem.
Não conseguia tirá-la de seus pensamentos. Até mesmo quando estava trabalhando em uma coleta, começava a se recordar daquela conversa.
De como Si-eun parecia triste.
Decepcionada.
Machucada.
E de como ela parecia saber de algo que era desconhecido para ele.
Andando pelos corredores de Jumadeung, ele parou ao ver Koo Ryeon. Ela também não saía de seus pensamentos, por mais estranho que fosse.
Vendo-a o cumprimentar, ele repetiu o gesto, observando-a passar por ele. Joong-Gil a encarou, até que não conseguisse a ver mais.
Não sabia porque estava tão incomodado com o modo como Si-eun o ignorava quando se esbarravam, ou como ela sequer reconhecia sua presença.
Ele também não sabia porque toda vez que fechava seus olhos sua mente o levava para a noite em que ambos estavam juntos em seu escritório, e de como ele tinha estado tão perto dela.
Ele olhou em volta de seu escritório, incomodado com o silêncio que preenchia o ambiente. Não conseguia controlar a inquietação que sentia.
O que Si-eun havia dito o incomodava. E Joong-Gil tinha certeza que ela sabia de algo que ele não sabia.
Ficando de pé, ele andou em passos firmes até a porta, saindo do escritório e andando em direção ao escritório da Imperatriz de Jade.
— Por que não me lembro de Si-eun em minha vida passada se somos conectados por um fio vermelho?
A Diretora o observou, erguendo as sobrancelhas. Apoiando os cotovelos em sua mesa, ela entrelaçou as mãos, suspirando.
— Você me pediu para apagar qualquer memória sua em que Si-eun estivesse presente.
Joong-Gil franziu o cenho, confusão preenchendo seu semblante.
— Por que eu faria isso?
— Você me disse que não conseguiria viver com a culpa.
— Eu não entendo. – ele falou.
A Imperatriz desviou o olhar dele por um instante.
— Si-eun morreu por você.
Ele piscou, a olhando seriamente para ter certeza de que o que ele havia ouvido estava correto.
Era impossível.
Se isso fosse verdade... significava que Si-eun provavelmente sabia disso também.
Ele se curvou, saindo do escritório de forma apressada, indo em direção a sala de arquivos.
Ao entrar no lugar, ele se aproximou do ceifador que trabalhava ali.
— Eu gostaria de ver os meus arquivos.
O homem o olhou, assentindo e se afastando.
Joong-Gil tentou controlar a ansiedade que estava sentindo.
— Estranho. – o ceifador disse ao retornar, segurando um livro com uma das mãos. — O livro de sua vida passada mais recente está disponível, mas o arquivo anterior a este está bloqueado.
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Fio Invisível
Hayran KurguDepois de sofrer um acidente ao tentar salvar a vida de um sem-teto, Im Si-eun descobre a existência de ceifadores. Com isso, recebe a oferta de trabalhar em Jumadeung por seis meses. Ao aceitar a oferta, no entanto, mal poderia imaginar que encont...