Capítulo 47

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A tequila descia queimando a minha garganta.

-Que merda de bebida.

-O que foi, você e muito menininho para gostar de bebida de homem?

-Não é isso - rosnei - prefiro uma boa cerveja inglesa ou um uísque. Se é que vocês conhecem coisas deste tipo com um bom valor, bom sabor. Sabe o que é isto?

-¿Este niño piensa que somos estúpidos?

-Em inglês por favor, meu querido amigo - apertei a mão de Rulio Westen - Sabe muito bem que não entendo essas baboseiras de espanhol - disse limpando a mão no meu terno -

-Meus soldados não são obrigados a falarem em inglês sabia - ele arqueou uma sombrancelha enquanto andava puxando a perna -

-Somos amigos não somos ? É para isto funcionar preciso que nos apoiamos. - sorri descarado -

-Somos mas tudo chega a um limite. Estou ficando impaciente, o conselho esta impaciente. Quando vai reaver todo o dinheiro que te demos?

-Pfff, aquilo foi esmola.

-É o nosso dinheiro suado - ele rosnou - É para as famílias que precisam atravessar para os EUA, você disse que iria ajudar nisso.

-Quando eu tivesse no topo.

-É você já não esta no topo seu merdinha ? - dessa vez ele estava com os dedos passando pela pistola semi automática - O seu tempo está se esgotando.

-Você tem a certeza das ameças que está me fazendo - olhei ele enquanto virava uma pequena dose de uísque que sempre carregava comigo em um copo -

-Por que não teria? - ele disse convencido -

-Lembra bem com quem você esta falando é onde eu estou agora.

-Essa merda de Ordem. No meu tempo não erra assim.

-Meu caro amigo, estamos em a nova era, são novos tempos. Evolua para o futuro - dei um tapinha em suas costas - Vá lá não fique chateado por suas ameaças não me assustarem. Logo logo vou te dar o seu dinheiro. Melhor toma aqui já - tirei um anel que deveria valer qualquer coisa e joguei sobre a mesa - Ta ai o seu pagamento. Quer mais o que?

-Dignidade, parece que você nós vê como meros vermes latinos. Como pode usar a sua própria filha?

Com a menção de Oliva parecia até mágica Angel entrou pelo o cômodo.

-O que você ta fazendo aqui?

-Não posso sentir falta da mãe da minha filha ?

-Desde quando você sente falta de alguém Nath?

-Ah desde que me apaixonei perdidamente por você - dei um beijo rápido em sua bochecha -

-Nem se atreva - ela limpou a bochecha - Seu servicinho sujo já ta feito, ele já ta no pior estado.

-Pior estado? Eu pedi para mata-lo!

-Ele vai morrer dentro de alguns dias não se preocupe.

-Isso que dá deixar o serviço na mão destes cães latinos argh. Pelo menos a pirralha ta se saindo bem?

-Como ousa falar dela assim? - Angel tinha uma faca próxima a minha jugular - Ela é a nossa fila e graças a você eu tive que humilhar ela. Ela deve achar que eu a odeio.

-Oh minha querida como disse isso e um jogo de tabuleiro é no fim vocês todos são meus peões - ri amargo - Afinal são assim os jogos pelo o poder. Só pode haver um rei neste tabuleiro é no fim disto tudo serei eu.

-As vezes não sei como você pode ser tão louco Nath. -Angel dizia limpando a arma e as suas facas -

-Pergunte a sua família. Afinal eles também te usaram para chegar a algo no fim das contas - Rulio deu uma tosse -

-Sempre fui contra isso é você sabe minha querida sobrinha. Mas não tinha voz de poder, afinal um gêmeo que nasce 5 minutos depois do irmão sempre vai ficar na sombra dele. Assim como estamos na sombra deste verme inglês. Não poderia ter ficado sei la com o Castel sei la, teria sido uma aliança muito mais poderosa que com esse vermezinho.

-Pode calar a boca querido tio. Já foi feito não posso voltar atrás não posso mudar o que foi feito. É Castel nunca iria me querer de voltar.

-Quem disse? Posso ainda selar esse acordo para hoje.

-Ela ainda e minha mulher - rosnei -

-Vocês nunca se casaram. Cale a boca inglês. Eles vão se casar assim as famílias ficaram mais fortes.

-Eu disse que ela e minha mulher - atirei em sua perna boa -

Rulio gemeu de dor, enquanto Angel estava parada do outro lado da mesa me olhando em choque.

-Seu filho de uma puta. Inglês de merda.

-Mas que porra! - ela gritou -

-Não me subestimei latino.

Ela atravessou a sala para olhar o ferimento do tio, enquanto os guardas faziam um círculo em volta deles com as armas apontadas para mim.

-Sem casamento. Ela é somente minha. Espero o carregamento da coca para a próxima semana. Vou mandar mais dinheiro esta semana ainda e uma enfermeira deve vir amanhã cuidar de você. Querida Angelina pode vir aqui me dar um beijo.

-Vai a merda - ele me mostrou o dedo do meio -

Sai do cômodo rindo e assoviando. O sol bateu diretamente em meus olhos tive que colocar a mão em frente aos meus olhos, enquanto o calor do México me atingia de um jeito que eu detestava.

-Eu odeio esse calor - disse tirando o paletó - Odeio suar.

Olhei para um lado e para o outro nada além de uma terra castigada pelo o calor. Os meus seguranças logo abriram a porta do SUV é logo saltei para dentro do carro com o ar condicionado refrescante.

-Para o hotel. Não quero ficar nem mais um minuto de merda aqui.

O carro andava pelas estradas irregulares em uma velocidade. Enquanto eu olhava para o meu alvo. Eu teria o poder de um jeito ou de outro aquilo tudo seria meu, ninguém nem nada ficaria na minha frente. Eu domino o submundo e dominaria o mundo dos negócios de um jeito ou de outro. Eu só precisava tirar uma pequena pedra no sapato os Averys.

-Prepare o jato também, não vamos ficar muito mais no México. Quero que amanhã de manhã já estejamos voando em solo americano e o mais rápido possível em Seattle.

-Sim senhor chefe - Brutu um dos meus fies segurança respondeu -

Massageie a minha tempurá. Foi um longo caminho mais ele estava chegando ao fim todo o esforço iria valer a pena. Eu iria vingar o meu pai, o seu desejo ira se realizar. Teremos o mundo em nossas mãos

O Assistente Dominador.Onde histórias criam vida. Descubra agora