Capítulo 8

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Eu estava totalmente entubada, com dores pelo corpo todo

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Eu estava totalmente entubada, com dores pelo corpo todo. Os olhares preocupados sobre mim. Meus sobrinhos com lágrimas no rosto, Lucas me abraçando fortemente. Eu não entendia nada. Eu apenas me lembro de Dylan, comigo em meu quarto, depois ele se descontrolou, ficou agressivo, queria o dinheiro, os cofres, ele queria tudo ou ele disse que mataria minha família. As lágrimas me rolaram a face.

- Ele não pode mais te machucar – Lucas me beijou a testa.

- Ele disse que mataria todos, todos você se eu não desse tudo o que temos – as palavras saiam com dificuldade.

- Ele não pode fazer isso. Não mais. Ele foi preso nesta noite tentando ir para o Canada, eu já me certifiquei que ele fique bem longe de todos nós.

- Eu achei que ele me amava Lucas – meus olhos marejaram.

- É minha irmã, eu também achei.

- Tia...

- Achamos que iriamos perder você – Ártemis dizia engolindo o choro.

- Eles me viram te carregando desacordada, e em ensanguentada – Lucas dizia baixinho.

- Vem cá... Vocês nunca irão me perder – eu os abracei com dificuldade – Terão que me aturar por um bom tempo.

Depois de ficar alguns dias na UTI, das dores cessarem, me tirarem do oxigênio, fui para um quarto normal, ao qual todo dia meus queridos sobrinhos vinham me ver, Júlia sempre me visitava, Lucas mal saia do meu pé, nem mesmo Tayrone saía. Os médicos ficaram felizes em ver que a cada dia eu estava melhorando mais, diziam que eu tinha uma saúde de touro.

Eu particularmente não curto muito hospitais, eles me assombraram a vida toda. Ficar quase dois meses em um me deixava, inquieta, nervosa, ansiosa. Ao meio da noite tinha sonhos com Dylan chegando a porta de meu quarto, e por fim me matando sufocada, eu acordava desesperada, molhada de suor, mas para minha sorte sempre estava alguém comigo para me amparar. Cada dia parecia passar mais lento que uma tartaruga.  Já estava farta.

- Quando irão me liberar? Eu tenho trabalho! – dizia impaciente.

- Você é igualzinha a ele – Lucas ria, sentado em um sofá ao lado da cama.

- São o que nossos pais lutaram para ter, não é só porque eu estou presa nesse argh, maldito hospital, que vou parar com minhas funções.

- Hahaha. Isso só me faz ri mais ainda. Mas Júlia tomou a frente. Querendo ou não ela tem partes ali que a pertencem, Nollan criou bem sua filha, igualmente nosso pai nos criou.

- Mas a conferências, a reuniões, a papeladas para assinar, e...

- E mais nada, trata de relaxar.

- Eu não consigo – dizia rangendo os dentes.

Ficar ali sem trabalhar para mim era como uma tortura. Um maldito castigo. Mas somente até a chegada de meus sobrinhos.

O Assistente Dominador.Onde histórias criam vida. Descubra agora