Capitulo 1

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Passei por um espelho no corredor e passei a mão no cabelo.

Hmm. Estou esquecendo alguma coisa... O celular,a pasta com indicações dos meus estágios anteriores. Mas ainda falta algo e não sei.

Pense Taylor, pense????

Cocei a barba rala e falei comigo mesmo

- As chaves do carro!!!

Onde estão vocês? Suas danadinhas.

Sai à procura das benditas, que estavam em uma tigela na mesa da cozinha. Peguei-as e sai porta à fora, segui para a porta de Júlia e dei três batidas.

- Julis?

- Já vou Tay... Eu estou terminando de me arrumar.

Júlia abre a porta e dou uma olhada dos pés à cabeça. Ela usava um conjunto social cor nude, com sapatos da mesma cor e seu cabelo loiro preso em um coque, que eu sei que deve ter demorado um tempinho. A maquiagem bem fraca, mas um batom vermelho vinho marcava os seus lábios grossos.

 A maquiagem bem fraca, mas um batom vermelho vinho marcava os seus lábios grossos

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- Boooom Diaaaaa Tay. Está animado? Como está?

-Bom Dia Julis - Depositei um beijo em sua bochecha - Estou sim, mas também nervoso.

- Deixa disso. A Sra. Avery não é tão ruim, não precisa ficar nervoso - Ela disse dando um soquinho no meu ombro direito - Agora vamos está na hora. E a propósito você está um gato nesse terno preto.

Senti o sangue do meu corpo invadir as minhas bochechas

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Senti o sangue do meu corpo invadir as minhas bochechas.

- Anh...Anh, obrigado - Disse meio envergonhado.

- Tay, você não se importa de me dar uma caroninha?

-Claro que não Julis.

Descemos no elevador em silêncio. Abri a porta do prédio para ela, afinal de contas sou um cavalheiro, fomos aos fundos onde ficava o estacionamento e entramos no meu
carro.

- Julis?

- Hum? - Ela se virou para mim colocando o sinto de segurança.

- Como ela é? Ela e uma tirana como falam? - Ela deu uma gargalhada .

- Oh Santo Deus. Clara só e muito dedicada ao que faz. Afinal de contas o pai dela, deixou a maior empresa para ela. Não é do dia para a noite que você tem que abandonar a faculdade para seguir os passos do seu pai, que por sinal morreu muito jovem... -Ela pausou, deu um suspiro.

-Como assim ela largou a faculdade?

-Ela tinha acabado de fazer 19 anos e entrou na faculdade, estava muito feliz. Tudo ia bem, seu irmão Lucas estava tomando conta da outra empresa do pai, em outra área de Seattle, ela cursava economia e empreendimentos no mercado de trabalho. Ela queria seguir os passos do pai, bem pelo o contrário de seu irmão, que só queria festas, baladas, mulheres e outras coisas - Ela franziu a testa - Tudo ia um mar de rosas, até descobrirem que seu pai tinha um câncer muito sério, que estava o matando aos poucos. Depois alguns meses ela começou a faltar a algumas aulas para cuidar dele. Ela passou o resto dos quatros meses restantes que o pai dela tinha, todo ao seu lado. Seu pai achou ela mais apta para tomar conta da empresa cabeça de Seattle. Quando morreu saiu logo o testamento, ela ficou chocada, pois queria terminar a faculdade achava que ainda não estava pronta, mas num momento muito estranho seu irmão Lucas a ajudou, motivando-a. Eles não se davam muito bem, porque o Sr.Avery sempre gostou um pouco mais de Clara do que do Lucas. Lucas tinha um pouco de ciúmes dele, mas quando perdeu o pai ambos se uniram. Ele ajudou a Clara nos primeiros meses, ela começou a estudar em casa, se virando nos trinta para dar conta do recado. Alguns anos não muito longe ela tinha quase todas as empresas mais poderosas de Seattle na palma de sua mão. Logo depois tornou-se a empresária mais bem-sucedida e jovem no mercado de trabalho. - Julis soltou um longo suspiro, olhando para a rua movimentada.

Olhei para ela incrédulo e surpreso.

- Uau. Então está explicado o porquê ela é assim.

- Mas ela é um doce de pessoa. - Ela sorriu, me tranquilizando.

- Ela também é uma gata. - Suspirei.

-Tem que ser. Com 23 anos e em plena flor da idade.

-Então ela é um ano mais velha do que eu? Jurava que ela tinha sei lá uns 90 - Brinquei.

-Haha engraçadinho você - Ela me olha com desaprovação - Hum pega o estacionamento de dentro, okay?

- Está bom - Disse virando o carro para uma entrada no subsolo. O prédio era gigantesco - Aqui sempre foi grande? - Olho tudo meio admirado.

-Sim - Ela dá de ombros - Vamos logo. - Ela diz fechando a porta do carro.

Descemos do carro e pegamos um elevador. Júlia se olhava no espelho do elevador. E eu a encarava tenso.

-Calma Tay, vai dar tudo certo - Ela fez um joinha para mim.

-Ah não sei...

-Deixa de ser tão negativo - Ela me olha feio - Anda dá o seu melhor sorriso- Sorrio meio sem graça para ela. As portas se abriram- Olá Catherine, Daniel, Thamires, Maicon, Jason...

E por aí foi, ela cumprimentou o andar todo. Andamos até o fim do corredor, Júlia se sentou em sua mesa e avisou que eu tinha chegado. De repente, senti um bolo se formar na minha garganta, as mãos suavam frio. Queria correr daquele lugar.

-Taylor. Sr.Lautner - Júlia me chamava - Tay vai logo, ela está a sua espera - ela me balança.

-Me deseje sorte - Cruzei os dedos.

-Você não precisa - Ela pisca para mim.

Entrei dentro da sala. Observei cuidadosamente tudo a minha volta, de repente meus olhos congelaram. Ela estava lá parada de costas, encarando os outros prédios que nos cercavam. Meu coração acelerou mais, eu estava me sentindo encurralado, igual nos desenhos animados. Quando o gato encurrala o rato.

Suspirei e contei de 0 até 10.

Taylor Daniel Lautner. Calma, relaxa, não precisa ficar nervoso. 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10. Ainda estou nervoso e tenso. Ai meu Deus o que eu faço? Acho que vou ter um treco aqui nessa sala. Que ideia essa minha. Será que eu falo que estou passando mal? Que volto um outro dia? Não virei homem honre as suas calças de macho. Você é um homem ou uma barata? Uma barata, aaaaah meu Deus...

-Sente-se... Por Favor.



O Assistente Dominador.Onde histórias criam vida. Descubra agora