22. Desespero

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Capítulo 22

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Capítulo 22

Eu acordei um pouco mais tarde logo depois, bastante horas havia se passado. Me entendendo na enorme cama king, eu me percebi de barriga para cima, a respiração de Christian batia em meu pescoço e seu braço estava sobre minha barriga.

Não levou muitos segundos para ele também se mover, virando de barriga para cima enquanto acordava.

_ Bom dia - falei baixinho, olhando para cima.

Christian em encarou, parecendo surpreso por um segundo antes de entender, e então me deu um aceno de cabeça, voltando a fechar os olhos.

Alguém não era matinal, então.

Suspirei, e logo saí da cama. Não tinha exatamente algo para fazer, mas queria retomar minha rotina de treino.

_ Tem academia aqui? - perguntei.

Christian balançou a cabeça para cima e para baixo duas vezes.

_ Você sabe que tem que levantar, não sabe? E tambem precisa tomar o remédio, e...

_ Pare - ele sussurrou, levantando uma das mãos para ressaltar o gesto. - Eu ainda não acordei. Por favor, ou volte a dormir e fica longe.

Eu ri.

_ Vou treinar então - falei, dando de ombros. - Não esqueça do remédio.

A manhã passou rápida, e eu estava com fome para o almoço quando vi Christian novamente. Eu já havia tomado banho, e vestido calça e regata, penteava o cabelo no quarto quando ele entrou pela porta que já se encontrava aberta.

_ Vou precisar sair, e não sei se volto hoje - ele visou, o tom direto, mas havia um quê que eu não consigo entender.

Me virei para ele.

Ele vestia um terno costumeiro, preto, e tinha o cabelo muito bem penteado.

_ Aonde vai? - perguntei.

Ele sorriu, mas não chegou a seus olhos.

_ Nova York, vou com o jatinho particular, não quero que ninguém saiba que eu estou indo para lá. Vou fazer um acordo com um parlamentar importante, mas ele meio que vai... morrer no fim, então - respondeu. - Sem contar com essa porra da Bratva, não podem saber onde estou no momento em que estou.

Balancei a cabeça concordando.

Só o nome já fazia meu corpo inteiro se arrepiar.

_ Christian - chamei quando ele começou a se virar para sair do quarto. - Não acha melhor eu ir com você? - perguntei, um ansiosa. - E eu posso ajudar, você sabe, na parte de "morrer no fim". Eu gosto dessa parte.

Ele desviou o olhar, e eu murchei já sabendo a resposta.

_ Não da. Aqui é mais seguro de qualquer forma. E eu posso resolver sozinho - ele falou.

50 Tons de uma MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora