12. Primeira Morte

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Capítulo 12

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Capítulo 12

Meu coração continuou batendo muito forte, minha garganta até arranhou um pouco, mas não houve mais nada. Completo silêncio.

Tudo havia se acalmado.

Pela primeira vez em semanas, tudo o que eu tinha em mim era apenas eu.

Eu e meu controle sobre mim.

E um punhal.

A ponta afiada, a pedra azul, o símbolo da Casa Nostra.

_ Mesa - sussurrei.

Elliot riu de forma maligna e com muita - até demais - vontade, ele mesmo quem tirou o soldado russo da cadeira, certificando de manter as mãos dele presas e as penas também, e então o jogou sem qualquer cuidado na mesa de metal. Christian o ajudou a prendê-lo sobre ela. E enquanto isso eu percebi o Sr. Carrick continuar próximo, e ele tinha os olhos cruciais em mim, mas em qualquer expressão.

Ele tinha mais um charuto na mão e também um copo agora, o apontou para mim em direção a mesa ao meu lado, como um incentivo.

Faça o que quiser fazer - eu quase o ouvi repetir aquelas mesmas palavras.

Me virei de volta para a mesa.

Era mais alta que eu, batia em meus olhos, mas não importava.

Eu conseguia. Era só ficar na ponta do pé.

Christian se afastou alguns centímetros, mas Elliot permaneceu bem ao lado, do outro, pronto para qualquer coisa.

Me surpreendi ao sentir meu corpo ser levantado, e logo eu estava de pé sobre a mesa, e de soslaio percebi Christian permanecer ali, tão próximo que agora nossos rostos estavam na mesma direção.

Pela primeira ele havia me colocado em uma superfície para ficarmos cara a cara.

_ Acho que fica mais a vontade assim - ele comentou, dando de ombros.

Ah.

Sim.

Realmente.

Por um segundo fiquei perdida.

O punhal na mão esquerda, segurando no cabo, tentando não fazer movimentos bruscos para não é cortar com ele.

Não era que eu não sabia o que fazer. Eu apenas queria fazer muita coisa, não sabia por onde começar.

E tendo tanto espaço em minha mente - finalmente - eram infinitas coisas que ela era capaz de produzir.

Talvez eu nunca vá saber do que sou capaz, do meu limite.

Ele existia, não era?

Todo mundo tinha um.

Eu me sentei ao lado do corpo do soldado russo, e ele me encarava com os olhos arregalados agora. Provavelmente não sabia falar ingles, ele não entendia nada do que falávamos, mas nós entendíamos cada palavra dele.

50 Tons de uma MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora