26. Poder

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Capítulo 26

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Capítulo 26

Eu já me sentia insconsciente quando escutei a voz baixa de Christian contra meu cabelo.

_ Não dorme, princesa.

Eu me aconcheguei ainda mais a ele, sentindo frio aquele instante com o corpo já relaxado. Passei o nariz por seu peito, o cheiro gostoso e limpo entrando em meus pulmões.

_ Precisamos de um banho - ele voltou a falar.

Sua mão ainda acariciava minhas costas, para cima e para baixo num carinho gentil e delicado.

Como ele queria que eu tivesse qualquer vontade de levantar naquele instante?

_ Não consigo - resmunguei, o agarrando mais.

Ele riu, e eu escutei o seu coração batendo rápido.

_ Eu te ajudo - garantiu. - Vem, querida.

Ele se levantou, para a minha insatisfação, me fazendo sentar na cama. Olhei ao redor, suspirando, sentindo meu corpo dolorido e cansado, e também certo incômodo onde eu não estava acostumada a sentir nada.

Enquanto observava, percebi algo que meu cérebro estranho processava mesmo naquela situação.

_ Não tem sangue - sussurrei um pouco tímida, olhando para a cama.

Eu havia puxado lençol contra mim, tampando meu corpo e também me ajudando com o frio. Voltei a olhar para Christian e ele havia colocado a boxer, e me encarava também, mas parecia estar pensando.

_ Eu não... eu nunca... - eu comecei a dizer, mas não conseguia falar muito porque meu cérebro começou a pensar em possibilidades e motivos.

_ Nem toda mulher sangra - ele falou. - E talvez seu hímen possa ter arrebentado em algum momento da sua vida e você achou que fosse sua menstruação, os treinos sao pesados, você pode ter caído de uma forma que fez isso acontecer.

Christian se aproximou ao perceber como eu ainda parecia perdida e também preocupada. Eu sinceramente não sabia o que pensar sobre aquilo.

_ É normal, okay? Mas com certeza você vai ser atendida por uma médica especialista ainda essa semana - ele prometeu, e então deixou um beijo delicado em minha boca. - E deveria agradecer por isso, na verdade, se tivesse arrebentado o himen com o que você fez, não estaria conseguindo andar agora - ele brincou, mas o tom tinha um quê de seriedade que eu sabia bem que era sim uma verdade.

Deixando os pensamentos de lado, eu sorri, apoiando o rosto contra a mão dele em minha bochecha.

_ Não finja que não gostou. Eu te derrubei, cara - brinquei.

Ele riu alto.

_ Você me destruiu, isso sim - respondeu. - E me chama de "cara" mais uma vez que eu te deixo mesmo sem conseguir se sentar - ameaçou, o tom grave que fez meus pelinhos se arrepiarem.

50 Tons de uma MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora