Pov Natasha Alianovna Romanoff
Eu sempre fui uma garota calma e tímida, mas ainda sim conseguia ser uma das pessoas mais respeitadas daquele colégio. Eu não era a típica patricinha popular mas eu era a bad girl popular. Aquela que todas as garotas se matam pra ter pelo menos uma noite. Eu não era de me aproveitar disso, mas eu me aproveitava. Eu não iria recusar umas pernas abertas e umas bocas abertas pro meu pau entrar, claro que não! Mas eu mudaria isso, mudaria tudo isso por ela... A garota que é realmente a patricinha, ela era aquela garota! E eu era totalmente apaixonada por ela. A abelha rainha do colégio, capitã das líder de torcidas, representante de turma e nerd nas horas vagas. Ela era perfeita, ela era...Wanda Maximoff, vulgo: Amor da minha vida, mãe dos meus futuros filhos.
Wanda era a única que não cedia aos meus encantos, até porque ela namorava o babaca do Bucky Barnes, esse cara era um saco, e tem cara de que transa mal. Ele era o cara! Capitão do time de futebol da escola, time que eu também vazia parte. Todo treino do time ela estava lá pra ver seu namoradinho e treinar com as líderes e eu fazia questão de ao menos tentar me aparecer pra ela. Levantava a camiseta, arrumava meu amigo de um jeito pra ele marcar na short de treino, me jogava água pra fazer aquelas cenas sexy de filme, mas nada funcionava. Ela só tinha olhos pra aquele babaca. Mas hoje eu estava sentindo que ia ser diferente...
[..]
- Ei Romanoff dois - Yelena, minha irmã, me chamou - Vai treinar hoje?
- Já falei pra parar de me chamar assim! - Resmunguei
- Tá bom, chata. Mas vai treinar hoje?
- Infelizmente sim, temos jogo esse sábado, tenho que aguentar o babaca do Bucky até lá - Revirei os olhos
- Por que essa cisma com ele? Só porque ele namora a menina que você quer comer?
- Eu não quero comer ela, fala igual gente. - Briguei com ela - Quero dá flores, chamar pra um jantar a luz de velas, fazer amor, casar, ter dois filhos lindos - Suspirei sonhadora
- Você é tão estranha, olha o tanto de gatinha que fica ao seus pés e você quer justo a que namora
- Sim! Eu não mando no coração
- Se um dia você conseguir ao menos dar um selinho nessa garota eu te compro uma Ferrari - Falou. Nós éramos ricas, muito ricas, aliás, todo mundo naquele lugar era. Somente filhos da alta classe de Miami entrava naquela escola.
- Está me desafiando? - Levantei uma sobrancelha sorrindo
- Estou! - Disse firme
- Quanto tempo eu tenho? - Perguntei
- Hoje o dia inteiro - Respondeu e eu abri a boca em descrença
- Hoje? Isso vai ser impossível! - Exclamei
- Não to nem ai, é pegar ou largar Romanoff 2 - Deu de ombros rindo
- Tudo bem, eu aceito. - Me dei por vencida. Eu não iria recusar um desafio
- Boa sorte irmãzinha, nós vemos no treino - Falou me dando um beijo na testa e sai seguindo seu caminho.
Eu tinha hoje o dia inteiro. Olhei as horas em meu celular e era sete da manhã em ponto. O dia só estava começando, minha escola era integral, então eu teria um bom tempo pra isso. Precisava de um selinho pelo menos, só isso!
Adentrei pra dentro do colégio e já a vejo ali com seu grupinho de sempre. Pietro seu irmão mais novo, mas apenas um ano. Sharon Carter, uma loira aguada mas até que é legalzinha. Steve Rogers, uma poc muito louca. Peggy Carter, sim! Irmã da loira aguada e por último e seu braço direito, Diana Prince, irmãs de outra mãe mas fiquei sabendo que elas se pegam escondido. E esse era o grupo da razão do meu viver. Fico observando ela de longe até que sinto um tapa na cabeça e me viro pra ver quem é que iria morrer.
