Seattle Grace Hospital
No hospital, o caos reinava como uma tempestade furiosa. Os corredores ecoavam com o som das sirenes das ambulâncias que chegavam em uma sucessão frenética, trazendo consigo uma enxurrada de vítimas do acidente na ponte de Seattle. Os médicos e enfermeiros corriam de um lado para o outro, lutando contra o relógio e a escassez de recursos para salvar vidas.
Nas salas de emergência, o cenário era de pura agitação. Macas ocupavam cada espaço disponível, enquanto equipes médicas se esforçavam para estabilizar os pacientes mais críticos. O ar estava impregnado com o cheiro de desinfetante e ansiedade.
Os médicos enfrentavam decisões difíceis sobre quem priorizar, enquanto os pacientes clamavam por atenção e ajuda. Alguns choravam de dor, outros permaneciam em silêncio, em estado de choque.
Enquanto isso, nos corredores lotados, familiares aguardavam com angústia por notícias de seus entes queridos. O tempo parecia ter desacelerado para eles, cada segundo prolongado como uma eternidade de incerteza.
Wanda Maximoff, uma cirurgiã geral de renome no hospital, permanecia na porta de entrada, pronta para receber a próxima paciente que lhe foi designada. Seus olhos expressavam uma mistura de determinação e preocupação, refletindo a gravidade da situação que enfrentavam.
- Qual é a situação? - ela perguntou, mantendo a calma e o profissionalismo.
A resposta veio de uma enfermeira da equipe médica que estava cuidando da paciente. - Os bombeiros a retiraram de debaixo de um carro. Ela está grávida, corte inferior na cabeça, apresenta fraturas na costela e na perna esquerda. Permanece desacordada e teve duas paradas cardíacas até chegar aqui. - explicou, fornecendo detalhes cruciais para a avaliação inicial da paciente.
Wanda processou rapidamente as informações, avaliando a gravidade da situação. A paciente enfrentava múltiplas lesões graves, incluindo fraturas significativas e a complicação adicional de estar grávida. As paradas cardíacas anteriores aumentavam ainda mais a urgência do caso.
Wanda absorveu a informação, avaliando mentalmente a gravidade do caso. Sem hesitar, deu instruções precisas à equipe. - Coloque-a imediatamente na sala de cirurgia. Bipe a Dra. Danvers, Hill e Prince. Precisamos estabilizá-la o mais rápido possível e avaliar o estado do feto. - ordenou, demonstrando sua prioridade em salvar tanto a vida da paciente quanto a do bebê que ela carregava.
Com a ordem de Wanda Maximoff claramente comunicada, a enfermeira agiu rapidamente, bipeando a equipe solicitada e preparando-se para transferir a paciente para a sala de cirurgia. Wanda acompanhou a equipe, sua presença tranquila transmitindo confiança em meio à urgência da situação.
Enquanto a paciente era cuidadosamente transferida para a sala de cirurgia, as médicas que Wanda havia chamado chegaram, preocupadas e prontas para agir. A Dra. Danvers, a Dra. Hill e a Dra. Prince se aproximaram, seus rostos mostrando determinação e prontidão para enfrentar qualquer desafio que estivesse por vir.
- O que aconteceu? - perguntou a Dra. Danvers, a chefe de cirurgia, enquanto examinava rapidamente.
- A paciente foi resgatada de debaixo de um carro. Ela está grávida, com corte inferior na cabeça, múltiplas fraturas na costela e na perna esquerda. Teve duas paradas cardíacas durante o trajeto até aqui. - Wanda explicou a situação com clareza e concisão.
Dra. Danvers, após absorver a situação, direcionou sua atenção para as medidas urgentes necessárias.
- Mandou fazer a tomografia? - ela perguntou, enfatizando a importância de obter imagens precisas para avaliar a extensão dos danos.
