Enquanto Tony Stark e Bruce Banner se debruçavam sobre os intricados planos da máquina do tempo, a atmosfera na sala misturava-se com a tensão e a esperança. A luz do laboratório dançava nos olhos determinados de Stark, cujas mãos habilidosas deslizavam sobre os contornos metálicos da engenhoca. Ao lado dele, Bruce ajustava os parâmetros com uma concentração intensa, seus dedos ágeis digitando com destreza.
O zumbido suave dos equipamentos ecoava como uma trilha sonora futurista, enquanto as mentes brilhantes dos heróis convergiam para a tarefa monumental. A teoria quântica ganhava vida diante de seus olhos, e o brilho esverdeado da tecnologia misturava-se com o azul elétrico da energia arc de Tony. Cada parafuso apertado era um elo no corrente temporal que esperavam desvendar.
Os momentos de silêncio eram interrompidos apenas pelos sussurros de diálogos científicos, uma linguagem que transcendia o entendimento comum. Mesmo diante dos desafios impossíveis, a determinação nos olhares de Stark e Banner não vacilava. Era uma dança entre a genialidade e a intuição, um esforço conjunto para dobrar as leis do universo em prol da esperança.
E assim, na penumbra do laboratório, a máquina do tempo ganhava forma como uma promessa palpável. O destino do universo pendia na balança do sucesso ou fracasso daqueles dois homens, cujas mentes brilhantes agora guiavam a ponte entre o passado e o futuro.
Todos os Vingadores exibiam expressões satisfeitas pelo árduo trabalho concluído, enquanto Clint, corajoso, servia como cobaia para o teste bem-sucedido. Agora, reunidos, dedicavam-se ao estudo da localização das Joias do Infinito.
- Ok, então, como funciona. Agora temos que descobrir o quando e o onde. A maioria das pessoas desta sala já encontrou ao menos uma das Joias do Infinito - explicou Steve, focalizando a equipe.
- Ou substituiu a palavra "encontrou" por "ou quase foi morto por uma das seis Joias do Infinito" - interveio Tony, exibindo um sorriso irônico.
- Eu não, eu nem sei do que vocês estão falando... na boa - admitiu Scott, com uma expressão confusa.
- Independente disso, só temos partículas Pym suficientes para uma viagem cada, e essas Joias estiveram em vários locais diferentes ao longo da história - ressaltou Bruce, com uma expressão ponderada.
- Então não temos tantos pontos convenientes para saltarmos - acrescentou Tony, franzindo a testa.
- Significa que temos que escolher nossos alvos - concluiu Clint, com seriedade.
A discussão continuou com cada membro da equipe explicando sobre uma Joia específica. O clima tenso na sala atingiu seu ápice quando Nebulosa revelou que Thanos matara sua irmã ao buscar a Joia da Alma.
- E o cara da Joia do Tempo? - indagou Natasha, com expressão séria.
- O Doutor Estranho - respondeu Bruce, franzindo as sobrancelhas.
A conversa se desenrolou, abordando desde a moradia de Strange até a distribuição das Joias em Manhattan. Enquanto todos se preparavam, Steve proferiu um discurso emocionante, encorajando a equipe para a batalha que tinham pela frente.
- Cinco anos atrás nós perdemos, todos nós. Nos perdemos amigos, perdemos familiares, perdemos uma parte de nós. Hoje, temos a chance de termos tudo de volta. Conhecem sua equipe, conhecem sua missão. Peguem as Joias, tragam-nas de volta. Uma viagem para cada um, não podem errar, só a uma chance. Muitos de nós estão indo para um lugar que conhecem, isso não quer dizer que sabemos o que esperar. Tomem cuidado, cuidem uns dos outros. Esta é a luta das nossas vidas, vamos vencer - falou Steve e Tony o encarou com orgulho.
- Ele fala tão bonito - comentou Rocket, admirado.
- Né - concordou Scott.
- Ta legal, vocês ouviram o homem, digita aí, xuxu bombado - brincou Tony, provocando Bruce.
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