NATASHA
O dia não estava sendo tão agradável comigo, eu tenho cerca de cinco reuniões extremamente importantes, mas eu não estava dando à mínima, pois o acionista da minha empresa é um pé no saco. Nunca vi um bando de velhos mais insuportáveis que esses. A minha sorte era que eu sempre pude contar com a minha irmã mais nova pra ir ao meu lugar, mas dessa vez ela não poderá ir, merda!
Bom, pra inicio de conversa, eu me chamo Natasha Alianovna Romanoff, tenho 23 anos e sou CEO da Romanoff's Interprise, empresa de administração. A mas você administra o que Natasha? Bom... Tudo! Eu tenho milhares de negócios, bares, boates, empresas entre vários outros negócios, e um fato bem anormal é que eu não conheço a metade dos meus negócios eu apenas compro o que acho interessante e o que eu acho que vai me trazer dinheiro.
Eu estava sobrecarregada e frustrada, fazia décadas que eu não relaxava, minha vida virou uma rotina tediosa e cansativa. Era da empresa pra casa, de casa para a empresa. Eu estava ficando louca, fazia tempo que eu não saia com meus amigos pra me divertir. Por mais que eu quisesse muito, isso estava sendo impossível no momento.
Estava vendo alguns relatórios e percebi que uns dos meus estabelecidos estavam dando mais dinheiro que o normal, não que eu esteja reclamando, quanto mais dinheiro na minha conta melhor, será ótimo sair na Forbes de novo como a jovem mais rica de New York pela terceira vez consecutiva. Porém era um estabelecimento que eu nunca tinha visto antes e isso me despertou uma curiosidade.
Assim que eu coloco a mão no telefone pra chamar minha secretaria escuto o barulho da porta da minha sala sendo aberta sem permissão alguma, e só podia ser ela:
- Ei mana, olha quem voltou - Carol! Minha melhor amiga, mas a considero uma irmã, pois nós praticamente nascemos juntas, eu era mais próxima de Carol do que da própria Yelena, minha irmã mais nova. A mesma era sempre assim, invadia minha sala a hora que queria e não adianta eu falar nada que a mesma nem ligava.
- Senhora Romanoff - Minha secretaria chega apressada na minha sala - Eu tentei impedir ela mais el...
- Tá tudo bem Jean - A interrompi.
- Tudo bem, vou voltar pro meu trabalho. - Assenti e ela se retirou da sala sobre o olhar atento de Carol que estava secando minha secretaria até não poder mais.
- Essa sua secretaria é um espetáculo, esse cabelo ruivo dela diz muitas coisas. - Comentou sentando na cadeira de frente pra mim
- Que coisas? - Perguntei curiosa
- Ela deve ser fogo na cama, imagine ela sentando no meu p-
- Chega! - A calei ali mesmo - Informação de mais, e para de secar a Jean, ela é uma mulher de respeito e não é pro seu bico.
- Está comendo ela? - Perguntou e eu arregalei os olhos com tamanho absurdo
- Que? Claro que não, da onde tirou isso?
- A sei lá né, não tá me deixando investir.
- Investir em que exatamente? Você só quer comer ela e jogar fora.
- Isso é um belo investimento, mulher gostosa vale a pena e bota gostosa nisso, aquela saia deixa a bunda dela tão linda, nossa eu daria tudo pra da uns tapa nela.
- Meu deus cala a boca. - Mandei! Carol era assim sem filtro nenhum mesmo, era engraçado, porém às vezes passava do limite e eu tinha que corta.
- Chata! - Resmungou como uma criança
- O que veio fazer aqui? - Fui logo ao ponto
- Como assim o que veio fazer aqui? Eu cheguei hoje das minhas férias e você me trata assim, sua falsa, você é falsa Natasha, falsa! - Falou dramaticamente e eu revirei os olhos - Eu vim aqui pra matar saudade da minha melhor amiga barra irmã e você me trata assim igual a um rato de rua, se soubesse que séria assim eu nem teria vindo. - Cruzou os braços e bufou. Carol tinha tirado férias e foi passear pela Europa, mas a real era que não era férias de nada, a mesma não trabalhava, só sabia gastar a herança dela que dá pra ela viver pelo menos uns cem anos.
