Você é a rainha do drama.

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Eu a deixo rápido e salto por cima da cama, meu estômago convulsionando, um suor brota pela minha testa. Vou vomitar. Eu voo para o banheiro e desabo na frente ao vaso sanitário, em seguida, ponho pra fora todo conteúdo do meu estômago, tentando segurar o meu cabelo longe do meu rosto, enquanto mirar certo.
— Camila!—Ela grita. O som das algemas começa a bater alto.— Camila!

— Eu estou... — eu vomitar de novo, sufocando quando tento falar, tento assegurar-lhe que estou bem. Merda, eu preciso liberá-la.

— Jesus, Camila! — O barulho persistente de metal nos anéis de madeira através da suíte, acompanhado pelo grito de pânico de Laur. — Porra, CAMILA!— Eu não posso falar. Minha garganta está bloqueada, meus olhos estão lacrimejando e meu estômago está doendo de vomitar tanto. O que diabos há de errado comigo? Eu mal tinha começado. Eu tomei-lhe inúmeras vezes assim e nunca teve esse efeito. Merda, eu me sinto enjoada. Eu pego um pouco de papel higiênico e passo em minha testa. Eu, realmente, preciso conseguir me controlar e levar minha bunda de volta lá, para liberá-la, antes que ela tenha uma insuficiência cardíaca. — Camila! — Há um estrondo todo-poderoso, e então, ela se desloca para o banheiro, camisa aberta, calças desfeitas, e um olhar de puro medo no rosto.

Tento acenar o braço para ela, qualquer coisa, para tranquilizá-la de que estou bem, mas estou, rapidamente, agarrando o lado do sanitário de novo, apoiando meus braços, enquanto eu continuo sentindo náuseas e engasgada.
— Jesus, baby. — Ela parece tão preocupada, a tola neurótica. Estou apenas ficando doente. Eu a sinto aproximar atrás de mim e juntar meus cabelos, segurando-os e esfregando minhas costas.

— Eu estou bem. — Eu limpo o meu rosto e esfrego as palmas das mãos sobre meu rosto, quando sei que não posso vomitar mais.

—Manifestamente— Resmunga secamente. —Deixe-me olhar para você. — Eu vacilo à volta de um suspiro.

— Ainda quer transar comigo? — Eu pergunto em uma tentativa de acalmar a sua preocupação óbvia.

Ela revira os olhos
— Camila, por favor.

— Eu sinto muito.

— Senhora, você vai me matar, eu juro. — Ela empurra o cabelo do meu rosto.— Tudo bem?

— Não, eu me sinto doente. — Eu tropeço para frente, minha bochecha colidindo com o seu peito, onde a camisa está aberta.

— Por que você acha que está? — Ela pergunta em voz baixa.

Eu endureço. Eu realmente não estou pronta para lidar com isso, ainda. Eu não estou pronta para rasga-la em farrapos por esconder minhas pílulas. Eu não tenho energia no momento, então, eu mantenho minha boca fechada, mas eu preciso tirar minha cabeça para fora da areia e enfrentar a realidade - a realidade é que estou, certamente, grávida.
— Leve-me para a cama, por favor.— Eu a ouço expirar profundamente. É uma demonstração evidente de frustração. Não serei permitida viver em negação por muito mais tempo, mas a sua necessidade de cuidar de mim, neste momento, é me fazendo morder a isca. Ela se levanta e me puxa para cima.

— Você é a mulher mais frustrante do planeta, porra. Você quer escovar os dentes?

—Por favor —. Ela sorri para mim e esfrega seus dedos na minha bochecha.

— Tudo vai ficar bem.

Será? Bom para ela. Ela consegue o que quer, mas por que ela quer, é a porra de um mistério.
— Ok — Concordo debilmente, um vislumbre de uma algema pendurada em seu pulso... e uma enorme bolha vermelha. — Lo! O que você fez? — Eu pego sua mão e mostro a ela, descobrindo o lado interno em seu pulso exibindo um monte de vergões vermelhos feios. Eu inalo uma respiração chocada. Merda, isso parece doer.

Mi Mujer (3ª temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora