Mi Mujer (3ª temporada)

Ele gosta de você.

Entramos no restaurante do The Manor de mãos dadas e somos, imediatamente, recebidas por altas palmas e animação. As primeiras coisas que eu notei, além do barulho, é a ressaca óbvia de Dinah, e do outro lado da sala, o olhar glacial de Demi, apontando diretamente para Laur. Minha esposa sequer percebe ou ignora ambas, porque ela em um movimento rápido e a passos largos me leva direto por entre as mesas, me colocando, perfeitamente, em uma cadeira em frente à minha mãe e meu pai, em seguida, pega um lugar ao lado próximo a mim.
— Querida! — O grito excitado da minha mãe martela nos meus ouvidos. — Que maravilhoso foi, apesar de uma certa mulher difícil. — Ela olha através da mesa para Lo.

— Bom dia, Sinuh. — Laur sorri para minha mãe, e ela revira os olhos, mas posso dizer que ela está restringindo um sorriso carinhoso. — Como vai você, Alejandro?— Meu pai balança a cabeça, enquanto entalha uma salsicha.

— Muito bem. Vocês duas desfrutaram de seu dia?

— Nós desfrutamos, obrigado. Você está sendo servido?— Laur lança seus olhos ao redor do restaurante, obviamente, checando se o pessoal está vendo os demais convidados.

— Muito bem. — Pai ri. — Nós vamos pegar a estrada depois do café da manhã, por isso vou aproveitar esta oportunidade para agradecer por sua hospitalidade. Foi realmente um dia especial.

Eu sorrio para o meu pai e de sua graça, suas maneiras que nunca faltam nele. Estou feliz que eles se divertiram.
—Demi vai voltar com você? — Eu pergunto, tentando soar casual.

— Ah, não, ela não lhe disse? —Mãe pergunta.

Lo passa manteiga em algumas torradas e pega a minha mão, posicionando o pão nelas e acenando para ele, uma silenciosa instrução para eu comer.
— Disse-me o quê.— Pergunto antes de envolver meus lábios em torno da borda.

— Ela vai ficar em Londres por um tempo. — Mamãe começa a cortar a gordura fora de toucinho do meu pai, e eu tusso.

—Ela o quê?

— Ficar em Londres, querida.— Eu movimento meus olhos pela sala, onde Demi está sentada com a tia Angela, mas claramente não ouvindo sua tagarelice. Não, toda a sua atenção está em Dinah.

— Por que? — eu pergunto. — Eu pensei que ela tivesse a escola de surf para expandir. — Esta é uma má notícia. Eu largo minha torrada no meu prato e Lo, imediatamente, pega e o coloca de volta na minha mão.

— Ela diz que não tem pressa, e eu não estou reclamando. — Minha mãe aceita um café de Pete, e, em seguida, ele coloca um na minha frente, também.

— Sem chocolate e sem açúcar,—ele confirma.

Eu olho para ele e sorrio com carinho.
— Obrigado, Pete. — Eu coloco minha torrada de volta no meu prato e Lo, imediatamente, o pega novamente.

— Coma —. Ela o empurra na minha mão.

— Eu não quero a porra da torrada! — Eu cuspo duramente, parando tudo, sorvendo e bebendo em nossa mesa.

— Camila. A boca! — Lauren recua, e eu posso sentir os olhares chocados da minha mãe e do meu pai do outro lado da mesa. Estou me chocando, mas eu não preciso dela tentando
forçar que eu me alimente, e eu definitivamente não preciso de Demetria andando por ali e complicando uma situação já complicada. O que ela está fazendo? Eu não sou ingênua o suficiente, para pensar que o seu desagrado por Lauren e preocupação comigo é a sua razão para ele ficar.

Ignoro o olhar incrédulo de Laur e rostos estupefatos dos meus pais, e me levanto da mesa.
— Aonde você vai? — Lo levanta comigo. — Camila, sente-se. — O tom dela é de alerta, mesmo na frente dos meus pais, mas eu já deveria saber, que ela não daria a mínima para onde ela está e quem está presente. Ela vai ficar com raiva de mim ou me arrebatar, onde e quando ela quiser. Meus pais não vão impedi-la.