Você quis isso, Camila.

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Aumentando seu aperto na minha cintura, elame eleva com um profundo gemido.
Antes de me deixar deslizar, suavemente, de volta para ela. Meus olhos se fecham em um puro e confortante êxtase, e eu suspiro, tirando minhas mãos de seu cabelo para que eu possa levá-las para o seu peito excitante e forte. Fico maravilhada com seus sólidos músculos agrupados, sua dureza impecável diante de mim, gritando para ser tocada, me implorando para sentir a sua perfeição. Minhas mãos insaciáveis passeiam por ela toda, enquanto sou erguida a partir de seu corpo novamente e pressionada para baixo, devagar e meticulosamente.
— Não tente me dizer que não se sente bem. — Ela geme. — Não tente me dizer que não é assim que nós pretendemos estar. — Ela me movimenta em torno dela, circulando sua virilha com firmeza. — Não sempre.

— Não goze dentro de mim. — Eu poderia estar dominada com sua potência, mas uma pequena parte de mim ainda está consciente do que estou fazendo.

— Não me diga o que fazer com seu corpo, Camila. Beije-me.— Estou cega por suas palavras carnais e sua reivindicação sobre mim, meu corpo se recusar a negá-la. Ela detém o poder, e ela sabe disso. Minha boca desce para a sua e meu corpo se pressiona ao dela, um convite claro para eu me ter do jeito que quiser. Sua cabeça se inclina para trás para manter o contato de nossas bocas, enquanto eu estou construindo novamente e mergulhou de volta para ela. Eu gemo em sua boca – em voz baixa, uma mensagem sedutora de apresentação. Eu não estou pensando direito. Minha mente está embaralhada pela sua energia, o ritmo dolorosamente exato e golpes de seus quadris, enviando-me em prazer delirante. Eu murmuro, quando sou lentamente e facilmente levantada, uma e outra vez. A pressão dela, empurrando para a parte mais profunda de mim, é a incorporação do prazer.
— Seu toque é muito bom. — Eu ofego. — Laur, foda-me. — Eu preciso disso mais forte.

— Olha boca, Camila. — Ela me repreende. — Assim. Ficaremos apenas assim. — Seus olhos cerram apertados e ela retesa contra mim. Ela está sendo muito gentil comigo.

Preciso de choque e intimidação. Eu preciso que ela me leve duro. Tem sido assim por semanas. E eu sei o porquê.
— Por que está sendo tão gentil comigo? — Eu a acaricio em seu pescoço, chupando e mordendo-a.

— Sexo suave. — Ela geme.

— Eu não quero sexo sossegado. — Isso não vai ter o efeito desejado. Sim, eu vou, eu vou gemer de prazer e agitar tudo sobre ela, mas eu preciso gritar minha libertação. Eu preciso me esfregar, não de pancadinhas leves. — Foda-me, Laur. — Ela suga a respiração afiada quando me forçar para baixo, com força.

— Olha a boca, Camila. Jesus!

— Sim! — Eu levanto e me esmago para baixo.

— Camila!—Ela me mantém ainda acima dela.— Não, maldita seja. — Eu posso senti-la pulsando dentro de mim, com o peito arfando, empurrando contra meu torso. Estou ofegante em seu pescoço, meus punhos cerrados em seu cabelo. Eu aperto meu alcance.

— Pare de me tratar como vidro.

— Você é de vidro para mim, baby. Delicada.

— Mas não sou frágil. Eu não era há duas semanas, e eu não sou agora. — Tento me levantar, eu preciso de movimento, mas ela consegue me agarrar forte. Esta é outra razão pela qual, eu peço a Deus que eu não esteja grávida. Eu não posso suportar isso. Eu saio de seu pescoço e olho em seus olhos. —Forte. Eu preciso de você mais forte.— Ela balança a cabeça.

— Suave.

— Por que? — Pergunto. Será que ela vai admitir o que já sei?

— Porque eu não quero te machucar. — Ela sussurra.

Eu tento deter meu temperamento. Não quer me machucar, ou não quer machucar seu bebê, que pode não existir ainda?
— Você não vai. — Sinto-a relaxar um pouco, por isso aproveito a oportunidade e me enrosco para cima e para a direita, retornando para baixo com força, gritando satisfeita. Ela grita, também. Eu sei que ela quer me detonar, quer me pegar com força, me dominar e me satisfazer, mas ela não vai e isso está me deixando louca.

Mi Mujer (3ª temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora