Eu tenho esse efeito sobre você.

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"Oi! Desculpem a demora 😅"

— Você já decidiu? — Eu olho para cima, encontrando uma garçonete esperando com um bloco e uma caneta, pronta para tomar nosso pedido. Ela está sorrindo brilhantemente, e ela está sorrindo radiante para Lauren.

— Eu vou querer o bife, por favor. — Eu digo minha mão deslizando sobre seu joelho, instintivamente, indicando o início da minha própria sessão de atropelamento. Ela não faz nenhuma tentativa de anotar nada e não pergunta como eu gostaria que ele fosse preparado. Ela apenas passa todos os olhos estrelados e sonhadores, enquanto seus olhos gananciosos executam trilhas contínuas de cima e para baixo pelo corpo sentado da minha deusa. — Eu vou ter o bife. —Repito, menos a favor. —Médium.

— Perdão? — Ela rasga os olhos de Laur, que esconde um pequeno sorriso enquanto ela finge ler o menu.

— O bife. Médium. Você gostaria que eu anotasse para você? — Pergunto firmemente. Ouço Laur sorrir.

— Oh, é claro. — Sua a caneta em sua mão entra em ação. — E para vocês? — Ela pergunta, olhando para os meus pais.

— Mexilhões para mim— Meu me pai grunhe.

— E o prato de frutos do mar para mim. — Mamãe canta. — E eu vou querer outro vinho. — Ela levanta a taça.

A garçonete rabisca tudo antes de voltar para Laur. Ela está sorrindo novamente.
— E para você, senhora?

— O que você recomendaria? — Ela sopra de volta a poucos metros, com o seu sorriso, reservado apenas para as mulheres.

Eu reviro os olhos como eu a vejo puxar seu rabo de cavalo e corar profundamente.
— O cordeiro é bom.

— Ela vai querer o mesmo que eu. — Eu recolho os menus e os empurro para ela, sorrindo docemente. —Médium.

— Oh? —Ela olha para Laur para confirmação.

— A mulher falou. — Ela se inclina e passa o braço por cima do meu ombro, mas mantém os olhos sobre a garçonete. — Eu faço o que me disserem, então parece que eu estou tendo o bife. — Eu zombo, mamãe e o papai sorriem, e a garçonete desmaia em todo o bloco, certamente desejando que ela tivesse uma deusa que fizesse o que ela dissesse. Que piada. Ela se afasta, deslizando a caneta e bloco no bolso da frente de seu avental.

— Você é impossível. — Eu digo em voz baixa, com os meus pais sorrindo e olhando do outro lado da mesa com carinho para Laur.— E desde quando você faz o que te mandam?

— Camila, você foi realmente muito rude. — Mamãe me repreende. — Laur pode fazer suas próprias escolhas de refeição.

— Está tudo bem, Sogrinha. — Ela suga meu pescoço. — Ela sabe o que eu gosto.

—Você gosta de ser impossível. — Eu gracejo, esfregando um lado do rosto.

— Adoro ver você entrar em ação. — Ela sussurra em meu ouvido. — Eu poderia dobrar-lhe sobre essa mesa e te foder muito difícil. — Eu não engasgo e recuo em suas palavras grosseiras, ditas sem nenhuma preocupação com a mesa que estamos compartilhando. Eles foram definitivamente apenas para meus ouvidos. Eu me viro para ela, empurrando minha boca para o ouvido.

— Pare de dizer a palavra foder, a menos que você vá-me foder.

— Cuidado com a boca.

— Não.

Ela ri e morde meu pescoço.
—Insolente.

— Vamos fazer um brinde! — O Tom alegre do meu pai nos puxa para fora do nosso momento privado.— Aos gêmeos!

Mi Mujer (3ª temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora