Eu sempre vou te amar.

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— Eu quero lhe mostrar uma coisa. — Lo diz assim que saímos do carro na Lusso. — Você quer que eu carregue você? — Eu não sei por que ela me perguntou por que eu estou envolta em seus braços antes que a questão se registre no meu cérebro inútil.

— O que você quer me mostrar? — Eu pergunto, descansando minha cabeça em seu ombro coberto pelo terno. Estas são as primeiras palavras que eu digo desde que assisti Demi deixar o escritório de Laur, e não porque eu não tenho falado. Eu não podia sequer reunir a força para rosnar um aviso para Keana quando passamos por ela no hall de entrada da mansão. Ela sorriu meio sem jeito, absteve-se de suas mãos vagando por toda Lauren e recuou, quase cautelosamente, como se estivesse esperando uma reação totalmente de mim. A surpresa ficou clara quando eu ignorei a presença dela, escolhendo a pé e deixando Lo para falar de negócios com ela. E eu sei que é tudo o que foi e tudo o que sempre será. Negócio.

— Você vai ver. — Ela caminha no foyer da Lusso, e eu sorrio quando ouço a voz alegre de Clive. Ele não é tão fácil para os olhos como nossa nova portaria, mas eu sempre vou favorecer a idade no rosto desgastado e alegre de Clive, ao invés de Casey fresca, bonita.

— Parabéns! — Ele canta. Eu não estou surpresa. Ou Lo realmente tem transmitido, ou Cathy foi ficando animada. — Maravilhosa notícia! — Sua voz está cada vez mais enquanto eu sou carregada em todo o mármore em direção ao elevador. — Deixe-me ver isso para você, Sra. Jauregui. — Ele pula na frente de Laur e empurra no código para o elevador cobertura.

— Obrigado, Clive. — Lo soa tão alegre, como se estivesse sendo lembrado de seus amendoins. Ela não puxou muita conversa na viagem de volta para a cidade, deixando-me em silêncio refletindo sobre a minha recente revelação - a revelação de que a minha irmã é estúpida e minha esposa está agora duzentos mil mais leve por causa disso.

— Muito bem, Sra. Jauregui, muito bem. Você cuide bem de si mesma, Camila. — Sua instrução é severa, e eu sorrio com carinho enquanto seu rosto mal humorado desaparece quando as portas se encontram no meio.

— Você deixa Clive me chamar de Camila.—Eu indico casualmente. Ela olha para mim com as sobrancelhas levantadas, de advertência.

— O seu ponto é?

— Basta dizer. — Acho que a potência muscular para curvar meus lábios em um sorriso, a possessividade da minha esposa fornece a força divertida necessária.

— Eu estou ignorando você. — Ela está lutando contra seu próprio sorriso quando saímos do elevador e ela nos deixa na cobertura, chutando a porta atrás de mim.

— Você não será capaz de me carregar em breve. — Eu resmungo, segurando extra firme. Eu vou perder muito, mas quando estiver a rebentar pelas costuras e dobrar o tamanho, não posso imaginar estar sendo carregada com tanta facilidade, como se eu fosse apenas uma extensão do seu próprio corpo.

— Não se preocupe, senhora. — Ela beija minha testa e se vira para empurrar a sua volta para a porta do escritório. — Eu já tenho pronto o aumento de pesos que eu estou levantando em preparação.

Eu suspiro e chego a puxar seu cabelo.
— Hey! — Estou colocada em meus pés, mas eu ainda estou segurando seu cabelo.

— Você é uma selvagem, senhora. — Ela ri, com a cabeça abaixada para evitar a atração. — Você vai me soltar? Peça desculpas.

— Sinto muito. —Ela ainda está rindo. — Sinto muito. — É ridículo. Ela podia me parar num piscar de olhos, mas ela está me deixando ter o poder. Por enquanto, pelo menos. Eu a liberto e chuto meus sapatos. — Meus pés doem.— Eu reclamo, contorcendo os dedos dos pés.—Por que estamos em seu escritório?

Mi Mujer (3ª temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora