Mi Mujer (3ª temporada)

Você está exagerando.

Eu sei que eu estou sorrindo em meu sono.
Eu nem sequer preciso abrir os olhos para entender o rumo. A brisa fresca do mar flutuando para dentro, pelas portas abertas, a mistura de ar do mar salgado e o picante perfume, é todo o lembrete de que eu preciso. Ambos os aromas, porém, não dominam o meu perfume favorito no mundo, que está incorporado em cada fibra dos lençóis de algodão onde ela dormiu. Mas ela não está na cama.

Abrindo os olhos, a primeira coisa que vejo é um biscoito de gengibre, um pouco de ácido fólico e um copo de água. Eu sorrio, recolhendo os comprimidos e engolindo com a água, antes de mastigar meu caminho através do biscoito. Eu me remexo para a beirada da cama e não me preocupo com roupas íntimas ou roupas. Estamos sozinhas em uma praia deserta, e eu não esqueci o seu pedido para mim para descer para o café, assim como estou, todas as manhãs, só que agora eu posso, sem a preocupação com a chegada de Cathy.

Assim, levo minha forma nua para fora na parte principal da vila para buscar minha Senhora, mas depois de alguns momentos de busca, não há Senhora. Percebo que o voile das
portas da sala de estar, que levam à varanda, estão batendo com as rajadas de vento e de luz passando, então, eu luto meu caminho através do monte de material em movimento até que estou na varanda de madeira e tomo uma inspiração profunda de ar fresco. Perfeito. É cedo porque o sol está baixo, mas o calor é intenso, ligeiramente, enfraquecido pela brisa que está chicoteando meu cabelo todo no meu rosto. Eu luto para prendê-lo em um nó confuso e solto e uma vez que minha visão é clara, eu a vejo à distância. Ela está correndo, e está correndo em shorts soltos, sem camiseta, só um top, e sem tênis. Eu me inclino sobre a
balaustrada de madeira e feliz ao vê-la, chego mais e mais perto, sua estrutura musculosa brilhando sob o sol da manhã. Ela poderia ser uma miragem.
— Bom dia — eu pio quando ela está a poucos metros de distância, suando e realmente um pouco fora do ar. Isso é incomum. Ela é uma robô durante a execução, nunca mostrar qualquer sinal de esforço de fadiga ou mais.

Ela pega uma toalha que está estendida sobre uma grade e começa a esfregar-se em um sorriso.
— Bom dia, de fato. — Seus olhos percorrem a minha nudez, que está apenas um pouco escondida pelos postes, onde estou de pé atrás. — Como você se sente? — Eu dou um rápido pensamento e faço uma avaliação física, concluindo que eu me sinto perfeita. Eu não me sinto enjoada.

— Tudo bem.

— Bom — ela se aproxima do pavilhão e olha para mim. — Dê-me um beijo. — Eu me inclino e bico seus lábios, sua assinatura de seu cheiro está reforçada pelo suor limpo crivando é o corpo.

— Você está encharcada.

— Isso porque está foda de quente. — Ela se afasta. — Café da manhã? — Ela pede-a como uma pergunta, mas não quer dizer que seja como uma pergunta. Se eu disser que não, então, sem dúvida, eu resmungaria disso e possivelmente seria transportada para dentro e forçada a dar de comer.

— Eu vou fazer o café da manhã. — Eu começo a andar em toda a varanda, em direção ao nosso quarto.

— Aonde você vai? — Ela chama atrás de mim.

— Colocar algo sobre mim.

— Hey! — Ela grita, e dirijo-me a ver um rosto inundado com nojo. — Leve seu traseiro nu naquela cozinha, senhora.

— Desculpe-me? — Eu rio.

— Você já me ouviu. — Ela está olhando para mim com expectativa, me encorajando a desafiá-la.

Eu olho para a minha nudez e suspiro. Ela não vai fazer tais exigências quando estiver apta a estourar. Vou fazê-la desistir da comida dela, mas por agora, eu me sinto confortável na minha pele e ela está, claramente, confortável olhando para ela, então, eu refaço meus passos e entro na casa, via portas para a cozinha, recebendo um tapa rápido na bunda, enquanto, passo por Lo.

Se o nosso normal é, eu preparando e comendo o café da manhã com nós duas de bumbum nu, então eu amo o nosso normal. Se o nosso normal é de levar três horas para ficar pronto, porque nenhuma de nós pode manter suas mãos, longe uma da outra, então eu, realmente, amo o nosso normal. Se o nosso normal é me colocar em um vestido de verão e ser vista como se eu tivesse perdido totalmente a minha mente, então, eu não estou tão interessada em nosso normal.
— Pense novamente, senhora. — Ela vasculha através de minhas roupas, xingando e zombando para si mesma, enquanto ela avalia e joga de lado cada um dos meus vestidos de praia. — Você fez isso de propósito.

— Está quente. — Eu rio, de pé no centro da sala na minha lingerie de renda, observando como Lo, realmente, perde a sua própria mente.

— Mas Cristo, Camila!—Ela tem um macacão sem alça com shorts muito curtos.

— Você disse que eu tenho pernas bonitas. — Defendo.

— Sim, você tem a merda de beleza em tudo, mas isso não significa que eu quero que todo mundo saiba disso. — Ela atira o macacão de lado e pega um vestido longo preto, esvoaçante, com alças finas. — Meus olhos. — Afirma. — Apenas para os meus olhos.

— O que diabos está errado com você? — Eu arrebato o vestido das mãos. — Você estava muito bem com o vestido na festa de aniversário e os meus shorts jeans.

— Eu não estava muito bem, absolutamente. Eu fiz uma exceção, mas eu vi a forma como os homens estavam olhando para você.

Será que ela está me enrolando?
— Eu vejo como as mulheres olham para você!

— Sim, e você poderia imaginar como elas olhariam para mim se eu estivesse me empinando ao redor e metade nua?— Ela acena para o vestido. — Você pode usar isso.

— Você está muitas vezes sem camisa, só te top, se exibindo por aí. — Eu indico. — Você não me vê lutar rúgbi contra você no chão para esconder seu corpo. Ilumine-se!

— Não! — Ela grita.

Nossas caras feias estão em concorrência, mas a sua definitivamente tem a borda.
— Você é irracional. — Eu cuspo. — Eu usarei o que eu gosto. — Eu atiro o vestido preto para ela e recupero o meu rosa escuro, vestido de verão com frente única sem alças, vestindo-o e puxando-o para cima do meu corpo.

Ela observa-me, violentamente, arrancando o vestido.
— Por que você faz isso comigo? — Pergunta ela, impaciente.

— Porque não é razoável que você pense que pode ditar o meu guarda-roupa, é por isso. — Eu dou nó vestido atrás do meu pescoço e o aliso para baixo, ignorando o baixo e retumbante grunhido que emana da minha Senhora irracional. Eu nunca vou recuar sobre este ponto da nossa relação normal. — Não é tão ruim assim.

— Você está linda pra caralho. — Ela murmura, tristemente.

Eu sorrio e deslizar os pés no meu chinelo.
— Mas eu sou sua menina bonita, Lolo.

— Você é — Ela responde, calmamente.—Minha.

Eu tomo uma respiração calmante e chego a seu peito.
— Ninguém nunca vai me tirar de você. — Eu não sei quantas vezes eu tenho que lhe dizer. Eu sei que este é um medo, mas também sei que o seu problema é o exército de mulheres nuas que desfilaram ao redor dela nuas pela maior parte de sua vida. Ela não quer que os homens olhem para mim como se olham para as mulheres - a maneira que Lo olhou para as mulheres antes de mim.

— Eu sei —  ela suspira. — Mas é preciso escolher o vestido mais ínfimo do planeta porra?— Eu beijo sua bochecha.

— Você está exagerando.

— Eu não acho que esteja. — Ela resmunga, empurrando seu rosto em meus lábios. — Podemos nos comprometer?

— Compromisso como? — eu pergunto. Ela se agacha e pega um casaco de lã, e eu começo balançando a cabeça. — De jeito nenhum, Jauregui. Eu vou desmaiar.— Fazendo um ponto, ridiculamente, acima do topo de demonstrar sua exasperação, ela deixa cair e se levanta de sua posição de cócoras.

— Tudo bem, mas eu não vou ser responsabilizada se algum imbecil olhar se engraçando para você. — Eu fico olhando para ela um pouco perplexa quando ela está na minha frente, olhando toda fresca e gostosa em seu short e camiseta branca Ralph Lauren polo, estilo de Laur.

— Eu tenho que lidar com os olhares engraçadinhos que você recebe, diariamente. — Ela sorri.

— Sim, e você passa por eles.

Eu rio e faço meu caminho fora da sala.
— Meu ritual de atropelamento é um pouco mais suave do que o seu.