Lucélia Taker

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William

Após deixa-las conversando fui em busca de lenha, e alimentar meus poucos animais,...
Não havia muitos vegetais para o consumo,. Limpei o celeiro como pude, e andei pela redondezas em busca de lenha, mais por conta da neve a madeira molhada daria trabalho para fazer brasa.

Coloquei as madeiras atrás da porta da cozinha, e experimentei o que havia na panela, ou eu realmente estava faminto, ou essa comida parecia divina.
Agnes entrou gritando.

Agnes- Não esta pronto tio, larga de ser faminto.
A olhei com as sombracelhas arqueadas, indiguinado, pela sua falta de educação, para falar assim comigo, dentro da minha casa.
- Olha menina como falas comigo, sua pirralha, Ou eu te faço de comida para os lobos.
Lucélia entrava no recinto.
Lu- Ela é so uma criança irar aprender com o tempo.
Meus olhos se intercalaram, entre Lucélia e a mini diaba.
Eu peguei minha cachaça e me servi, enquanto as duas trocavam olhares cúmplice, aquilo estava começando a me irritar.
- O que foi desgraça, colocaram veneno na minha bebida?
Disse alto e grosso, minha paciência é zero.
Agnes se encolheu, com os olhos cheios de lagrimas sem fazer nenhum som,
Lu- Você esta lhe assustando .
- Ah pronto ,!!!  essa é minha casa, minhas regras.
Lucélia agarrou Agnes e a levou para o quarto, não demorou muito para que Lucélia service meu prato de comida que parecia delicioso.

- Eu não me importo que sua irmã fique, apenas não a quero no meu espaço, em meu caminho.
Ela assentou com a cabeça.
- Eu não gosto de comer com os outros me olhando, sirva-se.
Lu- Eu comerei depois com Agnes.
A minha pouca sanidade, estava acabando, meu sossego, as coisas não estavam indo de acordo, como planejei.
Soquei, a mesa de madeira nervoso.
- Seu marido sou EUUUUU... Não essa pirralha, eu a deixei que ficasse, poderia ao menos me agradar, ou no primeiro dia da primaveira eu a devolvo para o rei, ou quem quiser.
Lucélia se levantou e se serviu jantou em silêncio, sem dirigir seu olhar a mim, acabou e de cabeça baixa ficou.
Ótimo agora até parece que sou realmente um monstro. Eu iria até repetir o almoço, mais perdi a fome. Sem muita paciência eu me retirei e fui para o celeiro, não demorei muito por lá pois não havia muito o que fazer, eu costumava passar os meus dias bebendo cachaça, e olhando minha propriedade para ver se algum animal passasse pelos meus olhos eu o atingiriam com minha espingarda.
Sem fazer barulho eu rodiei a casa escultando um choro baixo.
Agnes- Eu escutei tata, ele quer que eu va embora.
Lu- Não minha querida, ele so esta com ciumes de você. Fica calma eu não vou deixar te levar daqui.
Agnes- Descupa Tata.
Lu- Querida não chore alto, aqui é não é tão ruim como você imagina, aqui tem fartura de comida, e você ficará perto de mim, eu vou te proteger eu prometo.

Escutando isso eu fico admirado com Lucélia, se eu tivesse um irmão ou irmã que me protegesse, na minha época de criança.
Não sei se eu seria um bom pai, não gosto de criança, de barulho. Nem sei porque esse pensamento se depender de mim, Lucélia jamais será mãe.
Não vale a pena por uma criança no meu mundo sombrio.
Nem sei porque eu aceitei esse casamento.
Minha cabeça pertubava- se com lembranças que eu achei ter esquecido.
Eu não queria ficar dentro de casa, a simples presença delas me fazia sentir coisas estranhas..
Mais se eu ficar aqui fora nesse frio, so a cachaça não será o suficiente. A ideia de ficar no celeiro com os animais, parece uma boa, porém eu sei que so quero ficar lá, por causa da presença delas. E isso me frustra..
Depois de várias respirações profundas eu entrei, na cozinha eu sentia o cheiro de pão, e vapor quente que vinha do forno ,
"A ultima vez que comi pão quente minha mãe ainda era viva, "
Eu ouvi um gritinho agudo que vinha da sala, era Agnes com medo da historia que Lucélia contava enfrente a lareira, com um cobertor em seus braços.