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Willy

Ainda havia muito gelo, o que me facilitaria para esconder as armadilhas, essa época e a melhor para se caçar. Depois de tudo demarcado , fui ao lago para ver se era possivel quebrar a densa camada de gelo.
O que não demorou foi perceber que o gelo demoraria muito para ser quebrado apenas com uma pedra já que sair de casa e esqueci a ferramenta necessária para me ajudar nessa ocasião, frustrado em ter que comer mais um dia de pão, meu sub'conciente me lembrou " se não fosse Lucélia, talvez nem resistisse a esse inverno apenas com cachaça."

O caminho de volta para casa parecia mais demorado,  talvez era a minha esperança de pegar minha ferramenta e voltar, não conseguiria ficar em paz até que eu pescasse meu salmão.

Algo que não deveria acontecer, aconteceu,  eu abaixei a guarda, pois eu trupiquei em uma pedra o que significa que eu estava desatento.
Tomando novamente minha postura de caçador podia avaliar melhor o ambiente em que estava, pois havia pegadas de cavalos e normalmente não havia pessoas aqui no alto da minha montanha,o que fez com que um arrepio na minha espinha lembrasse de Lucélia e a menina sozinhas em casa.

- Droga!!!!.

Em passos rápidos voltava em direção para minha casa, já pude ouvir o barulho de cavalos certamente eram os soldados do rei.
Se acharem a menina eu nada poderei fazer para impedir de levá-la, terei sorte se deixarem minha Lucélia em paz.
"Minha Lucélia" meu sub' consciente me alertou me vi sorrindo,

Não muito longe pude ver uma cena que mexeu comigo mas do que eu imaginava .Havia quatro cavalos amarrados e um homem tocando no rosto da minha mulher, e eu não ouvia gritos da menina. Se fossem conhecidos e ela deixasse tamanha intimidade com um homem, eu a ensinarei o que é ser casada com um Homem como eu.

Suponho que a mais homens dentro da minha casa por mais que minha mente fervilha em atacá-lo e decepar sua mão e tocar no que é meu, não poderei agir com a cabeça quente. Pude ver Lucélia acertando uma bofetada para fugir dê um toque tão íntimo e foi igualmente agredida pelos soldado que caiu no chão.
Seu grito entrou pelos meus ouvidos acertando diretamente meu coração aquilo não ficaria impune eles pagariam com sangue o vi a pegando pelos cabelos e a colocando de pé, seu rosto estava muito próximo dela e logo outros três soldados saíram da minha casa com uma peça de roupa que seria de Agnes eu não poderia agir agora seriam quatro contra um, devo usar a sabedoria para atacar no momento certo, eles gritaram com ela, E a jogaram no chão, um dos Soldados se abaixou na altura dela, depois e saiu acompanhado de seus soldados assim eu os segui de longe.
Não muito longe da minha casa eles iriam me esperar para me atacar para que eu não fosse um imprevisto em seu caminho mal sabia eles que eu escutava seus planos e já tinha os meus em andamento.
Ninguém me atacaria em meu território e sairia vivo.
O que parecia ser o chefe mandou dois de seus soldados de volta para casa para observar quando eu chegasse, enquanto os outros dois pegariam lenha para passar a noite fria.

Para minha sorte algum animal caiu em uma das minhas armadilhas pois escutei o grito do animal agonizando os soldados se assustaram o que parecia ser chefe mandou o quê o outro fosse verificar que ele ficaria no local a sua espera, para mim esse chefe não passaria de um covarde colocando os outros em frente de batalha sozinho pois se fosse um animal selvagem como um urso ou uma pantera facilmente os pegaria já que não são acostumados a enfrentar esses animais, assim que um dos Soldados saiu à procura do som agonizante eu precisava pensar rápido não havia armas para poder matar apenas meu arco e flecha é um punhal certamente meu arco não me ajudaria Então como um animal feroz pronto para atacar sua presa me rastejei sobre a Mata o mais próximo que conseguir sem fazer barulho, e eu peguei desprevenido agachado para fazer suas necessidades, ( por isso o covarde mandou o outro sozinho para ter privacidade) como um animal indefeso eu passei a faca sobre seu pescoço, não queria matá-lo tão rapidamente pois ele bateu em minha mulher, mas não poderia torturá-lo por muito tempo pois logo seu outro amigo voltaria.
Eu arrastei enquanto sangrava para longe dali,o mais próximo de minhas armadilhas, se eu não pegasse um dos Soldados, certamente com o cheiro de sangue eu pegaria uma de minhas presas,  não poderei demorar preciso voltar para matar os outros e poder voltar para casa em paz. O Deixei agonizando, talvez ate sirva de alimento para os animais.
Voltei cobrindo os rastros sangue o máximo que pude, mais chegando perto de onde estava ja pude ouvir seu amigo chegando perto, não fui capaz de tampar todo o sangue , o que deixou o soldado em alerta. Como um animal acuado, ele olhava para todos os lados,...ele recolheu seu cavalo e amarrou o outro para o seguir de volta a minha casa.
Eu não poderia permiti que ele avisasse outros.
Com pedras eu assustei os cavalos , o que o deixou mais apavorado. Escutei ele dizer.
.... - Sinto muito, mais você servira dê distração para essa fera, que so você escuta.
Ele cortou a corda que levava o cavalo e saiu galopando.
Assim que não o ouvi peguei o cavalo e amarei perto de um pinheiro, esse cavalo pode ser útil no futuro.
Segui em direçao a minha casa sabendo, irei encontrar mais 3 soldados.
Mais para minha surpresa bem longe de vista eu vi 2 deles seus cavalos estavam amarrados não muito próximo, precisava de um plano para separa-los, antes que o terceiro  os encontre e diga o que aconteceu.

Gente Du céu que sufoco hein!!!!
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20/09/ 2022

Lucélia TakerOnde histórias criam vida. Descubra agora