Violet Johnson é uma mulher de 23 anos, advogada, divertida, inteligente, atenciosa e competitiva. Ela tem a sua carreira como prioridade, tanto que nunca se relacionou com um homem, se apaixonou uma vez e não deseja repetir esse evento traumático...
- É oficial. – Comecei a falar assim que Lyanna abriu a porta, depois do banho e de vestir um pijama eu fui até o apartamento de Natalie. – Vou morrer virgem, será que tenho um passe pro céu por minha vida sofrida? – Entrei no apartamento fechando a porta atrás de mim.
- Vocês não transaram? – Ela perguntou rindo.
- Não. – Me joguei no sofá. – Foi um desastre e eu continuo com lacre. – Pobre Xeronlay. – Mas, pelo menos eu dei algumas risadas.
- Me conta o que aconteceu. – Se jogou ao meu lado no sofá.
Respirei fundo e comecei a contar a ela tudo que aconteceu, como ele era ruim e eu imaginei que um homem ruim a esse nível com o oral e com os dedos não tinha como ser bom com o resto, então contei como eu fiz para mandar ele embora.
- Você tem que estar brincando. – Ela falou quase convulcionando de tanto rir.
Depois de tantoa anos ela aimda duvida de mim.
- Não estou, cada palavra é verdade. – Falei e ela riu ainda mais.
- Você é maluca Violet Johnson. – Sua voz saiu entrecortada pelo riso.
- Achei que já que a noite estava arruinada eu podia ao menos rir disso depois. – Dei de ombros.
- Uma pena que já passe de meia noite, Tulipa ia amar saber disso.
- Podemos passar na casa deles antes do trabalho amanhã. – Sugeri.
- Ótima ideia. – Depois de mais uma risada ela me olhou séria. – Mas tirando tudo isso você está bem? – Mexeu nos cabelos roxos.
- Estou sim, não vou negar, foi muito frustrante me preparar para esse momento e não acontecer de novo, mas eu supero. – Dei de ombros, estou acortumada ao desastre.
Uma vez eu tinha marcado com um cara e já estávamos quase nos finalmente quando eu recebi uma ligação da minha mãe, minha vozinha tinha acabado de morrer, outra vez sai com o cara decidida que ia ser ele e a esposa dele apareceu no restaurante, me pediu desculpa pelo transtorno e saiu arrastando ele e dando sapatadas, na terceira vez estávamos a caminho do hotel quando ouvi um acidente na nossa frente e então hoje, se isso não for sinal de que Deus quer a minha castidade eu não sei o que é.
- Violet querida. – Passou a mão em meu ombro. – Vai acontecer na hora certa.
- As vezes eu acho que a hora certa passou pra mim e eu não vi, esperei demais. – Reclamei.
- Não fala isso, apenas não se pressione a fazer isso com qualquer um, afinal de contas você sempre disse que desejava que sua primeira vez não fosse algo traumático. – Ela me abraçou.
- Você tem razão. – A abracei de volta. – Eu vou só focar novamente no meu trabalho e em viver bem a minha vida. – Falei decidida.
- Isso é ótimo. – Se afastou um pouco. – Que tal um chocolate quente pra animar?
- Você realmente sabe como me animar. – Sorri.
Ela foi até o quarto voltou de lá com o celular, o notebook, uma coberta, um travesseiro e dois sacos de snaks, a ajudei a levar as coisas de volta para o nosso apartamento, depois de guardar tudo fomos para a cozinha, eu comia um pouco do salgadinho que trouxe enquanto ela fazia o chocolate quente
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