Violet...
Tem duas semanas que eu saí do hospital, ainda estou com a tipoia no braço, pois a cicatrização leva um tempo para ser concluída de forma segura, o ferimento ainda dói um pouco quando movimento muito, já o ferimento da barriga, é apenas uma cicatriz para a minha memória.
Desde que saí do hospital estou morando com Tyler, ele não me deixou voltar para o apartamento, me convencendo a morar com ele logo de cara, o anel de família está em meu dedo, curiosamente sua pedra é um rubi, da minha cor preferida, ele é muito bonito, uma pedra mediana em um corte quadrado, pequenos diamantes enfeitando as laterais do anel, ele é muito bonito e eu já estou acostumada a tê-lo sempre em meu dedo.
Estamos esperado eu ficar melhor para começarmos a procurar uma casa, segundo Tyler precisamos ter uma casa para acolher nossa criança, ele até se ofereceu para escolher sozinho já que eu ainda estou me recuperando, mas eu conheço a peça, pelo tamanho de seu apartamento ele iria escolher uma casa três vezes o tamanho que precisamos, sabe, uma daquelas com 15 quartos.
Estou morrendo de tédio de ficar em casa, na primeira semana ela trabalhou de casa, mais para me fazer companhia do que para se recuperar, porém, agora estou só, embora todos me façam companhia e a senhora Anne – diarista que Tyler acabou contratando para a semana toda – esteja sempre comigo, me sinto sozinha e frustrada por estar longe do trabalho, em alguns momentos dos dias eu trabalho de casa, mesmo sobre protestos de Tyler e dos meus médicos, apenas por uma hora ou um pouco mais, o suficiente para não enlouquecer de vez.
O julgamento foi adiado e acontecerá na próxima semana, estou indignada por não poder participar depois de tudo que eu fiz, do tanto que eu trabalhei, ainda estou tentando convencer Tyler a deixar eu ir, já estarei bem melhor.
Embora Tyler tenha quase certeza que o nosso “assalto” foi orquestrado por Serena Hemingway não temos prova alguma, tudo pareceu apenas uma coincidência, o outro envolvido está preso, mas nada confessou além do que disse antes e o caso foi encerrado.
- Vi. – Tyler chamou minha atenção. – Minha bruxinha, chegamos. – Ele já estava fora do carro com a minha porta aberta. – O que tanto você pensava?
- Apenas estava pensando em como está a nossa vida. – Falei saindo do carro com a sua ajuda. – Tanta coisa mudou ultimamente.
- Sim. – Ele sorriu. – Agora temos um bebê. – Colocou uma mão em meu abdômen que ainda não apresenta sinais de gravidez.
Hoje nós vamos fazer a primeira ultrassonografia para ver o bebê melhor, a doutora Montgomery preferiu esperar um pouco para fazer o exame mesmo eu já tendo idade gestacional para isso porque eu tinha passado por uma cirurgia recentemente e estava sentindo muitas dores quando sai do hospital, além do mais todos os sinais estavam bem.
- Vamos, a doutora Montgomery nos aguarda. – Falei começando a andar.
- Estou ansioso para ver nosso bebê. – Ele estava animado.
- Você sabe que ele ainda vai ser somente um pontinho né?
- Mas é o nosso pontinho.
Sorri começando a caminhar, entramos no hospital e fomos atendidos na recepção, uma enfermeira me levou para fazer os exames de sangue, eu odeio aquela merda, dói como o inferno, mas a necessário, Tyler me levou na cafeteria para comer depois dos exames que eu tinha de fazer em jejum. Cerca de vinte minutos depois a médica nos recebeu seu consultório.
- Como você se sente Violet?
- Entediada de ficar sem fazer nada em casa. – Falei e ela riu. – Com mais sono e fome que o normal, mas fora isso tudo bem.
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Atados pelo Destino - Meu Clichê (Livro 5)
RomanceViolet Johnson é uma mulher de 23 anos, advogada, divertida, inteligente, atenciosa e competitiva. Ela tem a sua carreira como prioridade, tanto que nunca se relacionou com um homem, se apaixonou uma vez e não deseja repetir esse evento traumático...